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Categorias da (critica da) Economia Política

Por:   •  1/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  3.348 Palavras (14 Páginas)  •  254 Visualizações

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Categorias da (critica da) Economia Política

Da analise histórica da Economia Política duas categorias são extraídas: categorias antagônicas e reflexivas. Elas são antagônicas na medica que tem existência real, concreta: elas são formas, modo de existência do ser social que funcionam e operam na vida em sociedade independente de conhecimento que tenham os homens ao seu respeito. Quando através da reflexão, do pensamento raciona, da analise teórica, os homens tomam consciência dela conseguindo apreender sua estrutura fundamental a sua essência a partir da visibilidade imediata a sua aparência quando é possível reproduzi-la através das relações então aparecem como produto do pensamento e são reflexivas.

O que se passa pelas categorias econômicas é que seu desconhecimento teórico não impede que na prática social os homens estabeleçam e desenvolvam relações econômicas.

2.1 – A comunidade primitiva e o excedente econômico

Há cerca de 40.000 anos a.C. nas margens dos rios Eufrates e Nilo surgiu os grupos primitivos ao qual anos após foi chamado de civilização.

Características desse grupo: viviam da caça, não acumulavam o que caçavam, os homens eram responsáveis por ela, e as mulheres de tratar os animais caçados, disso surge a primeira forma de divisão social do trabalho, tudo era dividido em partes iguais não existia desigualdades sociais.

A comunidade primitiva perdurou por mais 30 mil anos porém dela surge elementos que seria a sua dissolução: a domesticação dos animais e a agricultura com isso deixaram o nomadismo e passaram a fixar -se em um território.

Com isso aperfeiçoaram seus instrumentos de trabalho, incluíram o metal e o homem passou há dominar o tempo.

A principal transformação dessa comunidade foi à acumulação da produção. Estava surgindo a excedente econômica, a comunidade começava a produzir mais do necessitava atualmente.

Dois efeitos logo irão surgir: a acumulação de produtos a mais que a necessidade da comunidade, surge então bens que não sendo usado na própria comunidade passa a ser trocado em outras mercadoria e com ela as primeiras formas de trocas. E o efeito que se abre caminho para exploração de trabalho humano. A comunidade se divide de um lado os que acumulam bens e de outro os que produzem os bens para os produtores indiretos.

Tendo acumulação e a exploração dissolve-se a comunidade primitiva e surge o escravismo.

2.2 – Forças produtivas, relações de produção e modo de produção.

O excedente econômico e a produção de bens realiza-se através de processo de trabalho.

O homem precisa trabalhar com a terra e vários instrumentos e ferragens.

Objetos de trabalho, materiais naturais e naturais já modificados pela ação do trabalho.

Precisava de força de trabalho, seria mão de obra, para transformar os objetivos em bens de consumo.

Destaca-se a força de trabalho pois é dessa que o ser social traz acúmulos de experiências e com isso cresce a produtividade do trabalho que surge vinculada a repartição do trabalho. Nas comunidades primitivas separava-se o trabalho dos homens e das mulheres, posteriormente essa divisão estendeu-se para artesanato e agrícola que posteriormente vai marcar a divisão entre campo e cidade.

As forças produtivas inserem-se em relações de caráter técnico e relações de caráter social que constituem as relações de produção.

As relações técnicas de produção dependem das características técnicas do processo de trabalho do grau de especialização e estão ligadas ao domínio dos produtores direto tem sobre os trabalhadores. Mas elas estão subordinadas as relações sociais, ou seja, são determinadas pelo regime de propriedade. Se estão ligadas regime coletivo como nas comunidades primitivas tais relações são de ajuda mutua de cooperação, se tal propriedade é privada ocorre a apropriação dos bens diretos pelos indiretos ou seja, esses são explorados por aqueles. É na propriedade privada que esta a raiz das classes sociais.

A articulação das forças produtivas com relações de produção chama-se modo de produção.

Pode-se afirmar que o modo de produção encontra-se a estrutura ou a base econômica da sociedade, que implicam a existência de todo um conjunto de instituições de ideais com ela compatível, conjunto geralmente designado como superestrutura e que compreende fenômenos e processos extra econômicos: as instancias jurídico políticas, as ideologias e formas de consciências sociais. Em cada modo de produção, porem, as relações entre estrutura e superestrutura são igualmente particulares: pode-se afirmar que as estruturas sempre foram mediadas e indiretamente determinantes para a configuração da superestrutura a relação entre elas constitui problemas só desvendáveis em cada modo de produção especifica.

Do modo de produção resultam as leis de desenvolvimento onde cada modo de produção apresenta leis que lhe são peculiares.

2.3 – Produção, distribuição e consumo

O trabalho humano, a ação do homem sobre a natureza, cria bens que constitui valores de uso para membros da sociedade, entende-se valor de uso algo que venha satisfazer uma necessidade qualquer. Para que tais bens cumpram a sua função.

O conjunto de bens com valores de uso em determinada sociedade e tempo é considerado produto social global.

Todavia a distribuição do produto social global esta determinado pelo regime de propriedade dos meios de produção fundamentais coletivos primitivos ou privado desigual, então comprova que a relação de distribuição

são determinadas pelas relações de produção.

O consumo do produto social global nem sempre é imediato, parte deles é destinado a novos processos produtivos assim devem –se distinguir:

Consumo produtivo dos meios de produção.

Consumo

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