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A Penetração Mercantil Asiática e os Estados Moçambicanos

Por:   •  16/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.233 Palavras (5 Páginas)  •  11.772 Visualizações

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                                                        Disciplina: História  

Tema: A penetração Mercantil Asiática e os Estados Moçambicanos

 

12ᵃ Classe                                 Turma: « A1 »                     Sala:11

Nomes:

Isabel Adriano Tuvane ________________Nº38

Miriamo João  ______________________Nº53                                                           

               

                                                         Docente: Alfredo Nhavene

Matola, Março de 2018

Índice

Introdução        2

A penetração mercantil asiática e os estados moçambicanos        3

A penetração mercantil asiática (século IX-XVI)        3

A penetração Árabe – presa        4

Os factores da penetração: geográficos, técnicos, económicos e ideológicos        5

Factores geográficos ou naturais        5

Factores técnicos        6

Factores económicos        6

Factores ideológicos        6

Conclusão        7

Bibliografia        8


Introdução

Neste presente trabalho iremos abordar sobre a penetração mercantil asiática, onde iremos falar dos factores da penetração geográfica, técnicas, económicas e ideológicos.


A penetração mercantil asiática e os estados moçambicanos

A penetração mercantil asiática (século IX-XVI)

 

Antes do século XVI, o comercio no oceano indico era controlado pelos muçulmanos. No sub-continente asiático as suas actividades eram dominantes ao longo da costa de Malabar ate baixo calicut. A indicação mais antiga acerca de Sofala encontra-se em Al-Masudi, viajante árabe do século X. A principal mercadoria era ouro e marfim.

Em meados do século XII, comerciantes da indonésia juntaram-se aos árabes. Comerciando com os povos do litoral e trocando os seus produtos orientais por ouro, marfim, pele de leopardo, carcaça de tartaruga ,âmbar cinzento e alguns escravos.

Não era, contudo, o domínio territorial que pretendiam mais o desenvolvimento do comércio. Tornou-se, por isso, importante para eles, o controle dos pontos da costa mais ricos ou que serviam para o escoamento dos produtos do interior. O trafico intensifica-se no século XIII, altura em que comerciantes de Guzurate, Coromondel, Maalabar e bengala, passaram a dominar grande parte das rotas comerciais do oceano indico, que atingiu o se apogeu no século XV. Nas vésperas da chegada dos portugueses, Pode-se pois dizer que a costa oriental de África era visitada (pelo menos desde os primeiros séculos da nossa era), por navegadores indonésios que mantinham, já no primeiro milénio, relações regulares com a arábia do sul, pérsia, índia e Malaca, contactos estes favorecidos pelo regime das monções do oceano indico.

Sofala terá sido fundada pela dinastia persa dos sassânidas por volta do século VI. A indicação mais antiga de Sofala encontra-se nos relatos de viajantes e comerciantes árabes ( al-mussude e ibn shahriyar). Porem, a actividade mercantil na costa do norte de Moçambique iniciou-se por volta dos séculos IX e X, muito antes da chegada dos europeus nos finais do século XV.

A penetração Árabe – presa

Moçambique foi desde sempre um país rico em diversidade cultural. Há centenas de anos, tal como acontece hoje em dia, o território foi palco de intercâmbio entre povos oriundos de várias partes do Mundo com povos aqui sediados. Dentre os primeiros povos que estabelecem contactos com povos de Moçambique contam-se os árabes de Pérsia, ou seja, do Golfo Pérsico.

[pic 1]

Os árabes são um povo originário da Península Arábica ou das régias vizinhas.

No mapa pode-se observar a Península Arábica e Moçambique. A proximidade entre os dois territórios é evidente e o transporte mais favorável era por marítima. Na actualidade, distingue-se o mapa político do geográfico da península. No entanto, a diferença entre os dois não é muita. O mapa político apenas retira ao mapa geográfica parte actual Iraque. A fronteira geográfica a norte da península é o rio Eufrates.

Como qualquer outro povo do mundo antigo, os árabes não se constituíam como uma unidade composta do ponto de vista étnico, político e linguístico. A base da construirão do povo árabe - persa esta, sem duvida, numa grande unidade espiritual, cimentada fundamente pela religião, o Islão.

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