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Economia Colonial Açúcar

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Por:   •  3/6/2014  •  920 Palavras (4 Páginas)  •  492 Visualizações

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Economia Colonial: Açúcar

As fazendas produtoras de açúcar no período histórico da colonização no Brasil eram referidas como engenho de açúcar. O termo também define as maquinas utilizadas para moer a cana-de-açúcar. O ciclo de cana-de-açúcar surgiu na fase colonial no Brasil entre os séculos XVI e XVII, e teve um grande impacto e grande importância na economia brasileira desta época.

A cana-de-açúcar era o produto que dava lucro à Coroa além de colaborar na concretização de colonização portuguesa no Brasil. Com o intuito de explorar a sua colônia e obter riquezas, os portugueses instalaram engenhos para produzirem açúcar no litoral do Brasil.

A decisão teve como base também o fato da cana de açúcar ter rápido cultivo além da localização, na costa nordestina, especialmente em Pernambuco, o que facilitaria o escoamento do açúcar produzido para a Europa.

O Açúcar do Brasil Colônia teve grande aceitação no mercado externo. Portugal aspirando maiores lucros, aumentou o número de Engenhos no Brasil. Com o aumento da oferta, o açúcar deixou de ser privilegio de pessoas ricas passando também a ser consumido pelas populações menos abastadas da Europa.

O chamado engenho-banguê incluía a moeda, a casa das caldeiras e a casa de purgar. Os engenhos resistiram até o século XX, nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro, Alagoas e São Paulo.

O Engenho

Os Engenhos de Açúcar do Brasil foram desenvolvidos principalmente no Nordeste Brasileiro.

O primeiro engenho de açúcar registrado em território português pertenceu a Diogo Vaz de Teive, escudeiro do Infante D. Henrique, com contrato de construção datado de 5 de Dezembro de 1452. Localizava-se na Ilha da Madeira, no então lugar da Ribeira Brava, Capitania do Funchal.

Em 1533, em São Vicente, no atual Estado de São Paulo, foi instalado o primeiro engenho de açúcar do Brasil. Com o passar dos anos outros engenhos foram instalados.

A planta da Cana-de-açúcar se adaptou melhor no nordeste brasileiro. As cidades de Pernambuco e Bahia passaram a ser os maiores centros produtivos de açúcar.

O posto mais elevado na complexa sociedade açucareira cabia ao Senhor de Engenho - o proprietário dos complexos agroexportadores, mais conhecidos como engenhos normalmente de uma descendência de família rica. Existia também os trabalhadores livres como o Mestre do açúcar, responsável por garantir a qualidade do açúcar. Casa-Grande, onde o Senhor e sua família moravam. Senzala, onde os negros escravos viviam, capela, local sagrado no qual aconteciam as mais belas sagrações religiosas. Moenda onde a cana-de-açúcar era moída. Canavial onde se plantava e retirava a cana-de-açúcar. Era utilizada a mão-de-obra escrava dos negros africanos. Depois da expulsão dos holandeses, a produção do açúcar brasileiro passou a sofrer a concorrência do açúcar holandês produzido nas ilhas da América Central.

Outros trabalhadores livres também trabalhavam no engenho: iam de barqueiros, canoeiros até pedreiros, carreiros (condutores de carros de boi), vaqueiros, pescadores e lavradores que, além de cuidarem do cultivo da cana, também se dedicavam às pequenas roças de milho, mandioca ou feijão, as quais auxiliavam na subsistência, garantindo alimentação para a casa grande, senzala e assalariados livres

Etapas de Produção

Plantação

Na qual é plantada a cana-de-açúcar, é feita a colheita e levada para o engenho.

Moagem

A primeira etapa presente em todos os engenhos é a moagem da cana,

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