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ESCOLA DE ANNALES

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Por:   •  29/10/2013  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  536 Visualizações

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A Escola dos Annales foi um movimento de renovação da historiografia iniciado na França do final da década de 1920, com a fundação, por Marc Bloch e Lucien Febvre, da revista Anais de História Econômica e Social. Como o próprio título fala, os dois historiadores, inicialmente periféricos na academia francesa e que reuniram em torno de pesquisadores de outras áreas das ciências humanas, propunham uma escrita da história que privilegiasse o econômico e o social em detrimento do político. Ao criar a Escola dos Annales, Febvre e Bloch, não se preocuparam em criar um paradigma, mas sim propor um novo campo de atuação para a história, conjuntamente com as ciências sociais, buscando a interdisciplinaridade, a fim de retirar-lhe do isolamento, dando-lhe um caráter revolucionário e realizando uma mudança considerável no conhecimento histórico. Os defensores dos Annales, na verdade, quiseram propor uma nova concepção de ciência histórica ao rejeitar a “história normal ou historiografia tradicional” , provocando então, a ideia de progresso para a história e estabelecendo um novo olhar e um novo pensar histórico. A revolução científica, promovida no campo histórico, ou melhor, dizendo, o paradigma criado no campo da História só tornou-se possível por meio da associação e do compartilhamento dos conhecimentos históricos com outras ciências sociais, no intuito de provocar, “uma mudança substancial ou uma descontinuidade no saber histórico” .

Se opondo diretamente à produção historiográfica predominante no século XIX, a revista tornou-se um movimento de vanguarda na renovação do método de investigação histórica, divulgando, entre outras coisas, a concepção de uma história total A reflexão sobre o caráter das fontes históricas também é outra contribuição da escola, a partir dela o conceito de documento histórico será relativo, no que tange a ideia de verdade e neutralidade, e enriquecido a partir da incorporação de novas formas de fontes históricas, além da escrita.

Os Annales recusaram os objetos da história tradicional, estes objetos são: a política, as relações exteriores dos Estados nacionais. As guerras e a biografia de seus grandes líderes e criaram outros. Os Annales recusaram fundamentalmente, sobretudo a história política por considerarem, que esta era a história a serviço dos estados nacionais, com seus heróis, batalhas e pretensões imperialistas.Em outras palavras, a história política era vista pelos historiadores dos Annales como elitista, biográfica, qualitativa, visando ao particular, individual; também era narrativa,ideológica, partidária. Os seja, a história das “ações conscientes” dos “grandes indivíduos” que realizavam “grandes feitos”.

Os principais objetos que aparecem na primeira fase da revista dos Annales relacionam-se com a economia, sociologia, geografia e demografia.Os fundadores criadores da chamada Escola dos Annales, Lucien Febvre e Marc Bloch, lideraram, na França, o movimento da La nouvelle histoire ou “Nova História”, possuíam uma nova visão da disciplina história, os quais consideravam que a “história-ciência” ainda estava construção. os Annales foi um movimento dividido em três fases:

A primeira geração, dos fundadores, entre 1929 e 1946, com L. Febvre e M. Bloch caracterizaram-se A primeira parte apresenta a guerra radical contra a história tradicional,

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