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Colonização da américa espanhola

Por:   •  1/6/2015  •  Resenha  •  1.180 Palavras (5 Páginas)  •  283 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS

DISCIPLINA: HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I

PROF. RODRIGO GEROLINETO

ALUNA: MARINA PRISCILA LISBOA ARAÚJO LUZ

AVALIAÇÃO

1. A Era dos Impérios corresponde a um período de intensas transformações (econômicas, culturais, políticas) que afetaram as relações sociais, redefinindo papeis e inaugurando uma nova forma de compreender o mundo. O ocidente se torna o portador da modernidade e do progresso. Disserte sobre estas questões a partir do que expõe Eric Hobsbawm e apresente sua crítica (uma perspectiva sobre o período do fim do século XIX e início do século XX).

        A partir do final do século XIX a Europa Ocidental começou a enfrentar diversas mudanças de caráter econômico, cultural, social e político, que deu início a redefinição dos pensamentos dos indivíduos acerca da compreensão do novo mundo. Eric Hobsbawm em sua coletânea A Era dos Impérios (1875 – 1914), fala sobre o período marcado pela predominância das grandes potências imperiais ou colonialistas, além do papel da mulher e as novas artes que são expostos nos capítulos estudados em sala de aula: A Era dos Impérios; A nova Mulher; e as Artes Transformadas.

        O capítulo 3 – A Era dos Impérios - o autor explica que o período de 1875 e 1914 é chamado de Era dos Impérios, devido a quantidade de governantes que se autodenominavam “imperadores” ou que se consideravam diplomatas ocidentais merecedores desse título. A expressão “imperialismo” passou a fazer parte do vocábulo político e jornalístico nos anos 1890, pois antes havia a expressão imperadores e impérios, mas o imperialismo era novíssimo. O capitalismo passou a ser o principal meio de produção e há muito tempo não vinha mais sendo ameaçado e a maior parte do mundo começou a ser dividido pelas grandes potências imperialistas e capitalistas. Grã-Bretanha, França, Alemanha, Holanda, Itália, Bélgica, EUA e Japão passaram a dominar e anexar territórios da zona de influência, principalmente da Ásia e da África, pois estes possuíam recursos visados pelas potências européias e americanas, ou seja, essa divisão de territórios entre as grandes potências tinha caráter econômico e é importante observar que o fato maior do século XIX é a criação de economia global única, que liga os países desenvolvidos aos países não desenvolvidos.

        Nesse período também houve um aumento na rede ferroviária, porque devido essas dominações, os países desenvolvidos necessitavam ter mais acesso aos países não desenvolvidos, pois somente estes possuíam as matérias primas, principalmente o petróleo e a borracha, essenciais para o avanço de tecnologias. Mesmo com toda essa dominação, os países desenvolvidos ainda consideram os países subdesenvolvidos como seres atrasados e desconsideravam qualquer tipo de manifestação cultural dos países invadidos, menosprezavam o tom de pele escuro e falavam que esses fatores eram essenciais para que houvesse dominação e fortalecimento da política imperialista. Hobsbawm aponta em seu texto que esse imperialismo causou desigualdades sociais entre as grandes potências e os países dominados, mas que também encorajou as massas e as potências descontentes a se identificarem ao Estado e às nações imperiais. Mesmo com todas essas observações, nota-se que a Era dos Impérios não foi apenas um fenômeno político, mas também cultural, além disso, o imperialismo resultou no triunfo de uma pequena porção de países e foi crucial para a formação de uma cultura voltada essencialmente para as idéias européias.

        O capítulo 8 – A Nova Mulher – Hobsbawm fala sobre a emancipação feminina, sobretudo da classe média e alta, mesmo que ainda modesta em relação aos homens. Com a diminuição da natalidade e das taxas de mortalidade, principalmente dos países desenvolvidos, a mulher passou a ter menos filhos e a casarem mais tarde, resultando em uma maior inserção da mulher no mercado de trabalho. “O aumento do controle da natalidade indica, portanto, certa penetração de novas estruturas, valores e expectativas na esfera das mulheres trabalhadoras ocidentais”. (HOBSBAWM, 1995, p. 275). As mulheres passaram a compor a indústria, pois os artesãos e lojistas precisavam de mulheres para conduzir seus negócios, visto que a mão-de-obra era bem mais barata que a dos homens. Mas mesmo assim, as mulheres passaram a se tornar mais independentes e ter acesso a algum dinheiro, mesmo que pouco. O autor afirma no texto que as mulheres eram mal pagas, mas que mesmo assim reduziam o salário dos homens, então havia a estratégia lógica masculina de excluir as mulheres do mercado de trabalho, reduzindo-as as piores empresas e presas ao casamento. Como forma de reação, havia a estratégia feminina de casar-se com homens com bons rendimentos, pois salvo a prostituição, a carreira mais promissora era um bom casamento com homens de posse.

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