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A Revolução para Marx e Engels

Por:   •  6/6/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.122 Palavras (5 Páginas)  •  177 Visualizações

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UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná[pic 1]

Campus de Jacarezinho

Curso: História -  Disciplina: Fundamentos de Ensino de História

Docente: Dr. Flávio Massami M. Rockstadter

    Segundo Bimestre – junho de 2018

                              Discentes: Gabriela Brito da Silva, Bruna de Oliveira Silva,

                              Daniele Schaolz de Moura Bueno, Kaique Brugnari,

        Bárbara M. M. Gomes de Oliveira, Samuel dos Santos Quintino,

                           Kátia Silene de Souza Silva, Helenice Barbosa Cleto.

Revolução para Marx e Engels

O primeiro contato que temos com o termo revolução foi esboçado por Karl Marx e Friedrich Engels em A ideologia Alemã (1845-1846), onde a ideia básica era que de acordo com cada época histórica e baseado nos modos de produção de determinada classe social, a revolução no seu estado mais simplificado era basicamente a mudança de um modo de produção para o outro. Mudanças que seriam provocadas por uma convergência de conflitos entre velhas instituições e as novas forças produtivas que lutam pela liberdade.

Marx e Engels se aprofundaram bastante no tema revolução, refletindo sobre a revolução passada, presente e as futuras na Europa moderna, em 1843, Marx iniciou um estudo sobre as revoluções, sendo elas a inglesa, francesa e norte americana, e classificou-as como revoluções burguesas ou seja lideradas pela burguesia e em busca da expansão de novas formas capitalistas.

Eles consideravam como regra geral que os movimentos deveriam ser muito mais complexos e lavados além do que era exigido pelos burgueses, para que sejam ultrapassado os limites interferindo assim de forma positiva no resultado final, outra característica destacada por eles e que a nova classe emergente denominada de proletariado, tinha em suas mãos o poder de reunir a massa e representar o povo contra a classe dominadora da época.

Em 1848-1849, Marx e Engels participaram da esquerda do movimento radical na Alemanha, e observando a revolta de dentro dela chegaram à conclusão de que estavam  indignados pois a hesitação e fraqueza tinham levado o movimento a ser derrotado , segundo Marx essa revolta foi provocada pela crise de 1847 e pelas consequências negativas da mesma, teve então a ideia complementar de que não haveria outra grande reforma se não ocorresse uma outra grande crise, pois só com o descontentamento geral, iria-se expandir um grande movimento revolucionário.

Outro tipo de revolução abordado é a comunista porem não poderia ter significado prático se não existissem condições materiais para sua concretização, isso quer dizer que o comunismo deveria de modo necessário e indispensável ser consecutivo ao capitalismo, e desta transição surgiria uma nova classe operaria que serviria para acabar com as divisões de classe. A ascensão do proletariado resultaria em uma transformação moral e social eliminando assim os vestígios do passado. Eles acreditavam que a uma grande transformação desse sistema não iria acontecer se a ideia de revolução fosse germinada isoladamente, somente se fosse implantada em várias nações industrial e simultaneamente.

Papel da burguesia como classe revolucionária

        Marx analisou e caracterizou a burguesia como classe revolucionária, pois ela foi capaz de revolucionar e mudar todo o sistema econômico e social da época.

Ao serem prejudicados com o sistema feudal onde os meios de produção eram escassos e limitados, havia imposições e regulamentos sobre o meio de acumulo do capital, onde essa atividade não era aceita pelo estado como forma de evitar que os burgueses se tornassem grandes capitalistas e o estado restringia a quantidade produzida e o número de funcionários permitidos em determinado local de trabalho.

Isso germinou o sentimento revolucionário na classe burguesa, assim a burguesia assumiu um papel revolucionário pois foi através dessa revolução a burguesia mudou a distribuição e a organização do modo de trabalho, as formas de propriedade no campo e no trabalho, desestabilizou uma classe dominante e assumiu o lugar dos antigos senhores.

Burguesia

Para Engels além de ser a classe dos grandes capitalistas e que detém quase exclusivamente a propriedade de todos os meios de consumo e das matérias primas e instrumentos (máquinas e fabricas) necessárias a sua produção.

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