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A Revolução Francesa

Por:   •  19/10/2015  •  Resenha  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  722 Visualizações

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Escola Estadual de Ensino Médio Westfália[pic 1]

REVOLUÇÃO FRANCESA

Jenifer Sofia Wahlbrinck

Westfália, setembro de 2014.

Jenifer Sofia Wahlbrinck

REVOLUÇÃO FRANCESA

        Ensaio Monográfico da disciplina de         Seminário Integrado, do 1º ano A1 do         Ensino Médio Politécnico, da Escola         Estadual de Ensino Médio Westfália.

        

        Orientador: Prof.ª: Márcia Andreia

     Welter Krindges.

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO

Liberdade, igualdade e fraternidade foram os princípios da Revolução Francesa.

A Revolução Francesa foi um movimento político que se desenvolveu entre 1789 e 1799 na França e provocou grandes transformações políticas e sociais nesse país. Contou com a participação de vários grupos sociais, desde burgueses até populações pobres das cidades, pequenos produtores e comerciantes e camponeses explorados pela servidão.

Por sua repercussão no mundo ocidental, a Revolução Francesa costuma ser considerada por muitos historiadores o marco do fim da Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea.

  1. CRISE DO ANTIGO REGIME

Em 1789, a França era o país mais populoso da Europa Ocidental, com aproximadamente 25 milhões de habitantes. Como sociedade típica do Antigo Regime, sua população estava dividida em três estados: o clero, a nobreza e o restante da população.

Desde meados do século XVIII, a economia francesa apresentava sinais de crise em vários setores. Problemas climáticos como secas e inundações agravavam o setor de alimentos que não estava mais atendendo a demanda de modo satisfatório. A maioria da população, nas cidades e nos campos, enfrentava situação de miséria e fome.

A indústria têxtil também passava por grandes dificuldades devido à concorrência dos tecidos ingleses, que invadiram o mercado interno da França.

E, também, as despesas do Estado eram muito superiores às receitas do tesouro público. Essa situação foi agravada pelas guerras em que o país se envolveu na Europa e na América.

Ao final de um longo processo, a estrutura do Antigo Regime foi destruída, e os privilégios da nobreza, extintos. O lugar dos nobres passou a ser ocupado pela burguesia, que adquiriu os privilégios por meio do poder econômico.

  1. MARCHA DA REVOLUÇÃO

O processo revolucionário francês, que durou cerca de dez anos, foi complexo e contraditório, pois havia muitas divisões e conflitos entre os sujeitos históricos que dele participara.

3.1 A revolta aristocrática 

Para contornar a crise econômica, Luís XVI pretendia promover ampla reforma tributária. Se não fosse possível cobrar mais tributos do terceiro estado, teria de cobrar impostos da nobreza e do clero.

Sentindo-se ameaçados, a nobreza e o clero pressionaram o rei a convocar a Assembléia dos Estados Gerais, que era uma instituição parlamentar antiga, participavam dela os três estados, seu sistema de votação era feito por estado, ou seja, cabia um voto para cada ordem. Assim, clero e nobreza, unidos, teriam sempre dois votos contra um do terceiro estado, embora a Assembléia não tivesse poder de decisão.

3.1.1 Assembléia Nacional Constituinte

Na abertura da Assembléia dos Estados Gerais, iniciou-se o conflito entre a nobreza e o clero e o terceiro estado. A nobreza e o clero queriam continuar a votar os projetos pelo sistema tradicional. O terceiro estado, exigia que a votação fosse realizada de forma individual.

Apoiados pelo rei, os representantes da nobreza e do clero recusaram a proposta do terceiro estado, e o impasse paralisou o trabalho. Revoltados, os representantes do terceiro estado se proclamaram Assembléia Nacional e afirmaram o princípio da soberania nacional contra a monarquia absoluta de direito divino.

O rei reagiu ordenando o fechamento da sala onde se reuniam os representantes do terceiro estado. Estando a sala fechada, transferiram-se para um salão de jogos do palácio. Nesse local improvisado, proclamaram-se em Assembléia Nacional Constituinte.

A Assembléia Nacional Constituinte também se viu forçada a tomar medidas imediatas de alcance popular, para acalmas os ânimos dos grupos revolucionários que agiam por toda a França, massacrando nobres e tomando seus bens.

Assim, em 1789, a Assembléia Nacional Constituinte decretou o fim dos direitos senhoriais sobre os camponeses e dos privilégios do clero e da nobreza, exigindo o regime feudal na França.

3.1.2 Monarquia constitucional

Em 1791, foi concluída a primeira Constituição da França, elaborada pelos membros da Assembléia Nacional Constituinte. A nação francesa tornava-se uma monarquia constitucional, na qual o rei perdia os poderes absolutos do Antigo Regime.

        O rei Luís XVI, descontente com a perda do poder, conspirava contra a revolução, fazendo contatos com nobres emigrados e com os monarcas da Áustria e Prússia, que também se sentiam ameaçados  com o processo da Revolução Francesa. O objetivo era organizar um exército que invadisse a França e restabelecesse a monarquia absolutista.

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