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Artes e Indústria no Brasil Colônia

Por:   •  31/5/2017  •  Resenha  •  1.816 Palavras (8 Páginas)  •  204 Visualizações

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Nome: Daniel da Silva Schneider

Turma: 2 EMAN

Data de entrega: 13 de março de 2017.

Nacionalismo Desenvolvimentista de Vargas

        do mercado norte americano.
        O café era o carro chefe do comércio exterior brasileiro, porém analisando quadro 1 , podemos perceber a queda na exportação dessa commodities e o crescimento modesto de outras culturas como o algodão por exemplo, exportado principalmente para a Alemanha.
        O governo de Getúlio Vargas ao mesmo tempo em que sustentava a atividade cafeeira, tentava mudar o foco para a indústria, iniciando uma Era Protecionista , consolidando o crescimento acelerado da atividade industrial como a era do milagre econômico.
        Vários fatores contribuiram para o crescimento industrial dentre eles a crise de 29 que favoreceu a substituição de produtos importados pelos nacionais, os incentivos governamentais e os grupos de indústrias organizados defendendo seus interesses.
        O governo contribuiu para o fortalecimento da indústria nacional regulando a taxa de câmbio e impondo uma restrição de importação de máquinas que fizessem concorrência com as fábricas já existentes aqui, as quais foram facilmente ampliadas para atender a nova demanda. Outras vantagens para o desenvolvimento da indústria brasileira foi o crédito farto oriundo do Branco do Brasil, a implantação das leis trabalhistas com a regulamentação do trabalho e da organização sindical e instituição da previdência social.
Os industriais tiveram maiores chances de participar nas decisões do congresso ao se reunirem em uma organização corporativa de industria.
A gestão de Getulio Vargas ubvestiu em infra-estrutura para melhor desenvolver a industria nacional e pririzou tres setores fundamentais para o crescimento de um país, o setor petrolifero, siderurgia e hidreletrica.
Estes setores eram estratégicos para a retomada do crescimento economico apos a crise e a reestruturação institucional do novo Estado.
O governo teve que ser energico no enfrentamento de interesses de empresas estrangeiras as quais dominavam o fornecimeno e a determinação de preços do petroleo, isso peocupava inclusive os militares, que consideravam questão de segurança nacional. A gestão de Getulio tirou o Brasil de uma época de uso de lenha e bagaço de cona como fonte energica nas fabricas para a era de uso de fontes derivadas de petroleo, inaugurando 25 refinarias de petroleo importado, entre estas se destacaram as refinarias Matarazzo e Ipiranga em São Paulo e a refinaria Uruguaiana no Rio Grande do Sul.
Empresarios se organizaram para extrair petroleo na Bahia mas Vargas estatizou essa atividade, permitindo apenas o refino, mas não houve interessados em montar um por que de refino pelo alto custo, então o país continuou dependente de petroleo importado ae que em 1938 foi criado o Conselho Nacional do Petroleo (CNP), sob as ordem de Gem.Morta Brarbosa, que desejavam que essa atividade fosse explorada pela iniciativa privada. Mas o Gen. perdeu essa disputa quando por ocasião de I Congresso Brasileiro de economia, Roberto Simonsen, um grande industrial paulista ligado à Fiesp, sugeriu que a atividade petrolifera poderia ter a participaçao de 60% de capital nacional e 40% de capital estrangeiro.
Com o inicio do periodo do pos-guerra e a retomada das atividades, houve uma escassez de petrileio e seus derivados para a industria e aviação, o que provocou uma corrente em defesa da estatização toral do petroleo. Com o lema "O petroleo é nosso", a sociedade, juntamente com policos e militares conseguiram aprivar a criação de um imposto único sobre subprodutos de petroleo, o que permitiu a criação da Petrobrás em 1953, que manopolizou a exploração para as companhias estrangeiras.
A siderurgia também era outra preocupação do Governo Vargas. Um grande projeto de criação de uma companhia siderurgia nacional vinha sendo planejada por politicos, academicos, engenheiros, empresarios e militares.
O Brasil nessa epocam apesar de ter grandes jazidas de minerio era muto dependente de produtos de aço importados o que era produzido aqui era apenas peças para ferrovias, maquinas agricolas e algum material militar, feitos por pequenas fundições.
A partir de 1920, começaram a surgir pequenas siderurgias como a Dedini em São Paulo, a Aço Paulista e Belgo Mineira, que mudou sua planta para monlevade (MG) em 1940 e se tornar a maior siderurgia da America Latina. Ainda apos estas a siderurgica de Barra Mansa(RJ), a siderurgica Barbará e a aços Vilhares(SP).
Outro projeto promissor foi o da siderurgia Aços Especiais Itabira do americano Percival Farquhar e associados, porem esse empreendimento passou para o controle do Bando do Brasil, devido os altos emprestimos para custear sua construção.
A Segunda Guerra Mundial criou uma grande demanda por minerio de ferro, a produção nacional não dava conta de atender os setores de construção civil, metalurgia, ferrovias e industria naval. Foi então fundada em 1992 a companhia Vale do Rio, mas os militares queriam um projeto ainda maior, pois vislumbravam mercados internacionais como o norte americano que estava aberto e disposto a colaborar com a constrição de uma siderurgia, sobretudo apos o ataque a Pearl Marbor.
