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Brasil Colonial

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Por:   •  31/8/2014  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  444 Visualizações

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INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL COLONIAL – IMPERIAL e REPUBLICANO

O período da permanência dos jesuítas no Brasil, que vai de 1549 a 1749, foi o de implementação dos estudos e a fundação dos primeiros colégios. A primeira escola oficial no país foi fundada em 1550, o Colégio dos Meninos de Jesus, deveria acompanhar os modelos educacionais de Lisboa. Os documentos dão conta de que sete meninos órfãos foram trazidos pela missão, para estudar nessa primeira instituição educacional. Em Salvador, a obra dos jesuítas seguiu para o Sul. Decorridas duas décadas, a Companhia era formada por cinco escolas de instrução elementar, localizadas em Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga; e três colégios, no Rio de Janeiro, em Pernambuco e na Bahia. Vê-se, pois, que em menos de 70 anos houve uma verdadeira proliferação de colégios da Companhia. Isso se deveu certamente ao bom êxito alcançado, mas não menos à necessidade premente de se oferecer boa educação à juventude da época, pois ainda existiam poucos colégios ou escolas para jovens. A criação dos colégios jesuíticos passou por diversas organizações. A primeira foram os colégios tipo residências, destinados aos meninos que seriam os futuros jesuítas. Esses residiam e estudavam no mesmo local e freqüentavam as universidades civis, para um maior controle dos futuros mandatários da doutrina e da fé cristã. A segunda é quando surgiram os colégios docentes para jesuítas, onde lá moram e ensinavam, fincando totalmente internos. No terceiro, esses colégios para docentes somente admitiam alunos seculares, tendo como professores os jesuítas. Na última fase, surgiram os colégios só para seculares, ou só para jesuítas, onde era dada uma formação séria e sólida para os futuros membros da Companhia. Os colégios próprios, só para jesuítas, os colégios para externos e também os seminários para o clero secular foram três iniciativas que surgiram desde cedo, para atender às necessidades da igreja e da Companhia. Quanto às universidades próprias, elas entraram um pouco mais tarde na cogitação de Santo Inácio e da Companhia. Toda ação pedagógica dos jesuítas foi marcada pelas formas dogmáticas de pensamento, contra o pensamento crítico. O ensinamento proposto pelos jesuítas era alheio ao interesse da Colônia, o que mais tarde vai determinar a sua expulsão pelo Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho, primeiro-ministro de D. José I, rei de Portugal.

Havia dois modelos de instrução: um para os indígenas, centrado na leitura, escrita e algumas operações, e outro para os filhos dos colonos, consistindo num ensino mais intelectualizado.

Além dos colégios, também foram criadas as casas de ensino, que tanto poderiam ser universidades como não. Paralelamente aos colégios superiores existiam colégios ou escolas inferiores, cuja finalidade era o cultivar as letras e adquirir conhecimentos, bem como a salvação das almas, o que era conseguido através do ensino e de outras atividades. Assim, quando os jesuítas deixaram o Brasil, à derrocada seguiu-se a fragmentação, calcada num ensino fraco, dividido entre outras ordens religiosas e a incipiente participação estatal. Posteriormente, ocorreu a restauração da Companhia de Jesus (agosto de 1814, através do Decreto do Papa Pio VII, "Solicitudo omnium Ecclesiarum"), sendo que os jesuítas voltaram a atuar na área educacional, utilizando o mesmo método bem-sucedido na fase inicial. Com esse retorno, novos colégios são erigidos e se reestruturam as universidades em todo o mundo.

INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO IMPÉRIO

No mesmo ano em 1807, quando Portugal é invadido pelas tropas francesas, a família real é obrigada a vir para o Brasil, provocando também uma reorganização administrativa em território colonial. A transferência do aparelho do Estado metropolitano português para o território colonial, com a vinda da família real, inaugurou uma nova fase para o Brasil-Colônia, marcando o fim da etapa de colonização. Esse documento foi organizado pelos ingleses, que tinham o interesse em fazer com que o governo português se tornasse ainda mais dependente da Inglaterra. Mudavam os costumes das famílias, dando às mulheres, mais liberdade para sair às

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