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FICHAMENTO CATEGORIAS DA ECONOMIA POLÍTICA

Por:   •  27/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  254 Visualizações

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UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná

Disciplina: Economia Política

Discente: Izabella Silva de Lima

Serviço Social - 1° ano

 CAPÍTULO 2 - CATEGORIAS DA ECONOMIA POLÍTICA

As categorias da economia política foram obtidas através da investigação histórica do seu objeto de estudo. Essas categorias possuem dois sentidos, podem ser ontológicas ou reflexivas. Quando ontológicas, têm existência real histórica e social independente do conhecimento que os homens tenham sobre tal. Quando reflexivas, através do pensamento racional os homens têm consciência delas, do seu funcionamento e são capazes de reproduzi-las nas suas relações.

2.1 - Comunidade primitiva

Essa civilização que nasceu inicialmente nas margens do rio Nilo e Eufrates, viviam da caça, da pesca e da coleta de frutas e vegetais, realizam as atividades em conjunto e repartiam os frutos adquiridos de forma igualitária. Não havia o conceito de propriedade privada ou posse de bens, tudo era compartilhado. A comunidade primitiva permaneceu por milhares de anos, alguns dos fatores responsáveis pela extinção desse modo de vida foi a domesticação dos animais e o surgimento da agricultura. O desenvolvimento dessas atividades levaram o povo, que antes era nômade, a fixar residência. Com o tempo aperfeiçoaram os instrumentos de trabalho e métodos de produção, como por exemplo, o uso de metais e variados, o controle do tempo a favor da agricultura, o artesanato, entre outros.

        Com isso, os habitantes da comunidade se tornaram mais produtivos, e por consequência produziam mais do que o necessário para suprir suas necessidades imediatas. A partir disto surgiu o termo excedente econômico, que é uma medida de comparação de produtividade do trabalho e geração de riqueza. Os excedentes produzidos no artesanato eram trocados com outras comunidades. Essas ações resultaram no nascimento da mercadoria e posteriormente, o do comércio. Com a possibilidade de acumulação e a opção de exploração do trabalho humano, a comunidade entra em dissolução dando lugar ao escravismo.

2.2 - Forças produtivas, relações de produção e modos de produção

Foram criados elementos do processo de trabalho:

  • meios de trabalho: é o que o homem utiliza para realizar o seu trabalho
  • objetos de trabalho: aquilo que materializa o trabalho;
  • força de trabalho: é a energia humana usada de forma a transformar os objetos de trabalho em bens úteis a sociedade.

A junção desses elementos resulta em forças produtivas, sendo a força de trabalho (a capacidade dos homens de operarem os meios de produção) a mais valiosa delas. A força de trabalho resulta no crescimento da produtividade de trabalho. Em decorrência disso surgiu a repartição do trabalho. Na comunidade primitiva as atividades já eram divididas por gênero, e também havia divisões entre o trabalho artesanal e o agrícola, depois entre cidade e campo, atividades manuais e intelectuais, entre outros.

        As relações de produção dizem respeito sobre o controle que os produtores tem direitos sobre os meios de trabalho e os processos de trabalho. O vínculo entre forças de trabalho e as relações de produção resultam  o modo de produção, que por sua vez, é onde se encontra a estrutura econômica da sociedade.

        

2.3 - Produção, distribuição e consumo

A ação do homem sobre a natureza produz bens cria bens que constituem valores de uso para os membro da sociedade, valor de uso é é algo que tem a finalidade de satisfazer a necessidade de alguém. Quando falamos de mercadoria, o valor de uso se alia ao valor de troca para depois ser distribuídos e consumidos.

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