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CONQUISTA E OCUPAÇÃO DO CEARÁ: ENFRENTAMENTOS E DESDOBRAMENTOS

Por:   •  16/8/2018  •  Dissertação  •  1.338 Palavras (6 Páginas)  •  154 Visualizações

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UECE-FAFIDAM-UAB. PÓLO FORTALEZA.                                 LICENCIATURA EM HISTÓRIA. 2° PERÍODO – HISTÓRIA DO CEARÁ I.
PROFESSOR TITULAR: Prof. Dr. CARLOS RAFAEL VIEIRA CAXILE.                                                                                PROFESSORA TUTORA PRESENCIAL: Profa. Dra. RAQUEL DA SILVA ALVES. PROFESSOR TUTOR A DISTÂNCIA: Prof. THIAGO DA SILVA NOBRE.

JIULIANO RODRIGUES DE ABREU


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MÓDULO I - CONQUISTA E OCUPAÇÃO DO CEARÁ: ENFRENTAMENTOS E DESDOBRAMENTOS

HISTORIANDO I

CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA DO CEARÁ.

8 QUESTÕES PROBLEMA.

FORTALEZA – CEARÁ

AGOSTO – 2018

AS QUESTÕES ABAIXO NORTEIAM SIGNIFICATIVAMENTE OS CONCECEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE A HISTÓRIA DO CEARÁ.

O que a(s) historiografia(s) tem a nos dizer sobre o Ceará?

Como se deu o processo de conquista e ocupação do Ceará?

De que forma os nativos expressaram suas resistências ao processo de catequização e aldeamento?

Por que a pecuária se tornou um elemento fundamental, do ponto de vista social e econômico, para a redefinição do território cearense?

Quem eram os sujeitos sociais do Ceará Colonial e Provincial? Quais eram suas lutas?

Quais eram as tramas, tensões e situações de violências vivenciadas pelos atores sociais nos sertões cearenses?

Quais são as tendências historiográficas para pensar as relações entre o poder local e poder central no período provincial?

Como transformar os conhecimentos a serem adquiridos sobre a História do Ceará em saberes a serem ensinados na Educação Básica?

RESUMO DAS QUESTÕES IMPLICADAS.

          A partir dos textos estudados os quais nos trazem uma ampla visão da historicidade do Ceará, foi possível contemplarmos novas perspectivas de conhecimento através desses estudos e das pesquisas feitas. Sabendo que a historiografia do Ceará não se resume apenas aos conteúdos abordados, enfatizo e inicio toda essa retórica compreensão histórica desde o principio, mas precisamente 34 anos após a chegada de Pedro Alvares Cabral ao Brasil no qual a área em que se situa atualmente o Estado do Ceará teve seu primeiro nome de batismo oficializado passando a se chamar Capitania do Siará. Na época o Brasil era dividido em 14 capitanias hereditárias. Essas divisão visava a colonização e proteção das terras pertencentes a coroa portuguesa.

          Somente entre o século XVII e XIX, a região se desperta para o crescimento massivo de ocupação do Siará tanto populacional como econômica. Primeiramente foram feitos esforços na área litorânea onde esta ganhou a alcunha do sertão de Pernambuco e Bahia, com isso, a pecuária se impulsiona, e os espaços passaram a ser ocupado de forma mais completa, dando assim o surgimento a várias aldeias. É o início da cultura do boi que se convencionou a chamar de “Civilização do Couro”, esta cultura econômica passou a proporcionar um grande crescimento nas regiões interioranas com o comércio da carne, do leite e do couro. Vale ressaltar que todo esse processo de aldeamento foi formulado em cima de muita resistência indígena a medida que este povoamento aumentava, aumenta as investidas catequisacionistas quando estas resolviam de forma pacífica, quando não, passavam ao uso da imposição e força bruta. A Pecuária foi fundamental e ocupou os sertões cearenses a partir do final do século XVII, assim contribuindo para o povoamento no interior. Na ocupação verificou-se o extermínio de índio, embora este reagisse. Para tal expansão pecuarista como as charqueadas e o algodão, contribuíram vários fatores como as vastas extensões, as grandes pastagens, o caráter do solo salino, e uma das principais, a própria facilidade na aquisição das sesmarias, também como a exigência de pouco capital para o estabelecimento das fazendas, além do fato de que, o gado, na hora da comercialização, dispensava as despesas com transporte, pois consistia num produto que se autotransportava - daí a afirmação segundo a qual o boi era mercadoria, transporte e frete. · Um dos maiores símbolo da pecuária foi o vaqueiro, pouco se utilizou o negro no criatório que, ao mesmo tempo, facilitava o uso do chamado índio "manso".

          O principal papel desse desenvolvimento era voltado para o homem branco, mulheres, negros e índios tinha seu papel predominante de grande valia, porém muito abaixo do homem rico sesmeiro. As mulheres brancas abastardas financeiramente e casadas com homens de posse estavam acima de todas as outras, até das viúvas “Donas”, que mesmo sendo cabeça de casal eram olhadas de formas inferior as outras mulheres, mas precisamente como as do interior de Quixeramobim.

          As ações de violência perpetrada pelos homens brancos aos negros e índios eram eminentes, outrora se confrontavam com tribos bem desenvolvidas como as do Tupi-guarani e os Tabajaras, este último tinha um clã no centro da aldeia onde todas as decisões eram discutidas e debatidas até se chegar ao senso comum, porém o chefe da tribo daria sua palavra final. Apesar das diferenças entre os colonos e escravos vale ressaltar que a província do Siará foi primeiro estado brasileiro a proclamar a abolição da escravidão em 1884, quatro anos antes de a Lei Áurea ser assinada.

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