O governo de Vargas soube barganhar com as necessidades do governo americano, em troca de investimento ofereceu minerio de ferro e bases militares no nordeste, estrategicos para os Estados Unidos. Esses investimentos, da ordem de 45 milhoes de dolares serviram para a construção da Companhia siderurgica nacional em Volta Redonda(RJ), iniciada em 1941. Por ter sido construida durante a guerra, a CSN enfrentou dificuldades para receber equipamentos importados dos Estados Unidos, pois a rota dos navios era atacada constrantemente pelos alemães, sua inauguração ocorreu 5 anos apos o inicio da contrução e em 1948 funcionava com produção total.
A partir desse periodo, na decada de 50, com investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Economico(BNDE), a siderurgia nacional se desenvolve rapidamente, inaugurando novas companhias como a Belgo-Mineira, a Mannesmann, a Usiminas e a Cisopa, que reunidas com pequenas siderurgicas privadas, colocaram o Brasil na posição de maior fabricante de aço da America Latina.
Assim como nos setores petrolifero e siderurgico, o setor de energia estava estagnada no Brasil. A maior parte das residencia ainda dependia de lampioes e lenha para iluminação e aquecimento, as fabricas eram dependetes de geradores e estavam em fraco crescimento. Esse crescimento da industrialização apos a crise aumetava a demanda por energia eletrica, num ritimo que a expansão energética não conseguia acompanhar. O que se percebe no quadro é o aumento do uso de combustiveis liquidos e redução do isp dos solidos, representando a eficacia do setor petrolifero em oferecer uma fonte energica mais barata e continua para a industria. Como aunda estava se desenvolvendo, a matriz energitica do país, provavelmente fornecia uma energia cara e constantes racionamentos, isso explica sua baixa utilização em relação aos combustiveis solidos e liquidos.
Foi mais uma peleja do governo Getulio Vargas em estabelecer um sistema hidreletrico como matriz energética para a industrias, sendo necessario que parte dos pagamentos as companhias eltricas fosse realizado em ouro pelo estado para atrair o interesse desses investidores internacionais, garantindo sua rentabilidade.
O setor eletrico, explirado até então por pequenos centrais termicos e  hidreletricas chamaram a atenção de duas companhias estrangeiras, a canadense Light e a americana Ainforp. Ambas vislumbraram no Brasil um mercado com grande potencial de expansão, por isso foram comprando pequenas empresas de eletricidade e assim dominaram o setor trazendo grande dor de cabeça a gestão de Vargas, que se achava refém dessas duas grandes companhias até que em 1933 o ministro da fazenda Osvaldo Aranha emitiu um decreto iliminando a clausula ouro, impedindo que as companhias de energia aumentassem as tarifas e por consequencia a inflação
O governo ainda teria muitos embates com essas - concessoes- de energia, que deitavam e rolavam, aoriveitando o fato de não existir nenhum orgão regulador forte enstituido no Brasil. Apenas um grupo de tenentes era dedicado a se tornar o "calcanhar de Aquiles" das companhias de energia, exigindo a criação do Codigo de aguas e da Constituição de 1934, para regulamentar o direito de uso dos recursos hidricos.
A grande "sacada" do governo foi passar o poder de concessão dos estados para a união e substutuir o método de calculo de reajuste das tarifas eletricas, do custo historico pelo custo do serviço, que obrigaria as concessoria à revelar o ganho real. Essas por sua vez ao abrirem suas contabilidades se mantiveram a energia sem reajuste. Mas essas atitude do governo de "manter as rédeas curtas" das concessiaria de energia foi um "tiro no pé", pois ao verem seus lucros diminuir, ambas deixaram de investir na espansão da geração de energia, provocando racionamentos e obrigando o governo a assumir a produção de energia.
A exemplo dos Estados e da Russia, que implantaram hidreletricas de grande porte, o governo Vargas se engajou na politica energetica e depois de alguns vais e vens criou em 1945 a companhia Hidreletrica do são Francisco, encarregada de gerir a construção e operação a Hidreletrica de Paulo Afonso, a maior hidreletrica do Brasil até então.
O sistema financeiro do Brasil é constituido a partir de 1920 com a consolidação do sistema bancario, que começa a se estruturar partindo de bancos estaduais como o banco do Estado de São Paulo/ Banespa, Banco do Estado do Paraná, do Rio Grande do Sul e alguns privados como o banco do comercio e industria de São Paulo e o Provina do Rio Grande do Sul, além de bancos estrangeiros que operavam no pais.
O grande propulsor para o desenvolvimento do sistema financeiro brasileiro foi o cultivo e exportação de cafe, onde produtos buscaram crédito nas casas comissarias, que eram um tipo de  financeira que por sua vez buscava credito nos bancos.
No quadro 7 podemos notar a redução da atuação dos bancos privados estrangeiros e o aumento da participação dos bancos nacionais em especial o Banco do Brasil e alguns bancos estaduais. Isso se deve à influencia governamental no sistema de concessão de credito rural e industrial. Essa influencia tem o intuito de preparar terreno para a instutiução de um Banco Central no Brasil, atravez da politica de realimentação financeira dos bancos privados pelo Banco do Brasil, que por sua vez foi a instituição que mais se mostrou contra a criação do Banco Central em 1965.
O governo Vargas foi atuante tambem com relação as companhias de seguro estrangeiras que aqui operavam, criando mecanismos de regulação contra a expatriação de diversas e fundando em 1939 o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) que centralizou toda atividade de seguro brasileiro no exterior.

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