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Atps Pedagogia Historia Da Educação

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Por:   •  2/6/2013  •  3.632 Palavras (15 Páginas)  •  1.371 Visualizações

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Introdução

Percebe-se através desta pesquisa a dimensão da memória e como esta age através do tempo. Pode-se ter uma ideia do quanto esta memória passa a orientar por meio de todo um processo histórico. Vê-se ao longo dos tempos a importância da transmissão destas memórias, seja por meio da oralidade, maneira como os povos tribais, preservaram sua cultura, ou seja, por meio da escrita. E com todos os registros disponibilizados, podemos reler o presente, através das experiências vivenciadas no passado. Buscando as origens da educação brasileira, percebe-se, que o povo desde inicio sempre esteve subjugado por algum interesse exterior, a educação neste país estava sempre servindo á algum propósito, menos o de formar um povo para construir sua identidade.

Traçando a ordem cronológica da educação no Brasil, vê-se, que apesar dos jesuítas terem se instalado aqui para implantar uma religião, organizaram um sistema de ensino complexo e exemplar, e a expulsão dos mesmos, deixa uma grande lacuna, interrompendo a aquisição de em modelo de educação. E mostra que mesmo com todas as reformas e varias tentativas de se criar um sistema educacional que possa atender demanda do país, verifica-se que ainda esta engatinhando neste sentido.

Etapa 1: Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo

As experiências coletivas e a maneira como nós relacionamos, enfrentando nossos problemas pessoais, faz com que determinemos nossa cultura e a maneira como produzimos a nos mesmos, assim nos tornamos seres históricos. Procura-se sempre pensar o passado, pois através da compreensão deste é que vamos entender nosso presente e modificar nosso futuro.

Somos seres inseridos no tempo e como seres históricos que somos, fazemos parte de uma sociedade, que é transpassada pela educação, através de varias culturas e que constrói saberes e métodos próprios. Essas várias culturas estão mergulhadas em um contexto social, pois a historia não acontece de forma isolada e sim se encontra em um complexo historico-social, não podendo ser esta estudada separadamente.

Nesse contexto de tempo e historia, passamos por varias concepções, sendo que a preservação da memória nunca se apresenta a mesma ao longo do tempo, variando principalmente conforme a cultura a que este tempo age. A memória diz respeito a todas as lembranças e recordações. Através das imagens criadas, se reconstroem o passado, ajudando a construir a historia. E inserida neste contexto a educação atende a determinados objetivos, estes por sua vez corresponde à visão de homem e de mundo em cada tempo e espaço histórico.

Temos o conceito de tempo que se originou a partir do final da idade media e neste momento é que surge a ideia de progresso, e de evolução. Passando por este processo, a educação também evolui.

Se observarmos as comunidades tribais, o que mais se valorizava era contar sua historia por meio dos seus deuses onde prevalecia à interferência divina nas ações humanas, não se dando valor aos acontecimentos diários das comunidades, a maneira em que a educação se dava era por meio da espontaneidade, as crianças e os jovens observavam os mais velhos em suas atividades diárias aprendiam por imitação.

Entre os séculos V. A.C., desenvolve-se a educação clássica, que surge em Roma e na Grécia. Caracterizando na antiguidade suas raízes mais profundas presente no ocidente, tanto na pedagogia como na educação. Vê-se uma grande expansão dos modelos socioeducativos, que abrange tanto a Grécia como Roma, compondo assim a educação ocidental, fazendo nascer à reflexão anti-regulada, universal e rigorosa, que são encontrados pelo ideal de Paidéia, de uma formação humana focando a individualidade. A educação grega passou por quatro períodos; heroica, cívica, clássica/humanista e enciclopédica. A educação romana apresenta três períodos; heroico-patrícia, helênica e imperial, apesar de apresentarem pontos muitos parecidos, possuem pontos de divergência importante.

Com a revolução Cristã, ocorre uma reorganização da Paidéia, voltando-se para o sentido religioso; os processos educativos passam a ser ministrada dentro de instituições religiosas, a cultura escolar passa a se organizar em torno da mensagem cristão. O cristianismo alcança toda a Europa, temos a educação medieval, com a predominância das matérias abstratas, deixando de lado a educação intelectual e cientifica.

A inovação da tradição pedagógica e educacional se dá na Idade Média, influencia, separa, se contrapõe e ao mesmo tempo incorpora pensamentos a própria Modernidade.

Apresenta-se na Modernidade, a reorganização dos saberes. Por estabelecer transformações em todas as áreas de cunho social a Modernidade provocou uma ruptura com a Idade Média. A Idade Moderna foi definida como a Idade das Revoluções, legitimando as diferenças e definindo uma sociedade mais livre e mais coesa. Foi na Idade Moderna, que Marx e Weber, deixam claro os aspectos organizacionais do mundo moderno, que centralizam a eficiência no trabalho e o controle social. Kant, Hegel e Croce, destacam que a liberdade, o desenvolvimento criativo, da ênfase a uma era organizada que chega até os nossos dias, dando coesão e estrutura a nossa contemporaneidade, não sendo alterada nem pela Pós-Modernidade.

Croce destaca: fazer historia é sempre fazer historia contemporânea, pode-se destacar também que para fazer historia contemporânea, temos de reler o presente sobre o fundo do passado e de um passado reconstruído, inteiramente, em todas as suas possibilidades e ramificações, até mesmo nos seus silêncios, nos seus atalhos interrompidos.

Etapa 2: A origem da educação no Brasil- a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica

Quando os portugueses vieram para o Brasil, instauraram aqui um padrão de educação definidos pelos moldes europeus. O que não significa que os povos que já habitavam as terras brasileiras não possuíssem sua maneira própria de se fazer educação. Calcula-se que os nativos praticavam sua educação entre a sua população e é possível afirmar que esta não apresentava os moldes repressivos do padrão europeu. Por causa da expansão comercial, a única maneira encontrada por Dom João III de levar a monarquia a fazer parte da colonização, foi instaurando um governo geral no Brasil, e em 1549 Tomé de Sousa, chega a terras brasileiras como o Governador Geral, trazendo consigo os jesuítas, comandados por Manuel de Nóbrega. A missão conferida a eles por Dom João III, era a de converter os gentios:

“Porque a principal coisa que me moveu a mandar povoar as benditas

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