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Dez Dias Que Abalaram O Mundo

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Por:   •  3/5/2014  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  1.071 Visualizações

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Livro Dez Dias que Abalaram o Mundo

John Reed

John Silas Reed (22 de Outubro de 1887 – 19 de Outubro de 1920), foi um jornalista e ativista norte-americano, casado com a escritora e feminista Louise Bryant. Acompanhou e ajudou na organização de greves trabalhistas nos Estados Unidos. Depois cobriu a Revolução Mexicana, de onde surgiu seu livro México Insurgente.

Sempre engajado em movimentos sociais, Reed foi um dos mais brilhantes jornalistas ao dar voz aos oprimidos, defendendo ideias libertárias. Por suas ideias contrárias aos ideais norte-americanos.

Quando foi noticiar a 1ª Guerra Mundial escreveu Guerra dos Bálcãs. Acabou se interessando pela Revolução Russa e partiu para o país; seu relato sobre a Revolução originou seu livro mais importante Dez Dias que Abalaram o Mundo.

Voltou aos Estados Unidos e fundou o Partido Comunista Operário, e quando retorna à Rússia contrai tifo e morre em 1920. Foi velado como herói na Praça Vermelha, o único americano a receber tal honra.

Suas coberturas inspiraram dois filmes de Sergei Eisenstein, Outubro (1927) e Que Viva México! (1931). E o cinema norte-americano fez o filme Reds (1981), que é um drama biográfico, com direção de Warren Beatty.

Dez Dias que Abalaram o Mundo

O livro Dez Dias que Abalaram o Mundo, de 1919, é a obra que dá início à grande reportagem; ele não é só uma testemunha dos fatos que mudaram o curso da história mundial, mas também uma fonte riquíssima de informações sobre o tema, já que descreve realisticamente os eventos da Revolução Russa.

Para compor a obra, seu autor, John Reed, se baseou em suas anotações sobre a Revolução, entrevistas com diversos políticos, jornais russos e internacionais da época, textos oficiais, como proclamações, decretos, avisos e ordens governamentais, e até textos de tratados secretos.

Assim, o livro aborda a Revolução Russa na sua totalidade, informando o leitor sobre seus aspectos gerais, revelando os ânimos da população e suas reivindicações, o cenário político, seus processos, partidos, organizações e polos de poder.

A obra se desenrola na forma de uma narrativa bastante fluída, mas densa, e dispara o leitor no palco da Revolução. O livro tem início no Governo Provisório, liderado pelos mencheviques que eram do Partido Social Democrata Russo, da ala reformista, e como suas medidas não estavam contentando a população russa, uma das principais figuras dessa história, que posteriormente se ligaram aos bolcheviques, da ala revolucionária do mesmo partido, liderados por Lênin, em busca de modificações mais profundas na Rússia política e social.

Contada com bastante veracidade, esse marco da história não tem seus fatos impregnados pelos conceitos políticos do autor. Não que Reed não deixe seu ponto de vista claro, afinal ele sempre se manteve fiel às suas convicções e à defesa do socialismo, dos trabalhadores e dos menos favorecidos; mas ele não impõe seus ideais ao leitor, apenas os expõe.

Mas apesar de ilustrar muitíssimo bem a Revolução Russa, o livro pode deixar alguns leitores desconfortáveis, exatamente pela quantidade de detalhes, nomes, figuras políticas e ações envolvidas na história, que acabam por confundir e até mesmo

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