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Biografia de Amadeo Bordiga

Por:   •  20/6/2017  •  Resenha  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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UFG – Faculdade de Educação – PPGE

Disciplina: Ler Gramsci para Pensar a Política e a Educação – Profa: Dra. Maria Margarida Machado

Goiânia, 18 de maio de 2017.

BIOGRAFIA: AMADEO BORDIGA


Samara Garcia Oliveira

Nasceu em 13 de junho de 1889 na cidade de Herculano, na Itália. O ambiente familiar foi essencial na formação do jovem revolucionário, o pai Orestes Piemonte era estudante de ciência agrícola, o tio paterno Jhon matemático e professor da Universidade de Pádua e seu avô materno foi um grande conspirador do Risorgimento. Conheceu o movimento socialista na escola por seu professor de física Calvi, e em 1910 se juntou ao partido socialista italiano. Formou-se em engenharia na Universidade Técnica de Nápoles em 1912, no mesmo ano fundou o círculo Karl Marx.

Após a Revolução Russa de Outubro de 1917, juntou-se ao movimento Comunista e formou a facção Comunista Abstencionista no interior do Partido Socialista, que se opunha à participação em eleições burguesas. Um ano depois (1918) colabora na fundação do Soviete de Napoles.

De 15 a 21 de Janeiro de 1921 participa do XVII Congresso do PSI defendendo a tese do grupo Imola (comunista pura) junto com Terracine e os delegados da IC. Ainda em Janeiro do mesmo ano juntamente com Gramsci cria o partido comunista tornado-se líder até 1923. Participa do II Congresso do partido e é responsável junto com Gramsci pelos informes sobre as questões agrárias e sindicais, além da tática estratégica do partido

 Em 1922 participa junto com Gramsci e Graziade da II Conferência da IC, após ocorre à fusão do PSI e

PCI. Em fevereiro de 1923 Bordiga é preso junto com muitos dirigentes regionais da PCI, do cárcere envia um comunicado à direção do partido criticando a fusão e pedindo o seu fim. Gramsci não concorda e recusa-se a assinar. Em agosto do mesmo ano se demite do comitê do PCI. Já em setembro é absolvido e solto.

Gramsci passa então a criticá-lo por sua posição de estrema esquerda.

Já em junho de 1924 é eleito, junto a Togliatti, para o Executivo da IC, em setembro o comitê central na figura de Gramsci apresenta no congresso regional a polêmica em relação às ideias de Bordiga.

Constitui o “comitê de entendimentos” em junho de 1925, o que desperta a polêmica proposta por Gramci e a crítica ao fracionismo. O comitê é dissolvido.

No ano de 1926  participa do Congresso clandestino de Lyon, onde a esquerda foi voto vencido por centristas alinhados em Moscou (Gramsci, Togliatti, Terracini, entre outros, haviam se aliado com o campo que foi emergindo o stalinista).

Imediatamente após o Congresso em Lyon, onde foram apresentadas as mais recentes teses de que a Esquerda Comunista foi capaz de escrever em defesa da Internacional, Bordiga participou do VI Executivo ampliado da IC, onde tentou uma última vez intervir em defesa dos princípios fundadores do que devia ser o partido mundial. No mesmo ano, ele foi preso e enviado para o exílio na  ilha de Ustica, onde Gramsci, também na mesma condição, ajudou-o a organizar a vida dos prisioneiros e constituir uma “escola do partido”. Gramsci se encarregava de dirigir a seção histórica literária e Bordiga da seção científica.

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