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Analise do livro de dadático

Por:   •  26/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.848 Palavras (8 Páginas)  •  852 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

JAILTON GONÇALVES SOUSA

ANÁLISE DO LIVRO DE DIDÁTICO

INDEPENDÊNCIA DOS PAÍSES AFRICANOS

O livro de didático a qual vou fazer esta análise é organizado em quinze capítulos com o título de História Global – Brasil e Geral / volume 3, publicado em 2010 pela editora Saraiva, e seu autor Gilberto Cotrim graduou-se professor em História pela USP – Universidade de São Paulo.

A análise deste texto refere-se ao 10º capítulo que se inicia na página 138 até página 153, tendo como título “Independências afro-asiáticas e conflitos árabe-israelenses”. Seu conteúdo está divido em introdução, tema e subtema, como o texto de introdução, Descolonização e Independência – A luta pela autonomia na África, na Ásia e na Oceania. E os conteúdos e seus subtema como Causas das independências (Movimentos emancipacionistas e nacionalistas, Crise econômica europeia, Consciência anticolonialista e anti-imperialista, Guerra Fria, Criação da ONU). Conferência de Bandung, Formas de ruptura (ruptura pacífica e ruptura violenta). Independências na Ásia – Os desdobramentos pós-coloniais, Independência da Índia (1947), Movimento de desobediência civil, Índia, Paquistão e Bangladesh. Independência da Indochina, Divisão do Vietnã (República Democrática do Vietnã, República do Vietnã), Guerra do Vietnã (1964-1975), Unificação do Vietnã. E os temas Independências da África – Os desdobramentos pós-coloniais, Colônias britânicas (África do Sul e Apartheid), Colônias francesas (Independência da Argélia), Colônias belgas (Repúblicas Democrática do Congo), Colônias portuguesas. E por fim temas como Conflito Árabe-Israelense – Alguns focos constantes de tensão militar, Criação de Israel (1948), Luta por um Estado palestino, é assim que se encontra organizado o capítulo deste livro.

O conteúdo a ser examinado se encontra entre as páginas 145 até a página 147, trata muito resumidamente sobre os assuntos referentes às independências na África. Mostra o que ocorreu na África durante os processos de independência nas colônias, tanto nas colônias inglesas, francesas, belgas e portuguesas. Segundo o autor luta pela autonomia nas localidades Ásia e na Oceania e principalmente na África que é o ponto principal de nossa análise, ocorreu por meio de movimentos emancipacionistas e nacionalistas em meio à crise econômica que tornou difícil a manutenção dessas colônias. E que esse tipo de colonização e domínio neocolonialista afetou muito as relações internas e de desenvolvimento socioeconômicas das sociedades africanas colonizadas.

No livro é tratado o tema da Conferência de Bandung que foi convocada e teve a participação dos lideres de várias nacionalidades (Indonésia, Índia, Birmânia – atual Mianmá, Ceilão – hoje Sri Lanka e Paquistão) poucos anos antes de suas independências e para o autor foi um marco importante na organização política desses países. No documento final da conferência foram firmados e destacados pontos importantes como a rejeição da divisão mundial pelos dois blocos econômicos, condenação do racismo e da corrida armamentista, proclamação do direito de autodeterminação política, reprovando o colonialismo e neocolonialismo e por fim a submissão impostas aos povos afro-asiáticas era uma negação aos direitos fundamentais dos homens. Este tema que é tão importante para o processo de independência não só do continente africano, mas também do continente asiático não teve muita importância no contexto deste livro, e foi pouco debatido pelo autor.

Mesmo depois desta conferência a maiorias dos povos africanos estavam submetidos à dominação colonial, e a ruptura se deu de forma pacifica, alcançada mediante acordos firmados com as metrópoles colonizadoras ou de forma violenta, obtida mediante confrontos armados entre as forças das metrópoles e tropas de libertação das colônias. Já a independência da África nas páginas seguinte começa tratando de como se deu esses desdobramentos de rupturas com o colonialismo europeu. Divido em subtema fala como foi à descolonização das colônias britânicas e que apesar de ter movimentos de independência, em geral esse desligamento foi pela via pacífica, no tópico seguinte o autor relata com foi após a descolonização na África do Sul, um assunto mais contemporâneo da história, o momento da história sul-africana vivenciando anos como regime de segregação racial (Apartheid) entre brancos descendentes de europeu e os negros ainda em luta pela independência plena de sua nação.

Ao lado do texto existe uma imagem de cartaz comemorativo a qual mostra fundo um sol amarelo e uma arvore com dois frutos em cada galho e também ao fundo a figura de cruzes e algumas sepulturas, talvez os dois frutos na árvore represente a união da etnia branca com etnia negra, e a sepulturas represente as pessoas que morreram por causa da intolerância étnica. No centro da gravura estão pessoas festejando a constituição que está sendo erguida ao alto com se fosse um sinal de vitória, pelo que pode se perceber as pessoas que festejam são de várias etnias. Também no centro da imagem um menino está sendo erguido sobre a cabeça das pessoas com a seguinte frase Bill of rights (Carta de Direitos) na camiseta e símbolo de uma balança logo a baixo talvez com significado de igualdade para todos. A bandeira da África do sul aparece na cena logo abaixo da Constituição um símbolo de nacionalismo e as suas cores se misturam com as cores das pessoas que estão na cena, talvez as várias cores da bandeira signifiquem as várias etnias no país até então dividido entre negros e brancos, e agora estão festejando e unidos por uma única Constituição, no rodapé deste cartaz está as palavras One law for one nation que significa Uma lei para uma nação.

Na página 146 uma foto histórica para a África do sul e todo o mundo, Nelson Mandela o primeiro presidente negro eleito depois de passar vários anos na prisão por lutar contra o regime de segregação do país, erguendo as mãos para o alto com o até então presidente Frederik de Klerk e último presidente branco, sinal de demonstração de nova África do Sul unida independentemente da cor da pele.

No próximo tópico o autor vai tratar sobre a independência das colônias francesas como Camarões, Senegal, Madagáscar, Costa do Marfim e Mauritânia todas elas tiveram seus processos de independência pacificamente em meados de 1960 estavam todos libertas do processo

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