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CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA UNIDADE SALVADOR

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.348 Palavras (10 Páginas)  •  176 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP[pic 1]

 CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

  UNIDADE SALVADOR

PRÉ-PROJETO II

Curso: Pedagogia

Alunas:

Andréa Pires do Nascimento(RA:364942)

Izaura Borges dos Santos(RA: 365588)

Nilzélia Andrade Mascarenhas (RA: 385971

Disciplina: Projeto Integrador II

Professor: Eudes Mata Vidal

Salvador

Abril-2015

Sumário

1.        TEMA        

2.        PROBLEMA        

            3.      JUSTIFICATIVA

4.        METODOLOGIA        

           5.       CRONOGRAMA

6.       REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.0 Tema

Leitura e escrita: Um processo de interação entre os sujeitos no contexto da sala de aula

2.0 Problema

Entende-se por problema a questão social que traz transtornos e que exige grande esforço e determinação para ser solucionado.

Por meio de pesquisas realizadas as acadêmicas puderam perceber que nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o ato de ler vem sido limitado somente a o ato de decodificação, tornando esse desempenho complexo, sem sentido e mecanicista, levando assim os discentes a perder o desinteresse pelo hábito de ler.

Esses foram alguns fatores que levaram as acadêmicas a identificarem algumas dificuldades que ocorre durante o processo de aquisição do processo de leitura e escrita para que buscassem maneiras de solucioná-los, foram levantadas as seguintes questões:

  • Como alfabetizar letrando?
  • Qual é o papel do docente no processo de alfabetização?
  • Qual é a importância de se alfabetizar letrando?

Por falta de acompanhamento, a escola vem perdendo evolução nas diversas formas de leitura e escrita, trazendo o fracasso escolar. 

Com o passar dos anos vem se buscando distintas maneiras de conseguir um padrão de ensino que colabore para um aprendizado significativo. Dominar a língua é indispensável para se viver em sociedade. Sendo a escrita, um ato histórico na vida humana teve um processo de propagação e aceitação lento e sujeita a fatores político-econômicos. Por várias décadas, a alfabetização era somente ensinar o aluno a identificação das letras e escrita, não possibilitando os mesmo requisitos para que pudesse descobrir por si mesmo, a criar, imaginar e adquirir conhecimento por meio da interação e participação.

Segundo Paulo Freire “Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de tudo, aprender a ler o mundo”. Vale ressaltar que, nos espaços formais e informais de educação é preciso ter entendimento do que é um ser letrado, escrever e conhecer as letras é indispensável, porém não é o bastante para ser competente no uso da língua escrita. A língua não é um mero código, a linguagem é um meio de estruturação social e coletiva, sendo que a escrita deve ser vista como um elemento social e cultural.

Ao alfabetizar um individuo é importante utilizar dos conhecimentos que o aluno já traz consigo promovendo uma interação e socialização do conhecimento. Assim, estará contribuindo para formar cidadãos participativos capazes de ter uma leitura de mundo. É nesse pressuposto que surge à necessidade dos espaços formais e não-formais repensarem que o seu papel na sociedade não é somente alfabetizar e sim de manter o indivíduo no espaço fazendo com que este tempo de permanência no espaço escolar seja produtivo, e traga mudanças positivas na qualidade do ensino, por meio do letramento dos sujeitos que participam do processo de alfabetização. O papel da escola é de grande importância no processo de alfabetização, e não cabendo somente a ela o ato de alfabetizar, pois a criança antes de frequentar à escola convive com as práticas sociais que contribuem para o seu desenvolvimento físico, psíquico e social. As primeiras palavras pronunciadas pelas crianças são aprendizagens que elas constroem na convivência e relações do dia-a-dia e que são acrescentadas quando ela é inserida na escola. A criança chega à escola com uma bagagem que adquire na vivência cultural e social que está inserida

A descoberta, o uso e o aprendizado da escrita, compõem-se das várias dimensões de integração do aprender a ler e escrever para alfabetizar letrando. A sociedade vem impondo novas demandas nas mudanças de paradigmas e modelos de ensino, fazendo surgir os novos termos como, por exemplo, “letramento” que vem trazendo uma nova visão dentro do contexto educacional. Sobre o letramento (palavra que apareceu pela primeira vez por Mary Kato, 1986) resulta da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita; é o estado ou condição que adquire um grupo social, ou indivíduo, como consequência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas sociais (SOARES, 2005). “O grande desafio no âmbito educacional é “Como alfabetizar letrando”. Os educadores têm como papel promoverem um ensino que contemple não somente a alfabetização, mas também o letramento. Assim os desafios são grandes para propiciar a construção do conhecimento e assegurar as crianças do ensino fundamental, cabendo ao professor uma capacitação para atuar no espaço escolar de maneira positiva. O professor deve servir de modelo para seus alunos, sendo um atuante nas práticas sociais de leitura e escrita em qualquer espaço sendo este formal ou informal. A educação é uma das principais bases no processo de socialização, para enfrentar os desafios trazidos pela globalização. A educação formal representada pelas escolas e universidades tem objetivos claros e específicos, sempre representada pelas estruturas hierárquicas e burocráticas em nível nacional. Dentro dos novos conceitos, a educação não se restringe aos espaços escolares, ela se faz presente em outros espaços, os chamados espaços não-formais de ensino.

Por meio da educação não-formal é designado um processo de formação da cidadania, a capacitação para o trabalho, ela é associada na maioria das vezes a educação popular e a educação comunitária. A educação formal e informal tem seus valores e suas intenções, sendo distintas por meio dos espaços que se dá o processo educativo.

Portanto, com as mudanças que acontecem na sociedade em que o mercado de trabalho está voltado para os profissionais que estão mais preparados a ocuparem cargos altos na área profissional, é necessário uma educação que vise à construção do conhecimento voltada para a realidade do individuo. Ai que é lançado um desafio, o de alfabetizar letrando. É importante ressaltar que tanto os espaços formais como os não-formais de educação tem um papel relevante na sociedade, independente dos espaços em que elas acontecem, elas contribuem para a sociedade de maneira significativa, no desenvolvimento da sociedade. Diante do exposto, surgiram outras  questões Porque é importante alfabetizar letrando? Quais são as estratégias adequadas para se alfabetizar letrando?

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