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BRUXAS: FIGURAS DE PODER

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Por:   •  30/9/2014  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  514 Visualizações

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O texto de Paola Basso Menna Barreto Gomes Zordanrelata como a sociedade moderna era em relação às mulheres “diferentes” da época, e a visão da igreja católica/homens sobre elas, mas precisamente seu medo em relação a elas.

Em varias passagens é possível perceber o poder e a influência da igreja católica na idade média, todos que fizessem parte de outras religiões eram pessoas que faziam pacto com o demônio, e por isso pecadoras. Ao longo da história, as atitudes masculinas em relação à mulher, "segundo sexo" sempre foi contraditória oscilando da atração a repulsa, da admiração à hostilidade, do judaísmo bíblico e o classicismo grego de mostram regularmente esses sentimentos. “As bruxas eram aquelas que eram cujas praticas eram considerados crimes mais graves que a heresia” Parteira, curandeiras, viúvas solitárias, vizinhas indiscretas, mulheres, eram julgadas e condenadas como bruxas por exercerem profissões, por serem elas mesmas, ou até por levantarem o olhar perante um homem. Na Europa da época, havia a crença de que as bruxas e curandeiros eram auxiliados por entidades sobrenaturais conhecidos como espíritos familiares, que assumiam forma terrena, geralmente tendo a aparência de ambos os seres humanos ou animais. Elas costumeiramente viajavam para uma reunião noturna conhecida como sabá, onde adoravam o diabo, festejavam, e cometiam vários pecados. Elas ainda são condenadas pelo “pecado original” em que Eva teria supostamente seduzido Adão induzindo-o a provar do fruto proibido. São condenadas até pelos homens as desejarem, por supostamente seduzi-los, por levarem eles a querê-las. O sexo por ser considerado um pecado perante a igreja era mais uma “prova” que tinham sobre as chamadas “bruxas” da época O que demonstra certamente é que estas formas de inferioridade feminina serviam para manter a ordem social e colocar nelas a culpa de despertar sentimentos proibidos e pecaminosos nos homens, sentimentos estes puramente humanos, reprimidos pelo pecado. Diante da grandiosidade do tema, este pequeno estudo sobre a diabolização da mulher é o inicio do desdobramento de um tema com relevante importância para a história. As bruxas supostamente copulavam com o demônio, dormiam com ele, e faziam todo tipo de pacto com ele. Outra acusação eram as chamadas “poções” em que ela misturava diversos itens, entre eles asas de morcego ou recém-nascidos, em busca de poderes, como voar ou poder brincar com os elementos da natureza. Os processos de bruxaria tinham um considerável enfoque nos corpos das bruxas: elas eram desnudadas à procura de um sinal que as pudesse recriminar. Procurando essa marca, “a marca da bruxa” e/ou a “marca do diabo”, seus pelos eram rapados e todo seu corpo examinado e perscrutado. Agulhas eram fincadas em sua carne a fim de se detectar um ponto diabólico insensível. A maior parte das confissões era obtida depois de muitas sessões nas quais eram lhes imputados flagelos. Em máquinas como “a donzela de ferro” e os “bor-zeguins”, ou nas torturas sobre a água, no aquecimento dos pés e na introdução de ferros sob as unhas, a ré passava por tantos suplícios que acabava por admitir as sentenças elaboradas pelo inquisidor. A fome e privação de sono às quais eram submetidos os acusados de feitiçaria também rompiam “qualquer resistência”, a ponto de admitirem todas as atrocidades que lhes eram atribuídas.

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