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Edina romance de uma vida louca

Por:   •  9/8/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  265 Visualizações

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Primeira parte:

As três primeiras semanas com Edina até que foram umas das melhores, comparados aos três primeiros dias das minhas namoradas anteriores. Porém já presumia que não demoraria muito para um de nós nos bicarmos.

Eu estava iniciando no mundo da licenciatura,  e como ACT tinha iniciado minha vida como professor, porém meu salário era exatamente e não poucas vezes, impossível até pra pagar minhas noitadas nos botecos da vida. Eu tinha exatamente uns 20 anos, e o salário ficava todinho nos bares de Itajaí, " botecos que mais pareciam meu lar". Meu maior prazer era quando caia a noite, tomar cerveja e ir para a cama com  Edina.

Olhei por cima de meus óculos e me senti arrebatado por aqueles olhos flamejantes de carinho.

Edina perfilava-se em minha frente como uma deusa nua, sem estar nua.

Meu Chapéu tradicional enterrado sobre meus olhos não escondia minha volúpia que me escapava pelos poros.

Edna tirou seu pesado sobretudo e a colocou sobre o balcão, imediatamente o barmen o guardou se dirigindo a nós, perguntando:

 -Beber algo, amigos?

Rapidamente ela me perguntou:

-Bebi, gato?

-Não sou de beber, porém quando me oferecem não sou de negar. Pra mim uma dose de Passaporte e duas pedras de gelo, e pra você minha Deusa noturna ?

-O mesmo que o seu só que sem gelo.        

Paixão arrebatadora por aquela ébria e deliciosa deusa da volúpia.

Por isso do bar sou clemente, sou aguardente, sou Adjacente e no bar quero morrer sem que alguém lamente que antes da morte, nem como na vida, eu não tenha aproveitado nada que não fosse profundamente.

Quinta-feira, para um carro no portão de minha casa, era Edina ajeitando seu cigarro, toda de pardo, enquanto eu procurava desesperadamente meu chapéu.

Já a esperava.

 Raro  foram as noite de “quinta” que Edna não me procurava para uma noite de intensa  loucuras. Com já os olhos abertos a observar o mundo, por mais que tivesse largado na faculdade o seu ‘canudo’, ainda fazia visitas homeopáticas nos caminhos tortos da vida.

E no silêncio pomposo da noite, ela mete a mão na buzina.

- Edna chegou, e nada de meu Chapéu, pensei.

-Já sei! Exclamei em alto tom.

Debaixo da cama, é onde sempre o encontro quando acordo de ressaca.

Edna me esperava encostada na lateral de seu Palio azul, fumando seu Cigarro.

Deitou as chaves do carro em minha mão com mais 200 pila e passou para o lado do passageiro dizendo:

- Passe em alguns lugares antes, pois hoje vamos para uma festa.

Dia primeiro ou dois de Junho, não lembro mais! Porém é fácil por causa da quinta feira.

Parte II

Bem diferente das festas que frequento, aquela nem de celular podia entrar, fui revistado já na entrada.

Pelas duas janelas escancaradas dava para se ver a serenidade dos ricos.

Adentrei na casa onde acontecia o encontro. Eu de inicio achei estranho, pelo fato de ter sido totalmente revistado e nem poder entrar com meu celular.

Olhando sobre um mar de pessoas bem vestidas, cheguei a identificar alguns, eu estava meio que suando pra burro e ao mesmo tempo com frio. Dava para sentir as palmas das mãos ficando grudentas e o suor correndo pelas costas. Eu fico assim quando me deparo com algo novo. Dei uma olhadinha em volta para ver ser tinha alguma garrafa de algo etílico. Porém sem encontrar nada, fiquei ali parado por um tempo feito um babaca enquanto esperava alguém me oferecer ou pelo menos avistar algo de bom naquele lugar.

Edina tinha desaparecido da minha visão, assim que entramos.

Não me dispus a procurar nem Edina e nem algo para beber.

Aos poucos percebi que alguns me rodeavam, andando devagarinho em volta de mim, sem dizer nada, simplesmente sorrindo.

-Rapaz - disse um deles com uma voz muita ansiosa e amistosa. A gente está muito intrigado com uma pessoa quem não tem contigo um copo ou um olhar “atendo as coisas do mundo”.

Ele estava usando um terno muito lindo, não que eu usaria, porém nele estava lindo. Um deles riu, e começou a me ofender  falando bem alto. Não me venha nada a dizer, eu estava de cara, por isso fiquei na minha.

Dava pra sentir o cheiro de loção d importada misturada com cocaína e de ranço de cigarros, fora a hipocrisia de quem veste uma gravata moldado de moralismo e me vem com papo de que é estranho “ uma pessoa quem não tem contigo um copo ou um olhar “atendo as coisas do mundo”.

 O cara de pau queria saber, por que eu não estava bebendo e .cheirando caralho.

Encontrei um dia Edna perto do cais do porto ela estav linda toda de preto, convidei para tomar algo de frente a Matriz, como sempre não negou na ida mesmo já nos agarrávamos com bjos sedentos de libido.

...

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