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Avaliação de História dos Grandes Conflitos Mundiais

Por:   •  22/11/2017  •  Resenha  •  2.462 Palavras (10 Páginas)  •  344 Visualizações

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AV1 de História dos Grandes Conflitos Mundiais ----------- Docente:  Daniel Vainfas

Discente: Daniel Freitag Martins - - - - - - - - DRE: 116136098

Afirmativa 5

“A Guerra do Ópio deve ser entendida pela questão comercial britânica, a necessidade econômica da conquista de novos mercados para os produtos ingleses no século XIX, as questões políticas envolvendo a China e a Europa tiveram pouco peso na decisão Inglesa de iniciar o conflito”.

No texto, “Honor in Opium? The british declaration of War on China (1839 -1840)”, Melancon mostra que a visão de que foi uma guerra econômica está presente, porém por trás disso, existem decisões políticas internas que influenciam na decisão da guerra, principalmente por parte do Chanceler Palmerston e do Ministério Melbourne.

A remoção do monopólio da Companhia das Índias Orientais, em 1834, aumentou a força dos comerciantes e dos fabricantes, trabalhando em conjunto, eles facilmente convenceram o governo britânico a usar a força em seu nome, pois a Inglaterra precisava de prata que era a moeda internacional da época, todos estavam tentando quebrar as restrições do governo chinês ao comércio europeu, conhecido como o sistema Canton, queriam abrir a China como um mercado para os novos produtos industriais britânicos. Comerciantes europeus, principalmente britânicos, importaram o ópio da Índia para armazéns flutuantes de Lintin, uma pequena ilha no golfo de Cantão, onde eles venderam para contrabandistas chineses.

A crise do ópio começou em 1837, quando as autoridades chinesas interromperam o contrabando ao queimar os barcos (chineses) usados para levar o ópio a terra dos armazéns flutuantes, logo, o contrabando passou a ser feito pelos próprios britânicos. Simultaneamente, comerciantes britânicos no leste aumentaram suas vendas ilegais na China de ópio cultivado na Índia que gerou receita para o governo da Índia e pagou pelo chá chinês, uma mercadoria altamente estimada na Grã-Bretanha. Nesse caso, com a economia estagnada pela falta de prata, a China viu uma oportunidade ao capturar todo o ópio que chegava à ilha e inclusive fez um bloqueio à mesma, visando acabar com o contrabando. Elliot chegou ao cantão de Macau e anunciou que ele havia vindo para proteger interesses britânicos, os comerciantes concordaram em dar o ópio, com valor de £ 2 milhões, a seu cuidado, depois que ele contou que precisava do ópio para o "serviço do governo britânico" e prometeu que o governo os compensaria por qualquer perda.

A Grã-Bretanha tinha nessa época algumas ameaças ao seu comércio: Em 1838, os franceses impuseram um bloqueio naval ao México, algo que impediu as exportações mexicanas e consequentemente impediu o pagamento de dívidas do México para com a Grã-Bretanha, nesse caso, o ministério não fez nada. Palmerston teve a ideia de enviar uma frota britânica para ficar entre a frota francesa e San Juan no México, para com que os franceses negociassem com os mexicanos antes que uma guerra pudesse ocorrer, porém o ministério Melbourne recusou com medo de tudo isso se tornar uma guerra europeia.

Ocorreu também, o fechamento por parte da França de Buenos Aires por uma mudança no recrutamento do exército, quando o governo argentino declarou que após três anos de residência um estrangeiro torna-se automaticamente um cidadão argentino. A França não queria que os franceses lutassem pela Argentina e como a Inglaterra era dona do comércio do Rio da Prata, isso a afetou. Porém, Melbourne não podia fazer nada para com a França, pois precisava da ajuda dela para impedir a expansão russa e conter a rebelião de Mehemet, que deu ao tsar, Nicholas I, a oportunidade de ampliar a influência da Rússia sobre o Império Otomano. Com isso o governo britânico, que já estava em colapso, começou a ser criticado por não defender a honra do próprio país.

A crise política no parlamento, dificuldades políticas e sociais generalizadas no país, fornecem o contexto para a decisão de ir à guerra. Em vez de comércio e finanças, a questão da honra baseia a decisão. A honra definia a credibilidade que o governo poderia ter para com seu povo.

Com uma balança comercial deficitária, um bloqueio de recebimento de dívidas, uma crise política com uma base aliada e a oposição se juntando contra o Ministério e uma dívida pela qual não podia pagar, a Inglaterra viu na guerra do ópio uma oportunidade, uma oportunidade de usar a força para ampliar seu comércio, e deixar sua base comercial estabilizada.

O comércio foi realmente muito importante nesse contexto, porém a política foi fundamental para que tudo ocorresse e estava sempre correlacionada fosse com as ações de Melbourne ou do Palmerston.

Afirmativa 1

A Guerra dos 30 Anos foi um conflito religioso que marcou a consolidação dos Estados europeus, servindo como marco do surgimento de um mundo no qual a autonomia territorial do Estado era a regra política, em oposição a um mundo anterior no qual essa função era ocupada pela denominação religiosa.

O autor começa explicitando as perdas notórias da Europa Central na Guerra dos Trinta anos. Cita como exemplo a Alemnha que teve perda maciça de população, gado e colheita e que em alguns locais nem mesmo a segunda guerra mundial viria a superar em número e proporção de mortos a Guerra dos Trinta anos

A Guerra dos Trinta Anos foi, por um lado, uma guerra civil alemã, entre regiões que queriam autonomia diante do poder imperial e outras que sustentavam o Império, cuja capital estava em Viena. Por outro, foi um conflito internacional entre os defensores católicos do imperador austríaco do Sacro Império Romano Germânico aliado a seu parente espanhol, Felipe III, ambos da dinastia Habsburgo, contra uma coligação protestante de principados alemães, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia e mais a católica França.

O Século XVII ficou marcado pela dilaceração de milhões na Guerra dos Trintas Anos e pela intolerância religiosa no âmbito do fortalecimento da inquisição. Mas foi também um século de mudança nas relações internacionais, a entrada da França católica ao lado dos protestantes e o fim da guerra sob o égide de Vestfália marcaram o inicio da priorização do Estado em detrimento de razões religiosas e encerrando as guerras entre nações por motivos religiosos no continente europeu.

A Guerra dos Trinta Anos não foi apenas uma Guerra entre nações, mas uma guerra civil Alemã. Além da distinção entre protestante e católico, entre os próprios principados da Alemanha ainda não unificada, existiam principados que desejavam a autonomia do Sacro Império e os legalistas que queriam não só permanecer sob o julgo do Sacro Imperador como queriam a verdadeira unificação dessa como unidade política.

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