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A Revolução Francesa

Por:   •  26/7/2019  •  Resenha  •  895 Palavras (4 Páginas)  •  226 Visualizações

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Segundo a análise do autor Furet sobre a Rev. francesa, há varias revoluções em andamento e possuem atores sociais heterogêneos, como burgueses, aristocratas, camponeses e trabalhadores urbanos, refutando assim a ideia de uma Rev. Burguesa.  A revolução foi tao significativa que é o evento que marca a transição da Idade moderna para a idade contemporânea, pois a política e ideologia que marcaram a contemporaneidade são frutos da revolução francesa.

A pirâmide social da frança era constituída por 3 estados: 1 estado, composto pelo alto Clero, que são os bispos, cônegos de origem nobre que desfrutava dos luxos da Corte. O baixo Clero era constituídos por sacerdotes, componentes da Igreja oriundos da classe pobre. O 2 estado era formado pela nobreza, que eram famílias abastadas, os reis, duques, etc. A base da sociedade era formada pelos pequenos e grandes burgueses, camponeses e trabalhadores urbanos. Desse modo, o 3 estado era o único a pagar impostos e não detinham o direito politico, e que por sua vez, bancava os exorbitantes luxos da aristocracia feudal.

Ao longo do sec xviii, a frança havia perdido mercados, colônias e uma crise financeira devido a participação na guerra dos EUA. Porém, o país ainda possuia uma monarquia que detinha um poder absoluto sobre a sociedade e economia, e que usufruía dos luxos e banquetes sem economizar em detrimento das classes populares. A agricultura, maior fonte de renda do estado absolutista, estava em crise devido ao atraso técnico, más colheitas e que resultava na incapacidade de competir com a Inglaterra em plena revolução industrial. Esses fatores promoveram uma crise politica da monarquia, que necessitava de reformas para se manter.

1 fase Por conseguinte, antes da eclosão da revolução, a frança emergiu em crises politicas e as reformas propostas pelso ministros para modernizar o Estado eram barradas pela aristrocracia que defendiam seus privilegios. O historiador Soboul caracteriza essa revolta da aristocracia como um “prefacio”a revolução francesa. A monarquia convocou a Assembleia dos Notaveis para aprovar as reformas administrativas, estabelecer igualdade tributaria e impulsionar a produção. Contudo, seus membros resistiram as reformas. O Parlamento é convocado, mas sem êxito, sob a justificativa de se oporem a centralização e excessos da realeza. Assim, é convocado os Estados gerais, que era um órgão politico, onde as decisões eram votadas pelos 3 estados.

2 fase Em 1789, os representantes do 3 Estado exigiam que o voto fosse por cada pessoa para obterem maioria nas votações, mas a aristocracia foi contra. Exigiam tambem a fomulaçao de uma constituição que limitaria o poder da realeza. Á mando do rei, clero e nobreza aliam-se ao 3 Estado e proclamam a Assembleia Nacional Constituinte. Indignados com as propostas de reforma, e temendo perderem seu poder e seus privilégios, o monarca e a nobreza tentam obstruir os trabalhos da Assembleia. Essa tentativa gerou uma efervescência social, que saem as ruas em defesa das reformas, invade castelos e toma a Bastilha – prisão parisiense, símbolo do regime absolutista – em busca de armas, em 14 de julho de 1789. Encurralado, o rei é obrigado a abolir antigos direitos feudais que pesavam sobre os camponeses. O último ato da Assembleia Constituinte foi a promulgação da Constituição de 1791, que transformou a monarquia absolutista em uma monarquia parlamentarista, isto é, o poder foi dividido em executivo, legislativo e judiciário.

3 fase Republica jacobina – Consolidam-se assim 2 grupos que possuíam visões distitntas sobre o rumo da revolução: girondinos, defendem mudanças moderadas e os jacobinos, que defendem a ampliação das mudanças de forma radical. Durante esse período, as garantias civis foram suspensas e o governo revolucionário utilizou a guilhotina como instrumento de coerção, sendo considerada a fase mais sangrenta. Na visão de Hobsbawm, o discurso e as práticas políticas dos jacobinos eram utópicos, pois as diferenças econômicas continuaram, e o poder político baseado no terror e na guilhotina não foi capaz de promover a igualdade.

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