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As Economias Agrícolas das Civilizações do Regadio

Por:   •  29/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  651 Palavras (3 Páginas)  •  86 Visualizações

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As Economias Agrícolas das Civilizações do Regadio

Mesopotâmia

Com o surgimento da agricultura, os homens foram levados a trabalhar em grupo e a irem em busca de locais que fossem propícios às novas atividades. Desta forma, começaram a nascer civilizações nos lados de grandes rios, pois apesar da ajuda dos fertilizantes, eles necessitavam que a água chegasse em locais mais distantes. Com isso, tornou-se necessário um poder que coordenasse todos esses trabalhos, sendo organizados Estados burocratizados e teocretizados que variam conforme o caso. A Mesopotâmia, civilização que foi desenvolvida entre os rios Tigre e Eufrates, onde atualmente pertence ao Iraque.

O sistema econômico da Mesopotâmia era mais liberal, onde o Estado estava mais limitado à segurança apesar de intervir em alguns assuntos como: código de Hamurabi (determinação de preços), manutenção de obras públicas e fazendo respeitar a propriedade privada e o direito de livre contratação.

Em relação a agricultura, o solo mesopotamico era de certa maneira umedecido, mas não por conta das chuvas (que eram raras), e sim pelos canais de água que eram feitos para a irrigação. Com exceção da irrigação, as outras técnicas não eram muito evoluídas, sendo utilizadas como força motriz a força humana e animal. As terras estavam divididas entre o Estado, os templos e proprietários particulares. Nas áreas do estado trabalhavam servidores públicos, as particulares eram divididas e de responsabilidade de seus donos e os templos eram onde ficavam granjas, estábulos, celeiros, oficinas e mercados.

O artesanato era uma atividade complementar que envolvia boa parte da população urbana, livre e escrava. As matérias primas principais eram de origem vegetal e animal, alguns exemplos de produtos artesanais são a cerveja,que era feita com cevada, cadeiras e cestos com palha, e os laticínios com o leite.

O comércio era ativo nas cidades, onde existiam bazares muito parecidos com os de hoje que vendiam mantimentos para a população. Vale lembrar que o escravo também era uma mercadoria naquela época, onde se era escravo por nascimento, dívida, guerra ou negação da sua família. O comércio exterior também era relevante, sendo responsável por abastecer o que faltava na mesopotâmia, como madeira, pedras e metais. A moeda era através da troca de mercadorias e matérias primas, como a cevada.

Egito

O Egito era uma das civilizações mais estáveis daquela época, sendo considerado um estado até o domínio dos Persas quando perdeu sua autonomia.

A civilização egípcia era completamente dependente do seu rio, o Rio Nilo, sem ele não haveria vida ali. Com isso houve uma centralização política por conta da necessidade das obras de irrigação para manter a sociedade, o que acabou gerando uma estatização da economia em que não havia espaço para iniciativa individual. O comércio acabou sendo uma atividade secundária deixando o Egito sempre no seu modo primitivo. Mesmo com a maior preocupação serem os mantimentos do faraó e da classe mais alta, a população tinha uma vida relativamente farta mesmo nas camadas mais baixas da população.

Como o Rio Nilo era o centro daquela civilização, automaticamente, tudo girava em torno dela, agricultura,

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