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Análise da evolução política europeia

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Por:   •  28/8/2014  •  Tese  •  1.691 Palavras (7 Páginas)  •  161 Visualizações

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1-Analise a evolução política europeia no século XIX relacionando os seguintes fatores: formação dos Estados Constitucionais representativos, nacionalismo, matrizes ideológicas e participação dos trabalhadores.

Primeiramente, o Estado constitucional tinha bases na Constituição reguladora tanto de toda a sua organização como da relação com os cidadãos e tendente à limitação do poder com um governo representativo em que se opera uma dissociação entre a titularidade e o exercício do poder, radicado no povo, na nação, e sendo este conferido a governantes eleitos.

O estado constitucional surge como liberal, exibindo-se como Estado burguês, em que a burguesia tenta conquistar o poder político e econômico.

Nele há o realce das liberdades jurídicas do indivíduo, como a liberdade contratual; a absolutização da propriedade privada a par das liberdades. (a abolição da escravatura, a transformação do Direito e do processo penal, progressiva supressão dos privilégios de nascimento)

Introduziram-se a liberdade política, a liberdade-autonomia e liberdade-participação, a acrescer à liberdade civil.

Graças ao advento das Revoluções na Inglaterra e da Revolução Francesa que trouxeram profundas modificações em todas as áreas do conhecimento humano, mas principalmente na economia e na política, notamos também grande salto que deu os direitos humanos. Assim, diz-se um Estado Liberal (estado constitucional) aquele onde a presença estatal na economia, como regente desta, é meramente figurativa.

Na década de 20 do século XIX, quando se instituiu uma grande onda revolucionária que atingiu países como a Grécia, Itália, Portugal e Alemanha. Com maior liberdade de expressão o mundo ocidental ainda pagaria muito pelas conquistas liberais, e o primeiro grande sinal veio com o advento das Revoluções de 1848 e culminaria com o início da Primeira Grande Guerra no ano de 1914.

A crise do Estado pode ser verificada, principalmente nas primeiras décadas do século XX. Hobsbawm alude que nos vinte anos de enfraquecimento do liberalismo nem um único regime que pudesse ser chamado de liberal democrático foi derrubado pela esquerda. Segundo ele, o perigo vinha exclusivamente da direita. E essa direita representava não apenas uma ameaça ao governo constitucional e representativo, mas uma ameaça ideológica à civilização liberal como tal e um movimento potencialmente mundial, para o qual o rótulo de fascismo é ao mesmo tempo insuficiente mas não inteiramente irrelevante.

O Constitucionalismo moderno, marcado por direitos sociais teve enorme contraponto com os monarcas absolutistas, e estes com os ideais burgueses que almejavam poder econômico e político.

Com as revoluções inglesas e a francesa, o Constitucionalismo passou a ser realidade na Europa.

Não obstante à carência de um modelo ideal de constituição há que se reconhecer que num primeiro momento houve a afirmação da ideia de um Estado de direito, do princípio de uma democracia representativa.

Depois da derrota da revolucionária França, outras grandes forças tentaram restaurar a situação existente antes de 1789. Em 1815, no Congresso de Viena, as maiores forças da Europa se organizaram para produzir um pacífico equilíbrio de poder entre os impérios depois das Guerras Napoleônicas.

Entretanto, houve a propagação de movimentos revolucionários, em que a classe média foi profundamente influenciada pelos ideais de democracia da Revolução Francesa, as classes baixas começaram a ser influenciadas pelas ideias socialistas, comunistas e anarquistas e a preferência dos novos capitalistas era o liberalismo.

Uma nova onda de instabilidade veio da formação de diversos movimentos nacionalistas buscando uma unidade nacional e a liberação do domínio estrangeiro. Como resultado, o período entre 1815 e 1871 foi palco de um grande número de conflitos e guerras de independência

Chamado de nacionalismo revolucionário socializante, ou até mesmo socialista, e anti-imperialista, surge na Europa, contrário ao imperialismo, tinha como uma ideologia anti-imperialista original, também influenciou o pensamento dos latino-americanos que souberam apreender dos europeus aquilo que fosse interessante e útil, desenvolvendo, no Novo Mundo, uma prática e uma luta anticolonialista, a qual se desenvolveu na ação e no discurso de homens tais como “Tiradentes”, San Martín ou Garibaldi.

. Mesmo que a maioria dos revolucionários tenham sido derrotados, muitos estados europeus tornaram-se monarquias constitucionais, e em 1871 Alemanha e Itália se desenvolveram em estados-nação. Foi no século XIX também que se observou o Império Britânico emergir como o primeiro poder global do mundo devido, em grande parte, à Revolução Industrial e a vitória nas Guerras Napoleônicas.

Neste período trata-se muito da consciência política, quem era apto ou não a exercer seus direitos políticos.

Os movimentos nacionalistas assumiram caráter contraditório, em alguns países, como na França, ele se inclinou para esquerda, em busca de uma sociedade liberal, democrática. Em outras regiões, ele foi aristocrático, feudal e religioso, pois visava restaurar a ordem social e política do antigo regime.

O nacionalismo teve uma relação direta com as classes sociais e o desenvolvimento do capitalismo. Em relação ao movimento operário, o nacionalismo embasou críticas políticas ao Estado Burguês de terminando a criação de novas ideologias como o socialismo e o anarquismo

A partir de 1870 que renasce na França o movimento operário, servindo de modelo para os trabalhadores de outros países. A primeira União Sindical é fundada em 1872.

A social-democracia surgiu em fins do século XIX e início do século XX por partidários do marxismo que acreditavam que a transição para uma sociedade socialista poderia ocorrer sem revoluções, mas por meio de uma evolução democrática. A ideologia social-democrata prega uma gradual reforma legislativa do sistema capitalista a fim de torná-lo mais igualitário. A corrente social-democrata foi a principal ideologia de partido à época da sua criação.

A fundação do SPD (Partido Social Democrata) alemão ocorre no Congresso de Ghota, que depois sofrerá severas críticas por parte de Marx.

Em 1882 surge o Partido Operário Italiano. Na Espanha, em 1888, é criado o Partido Socialista Espanhol e em 1898 a social democracia russa. Outro acontecimento importante em fins do século XIX para o movimento operário é a Segunda Internacional (1889).

Essa emergência dos partidos operários

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