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A Escola dos Annales: A revolução francesa da historiografia

Por:   •  2/5/2017  •  Ensaio  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  462 Visualizações

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Burke, Peter. A Escola dos Annales: A revolução francesa da historiografia. São Paulo; Unesp, 1992.

           O livro “A escola dos Annales” aqui resenhado, relata a revolução francesa da historiografia que nada mais é: O estudo e descrição da historia. Tem como intuito promover uma nova espécie de história continua, e encorajar inovações.

          Pode-se deixar bem claro que este “movimento” que deu origem a este livro, veio para quebrar o que chamamos de culturas, ou seja, mudar um pouco a forma de como a história era contada. Tinham como objetivo substituir aquela tradicional narrativa dos fatos de acontecimentos por uma história problema; não enfatizar somente a história política, mas sim contar a história de todas as atividades humanas, e por fim contar com a colaboração de todas as disciplinas para “rechear” os assuntos com mais informações.

         “O objetivo deste livro é descrever, analisar e avaliar a obra da escola dos Annales. Essa escola é, amiúde, vista como um grupo monolítico, com uma prática histórica uniforme, quantitativa no que concerne ao método determinista em suas concepções, hostil, ou, pelo menos, indiferente á política e aos eventos. Esse estereotipo dos Annales ignora tanto as divergências individuais entre seus membros quanto seu desenvolvimento no tempo. Talvez seja preferível falar num movimento dos Annales, não numa “escola”.” (Burke, Peter. São Paulo; Unesp, 1992.)

           Neste trecho, o autor quer dizer que a escola em si é vista frequentemente com o um “grupo que conta de uma única pedra”, ou seja, é algo monótono, eles ignoravam aquele ou algo que se opunha individualmente entre os membros, e ignoravam o desenvolvimento no tempo. Partindo deste conceito acharam que seria melhor deixar de lado o termo “escola”, pois significa lugar de opiniões, renovações, e passaram a chamar de “movimento” dos Annales que nada mais é um grupo de pessoas ou ações mobilizadas por um mesmo objetivo, onde as opiniões seriam e deveriam ser as mesmas.

          “Este movimento foi dividido em três fases: sendo que a primeira caracterizou-se por uma guerra não convencional, ou seja, guerra de guerrilhas contra a história tradicional, política, e a história dos eventos; a segunda fase já havendo uma mudança se aproxima verdadeiramente de uma “escola” que até então era entendida como um “movimento”; e a terceira fase foi marcada pela fragmentação.”. (Burke, Peter. São Paulo; Unesp, 1992.)

  1. O Antigo Regime da Historiografia e seus Críticos:

          Lucien e Marx foram os líderes da revolução francesa da historiografia; e para entender melhor o que foi este antigo regime é preciso voltar um pouco no tempo.

           A história como todos sabem foi escrita sob várias formas de gêneros, e como já foi dito no começo, o que mais predominava era a narrativa dos fatos históricos que no caso em questão eram os fatos políticos e militares. Partindo daí, durante o iluminismo eles perceberam que faltavam um pouco mais de incrementarão para a descrição e narração dos fatos, sendo assim, com toda a razão, contestaram a esse tipo de narrativa histórica.

          Era preocupante como a história se resumia somente em política e guerras, e o intuito maior era mudar esta realidade, ou seja, eram encaixar outros fatos importantes para virarem auge como: A história da sociedade, os costumes, o comércio, a economia e entre outros.

 Os anos iniciais:

          Nos anos iniciais o autor enfatiza a carreira desses dois grandes nomes: Febvre e Bloch, que de acordo com a leitura não foram diferentes uma da outra, ambos frequentaram a mesma instituição de ensino, e aprenderam igualmente com Meilet e Lévy- Bruhl. Porém, Febvre tinha certo interesse pela geografia e Bloch pela política contemporânea; sendo assim, é notável que estes dois de certa forma necessitavam um do outro para aperfeiçoarem suas ideias.

          Mas tarde, Febvre e Bloch mudaram seus interesses de estudos para o estudo de atitudes coletivas, ou “psicologia histórica”. Eles mudaram seus interesses pelo faro de se aprofundarem mais nos assuntos envolvendo a psicologia e a sociologia.

A criação dos Annales:

          A revista foi planejada para ser algo mais do que uma mera revista histórica, os autores pretendiam abrir os olhos da sociedade para uma abordagem nova e interdisciplinar da história, pois os temas eram sempre os mesmos, ou seja, “polícia, e mais política”.

A institucionalização dos Annales:

          Esta parte do livro foi marcada pela morte de Bloch. Após este acontecimento, Febvre continuava a editar a revista ainda com o nome de ambos, só que, mas tarde, apenas com o seu.

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