Construindo Um Império- Grécia

Gustavo Alexandre f. valadão

CONSTRUINDO UM IMPÉRIO- GRÉCIA

Introdução

O presente trabalho tem como objetivo mostrar que a Grécia Antiga foi o berço da civilização Ocidental enfocando feitos de engenharia, arte e arquitetura e tecnologia de seu povo. Justifica-se esse trabalho por se tratar de um assunto relevante para o curso de arquitetura como um todo e para disciplina da pré-história a idade média. Para isso se propõe a analisar o filme: “Construindo um Império – Grécia”

Por mais de mil anos esse povo “ forte e carismático” gerou os mais avançados feitos tecnológicos que o mundo conhecera. Suas obras de engenharia eram tão impressionantes que os povos antigos acreditavam que os mesmos foram construídos por deuses. É quase impossível imaginar como aquelas pessoas conseguiram erguer pedras imensas. “Surgiu uma nova geração de pensadores e eles tinham razão para construir coisas, para entender a natureza, para criar tecnologia”.

Esses espetáculos tecnológicos foram instigados por líderes cuja fome de grandeza conectou um povo e os lançou as alturas de império. Contudo esse florescer de cultura e criatividade, com tempo sucumbiram, resultado de sangrentas batalhas que lançavam irmãos contra irmãos que os levariam ao fim de uma era de ouro

Construindo um Império – Grécia

O filme: “ documentário” mostra que em setembro de 480 a.C. travou-se uma batalha entre a Grécia e a Pérsia, este último, grande potência da época. A vitória foi da Grécia graças a habilidade de um almirante político ateniense que a anos se preparava para este evento. Seu nome era Temístocles. Este era um homem que não vinha da aristocracia e tinha como tática unir os atenienses, planejar o ataque aos persas e construir um navio que pudesse navegar com facilidade nas águas próximas a ilha de Salames

Temístocles concentraria sua estratégia numa falha da marinha persa, pois a agua não era um elemento natural dos mesmos. Os persas eram bons para lutar em terra e consideravam a agua salgada demoníaca.

Analisando o fato, Temístocles cuidou para que fosse construída uma marinha diferente de tudo que o mundo já vira. O trabalho começou imediatamente em ritmo intenso para construir uma frota de 200 trirreme o navio mais mortífero do mundo antigo.

Segundo o documentário um trirreme tem cerca de quarenta metros. É leve e navega suave e é apoiado por uma viga de madeira cobertura é de bronze e esta é a arma do trirremes. ” Pode-se pensar que o trirremes é um míssil guiado”

O trirreme consistia de 170 remadores em três níveis remadores em três níveis separados, 62 no nível mais alto, 54 no meio e 54 no mais baixo. No nível mais baixo os remadores sentam tão baixo no porão do navio que seus remos ficavam apenas a 55cm acima da linha do mar. É um navio de madeira a remos. Pode chegar8 a 9 nós, uma velocidade impressionante para um mundo antigo e pode atacar como se fosse. Os remadores tinham que remar em equipe; remar juntos em harmonia, pode parecer fácil, mas não é difícil exigindo treino.

Sua frota ficou pronta em tempo hábil.

Na primavera de 480 a.C., a Pérsia engendrou um forte ataque contra a Grécia. Temístocles sabia que a frota inimiga era duas vezes maior que a grega. Ele organizou um plano simples, mas astucioso para manter seu povo unido, nivelando as forças de modo atrair os adversários para um local onde não pudessem avançar com todos os navios, assim forçar o afunilamento do avanço persa. O melhor local era o estreito de Salamis.

(...) os persas preferiam vencer batalhas através da diplomacia, da intimidação e subornos traidores (...) Temístocles mandou um serviçal para fazer o papel de traidor e os persas comeram a isca. Ao amanhecer, os persas descobriram que foram enganados, que a frota grega não estava em fuga, mas sim prestes a ataca, estava em formação de batalha(...)

Duzentos trirremos movidos por 34 mil remadores gregos se dispuseram em linha não cedendo espaço para os persas manobrarem nos estreitos. A armadilha funcionou perfeitamente e a vitória grega aconteceu no final do dia, com muitas mortes dos inimigos (...)

Temístocles foi aclamado herói, mas por causa de suas ambições pessoais fez crescer o ódio dos inimigos políticos levando que à assembleia praticasse o ostracismo, ou seja votavam para que ele fosse exilado por 10 anos – foi condenado ao ostracismo. Mas o mesmo pediu exilio para Pérsia pais que o mesmo venceu, fugiu, se refugiou e foi trabalhar para este governo. (...) Ele nunca mais voltou a sua cidade(...)

Por volta de 1300 a.C. um povo que falava uma forma antiga da língua grega e habitou grandes porções da Grécia. Eles eram conhecidos como micenios e durante e durante anos suas guerras, escândalos, proezas e conquistas foram matérias primas de lendas e estabeleceram os alicerces para civilização grega.

Micenas a capital era rodeada construída ao longo de 150 anos. De acordo com o mito os micênicos foram liderados por um rei chamado Agamenon, cujas lutas épicas foram registradas por Homero no século VIII a.C. em duas das narrativas mais famosas da história a Ilíada e a Odisseia.

Ilíada continha estórias moral de como se devia viver e deveriam ser seguidas

As narrativas de Ilíadas e Odisseia tornaram-se famosas, o sequestro de Helena por Pares, os dez anos do cerco infligido por Agamenon em Tróia e o gigante cavalo de madeira utilizado para entrar em Tróia e destruir a cidade. Embora o retorno de Agamenon pós-guerra de Tróia tenha sido heroica seu retorno a Micenas terminou com seu assassinato pela sua esposa.

Embora tenha questionamentos sobre estes relatos de Homero sobre se o ocorrido em seu livro seja mito ou verdades, hoje os estudiosos acreditam que seja verdade, histórias reais. O fato é que nas ruinas de Mecenas mostram que os construtores gregos foram capazes de extraordinários feitos de engenharia.

Aproximando-se de Micenas a primeira coisa que se vê são os muros da fortificação. Eles nos impressionam e nos causa perplexidades, pois seus blocos de pedra são gigantes de cerca de 10 toneladas. As mesmas foram dispostas com tal precisam que cada bloco se encaixa perfeitamente no bloco subjacente, mas nada em Micenas chega perto da colossal entrada principal da cidadela o portal de Leão. Este portal é o portão principal da cidade de Micenas. Ele é uma. uma das cidades mais poderosas da Idade do Bronze