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A Segunda Revolução Industrial

Por:   •  21/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  861 Palavras (4 Páginas)  •  341 Visualizações

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2° Revolução industrial

A) Período - Ocorreu no século 19 e a primeira metade do século 20

B) Local e envolvidos -Teve início nos EUA e seus envolvidos nas mudanças ocorridas foram a Inglaterra, França, Alemanha e Japão.

C) Principais pensadores - Por parte do proletariado (trabalhor): Saint-Simon e Fourier: Socialismo utópico, pregava o acordo entre burgueses e proletários para fundar uma sociedade mais justa e sem desigualdades. Marx e Engels: idealizaram o socialismo científico, que pregava a revolução, por parte do proletariado, do sistema de produção vigente, gerando uma reorganização racional do processo produtivo e da divisão da riqueza gerada por ele. Bakunin, Kropotkin e Proudhon: surgiu o anarquismo, os anarquistas acreditavam que era possível, após uma revolução armada, uma sociedade organizada na existência pacífica de seus membros, sem a submissão a um governo, onde não existira hierarquia e, portanto, sem miséria e desigualdades.

D) Principais inovações: técnica, ciência tecnologia e produção - Criação e uso de novas tecnologias como, por exemplo, veículos automotores e aviões (carros, ônibus, etc). - Houve também um significativo aperfeiçoamento nas tecnologias usadas nas máquinas industriais que se tornaram mais eficientes. -Sistemas de produção mais eficientes, resultando em maior produtividade com redução de custos como, por exemplo, o fordismo. - Uso do petróleo e energia elétrica como fontes de energia principais. - Avanços na área de telecomunicações como, por exemplo, telefone e rádio. - Invenção do cinema, do Raio X, da lâmpada elétrica e da geladeira.

 E) Relação com o capitalismo A partir da ascensão do sistema capitalista (industrialização, formação de mercados, bancos, comércios), ocorreu a ascensão de uma nova classe social: os operários, isto é, os trabalhadores das indústrias capitalistas. Consequentemente, surgiram as relações sociais entre donos das fábricas (exploradores) e trabalhadores das fábricas (explorados) que permearam o dia a dia das indústrias. Com o decorrer das décadas, o capitalismo foi agregando novas feições, a sociedade passou por crescentes transformações e, assim, os operários necessitavam articular novas formas de lutar por suas causas. Dessa maneira, surgiram os movimentos socialistas, a partir da organização dos trabalhadores.

F) Relação com as necessidades ou desejos Necessidades: Energia elétrica, transporte. Desejo: Aperfeiçoamento de maquinas para resultar uma maior produtividade e menos custos.

G) Impacto no trabalho/movimentos trabalhadores Os principais movimentos socialistas que surgiram no século XIX foram o anarquismo e o comunismo. Segundo as ideias anarquistas, os operários somente iriam melhorar as condições de vida se o Estado e todas as formas de poder fossem extintas. Os anarquistas acreditavam que toda forma de exploração dos seres humanos teria um fim a partir do momento em que a sociedade se organizasse sem autoridade, sem gestores, sem escola, sem polícia, ou seja, sem quaisquer outras instituições estatais. Para os comunistas, a situação de exploração capitalista acabaria somente quando os operários assumissem o poder estatal, ou seja, o controle do Estado. A partir daí, então, criariam novos valores sociais para aumentar a qualidade de vida da sociedade, acabando, dessa maneira, com a exploração capitalista. Surgiram também dois movimentos, os ludistas e os cartistas, que são fenômenos derivados das mudanças trazidas pela Primeira Revolução Industrial. Esses movimentos tinham um objetivo em comum: encontrar soluções para os problemas enfrentados pelos operários, principalmente o desemprego (decorrente da introdução nas fábricas de máquinas que substituíram diversas forças de trabalho humana). Tanto ludistas quanto cartistas reivindicavam, através de ações (como a quebra de maquinarias das indústrias), o retorno ao emprego dos trabalhadores desempregados. Tentando solucionar esse problema, o empresário norte-americano Henry Ford estabeleceu um eficiente modelo desenvolvido segundo as necessidades de expansão da indústria automobilística. Para tanto, concebeu a chamada linha de produção. Essa linha era composta por uma esteira rolante que movimentava o produto fabricado. A cada movimento, um operário desempenhava uma pequena parcela da montagem do produto industrial. Foi daí que surgiu o fordismo. Teve também o americano Frederick Taylor que criou o Taylorismo que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas indústrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada; ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho).

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