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ATPS HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

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Por:   •  28/5/2013  •  1.475 Palavras (6 Páginas)  •  1.040 Visualizações

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

SOMOS FEITOS DE TEMPO?

“A memória é a mente. Por isso, os desmemoriados são denominados sem mente.

A alma vivifica o corpo; o ânimo exerce a vontade;

Quando o conhecimento existe, é mente;

Quando recorda, é memória; quando julga o reto, é razão;

Quando espira, é espírito; quando sente, é sentido.”

Isidoro de Sevilha (c. 560-636), Etimologias, XI, 1, 13.

Nos tempos das sociedades pós-modernas um dos fenômenos mais trágicos é a ausência de memória, individual ou coletiva, hoje o homem é infeliz desmemoriado, há cerca de quarenta anos a pedagogia construtivista baniu a “decoreba” das escolas.

Na educação, decorar passou a ser sinônimo de ofensa, injuria e desqualificava o educador. Decorar significa “saber de cor”, saber=mente e cor=coração, amor pelo conhecimento.

“Sem memória não há história”

Discutiremos algumas questões relativas ao tema ‘História da Educação e da Pedagogia”, ao que diz respeito a idade média, descreveremos uma breve análise histórica de um tempo que colocou a memória como uma das funções da alma e fundamento do conhecimento.

O fundador da memória medieval e de certa forma, da idade média é Santo Agostinho. Segundo o Hiponense, a memória vive em um palácio, e é como ventre da alma, espécie de luz dos espaços temporais, Agostinho ainda entende que a memória guarda o que se aprende com a educação, pois se não fosse à memória o conhecimento da literatura, da dialética, por exemplo, seriam como o perfume, odor que afeta o olfato, mas que logo se desvanece no ar.

Agostinho destaca ainda a força retentiva da memória, sua capacidade de conservar e fazer recordar as imagens e sensações recebidas do mundo. E mais que isso: ele legou o mundo medieval a noção que a Santíssima Trindade deixara impressa na alma um reflexo de sua imagem através de seus três poderes: a memória, a inteligência e a vontade.

Com essa bela e sólida herança da antiguidade, a idade média legou ao ensino a necessidade de se saber de memória o que se aprendia. Nesse tempo saber era “saber de cor”, com o coração, adotando as admoestações de Quintiniano, e posteriormente, Marciano Capella, os mestres desejavam que seus alunos fixassem na mente tudo o que liam.

Os relatos dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares, pois mudanças em que vive a natureza humana, afeta não somente o homem em si, mas toda sociedade que o cerca, criando valores e crenças que podem mudar no decorrer dos acontecimentos de forma lenta e gradativa, conclui-se que todos os acontecimentos e fatos contribuem e marcam o seu lugar na história da humanidade.

“A origem da educação no Brasil- a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica.”

É importante relembrar:

Brasil: início da colonização e catequese

A educação estava sendo agente colonizador.

Brasil séc.XVII

Sendo uma sociedade agrária e escravista, não havia interesse pela educação, resultando em uma população de analfabetos.

Era pombalina

Persistia o analfabetismo e o ensino precário, que foi agravado com a expulsão dos jesuítas e pela democracia da reforma pombalina. Com educação a deriva, durante esse período do Brasil colônia, aumenta o fosso entre os letrados e a maioria da população analfabeta.

Com o Estado interferindo cada vez mais para estabelecer a escola elementar universal, leiga, obrigatória e gratuita finalmente no sec.XIX isso acontece, enfatizando a relação

entre bem estar social e educação, com isso veio o interesse

pelo ensino técnico ou aumento das disciplinas cientificas.

Na época do império no Brasil ainda não havia o que podia chamar de uma pedagogia que era irregular, precária, com poucos resultados, se não bastasse tudo isso, uma emenda a constituinte descentralizou o ensino, deixando que o Império promovesse e regulamentasse o ensino superior. Enquanto que as províncias são entregues a escola elementar e secundária, ou seja, a elite com educação promovida pelo poder central e o povo com educação feita pela província.

Já no sec. XX a pedagogia foi acrescida de mais disciplinas com era exigida desde a Idade Moderna.

Foram atribuídas psicologia, sociologia, economia linguística e antropologia no conteúdo a ser ensinado.

No sec.XVI a unidade cristã europeia se desfez com a reforma protestante.

Com a rápida repercussão das doutrinas protestantes de Calvino e Lutero , o catolicismo reagiu criando o concílio de Trento que além de se reformar internamente criou “armas” para combater os protestantes , foi criada a congregação Índice que proibia publicações de obras contra doutrina católica e trazia de volta o tribunal da Inquisição, perseguindo e condenando os infiéis a Igreja Católica Inácio Loyola criou em 1534 a Companhia de Jesus ,uma ordem religiosa com o objetivo de servir e de lutar pela Igreja Católica Apostólica Romana.

Os Jesuítas como soldados de Cristo com a catequese e a educação serviram a ação da Contrarreforma, compensando as perdas do Catolicismo na Europa convertendo a população nativa.

Jesuítas no Brasil

Os Jesuítas chegaram ao Brasil por volta de 1549, liderados por Manoel da Nóbrega que acompanhou Tomé de Sousa, governador geral.

Os Jesuítas buscavam a pacificação dos índios, e muitas vezes tiveram que confrontar diretamente com colonos, que viam os índios como mão de obra abundante.

Fundaram o primeiro colégio do Brasil em Salvador, chamado de Colégio do Menino de Jesus em São Vicente e em 1554, no planalto de Piratininga, ao redor do qual se desenvolveu a cidade de São Paulo.

Dos centros urbanos os jesuítas foram avançando

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