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Romances Vidas Secas, Graciliano Ramos

Por:   •  3/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  380 Palavras (2 Páginas)  •  321 Visualizações

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UFRN/SEDIS/CURSO DE LETRAS A DISTÂNCIA

DISCIPLINA: Literatura Brasileira II

SEMESTRE LETIVO: 2016.1

ALUNO: Marcílio de Carvalho Régis

        

        Vidas Secas, Graciliano Ramos.

O romance de Graciliano Ramos, publicado em 1938, se passa no sertão nordestino, local marcado pelo descaso do governo e por problemas sociais causados pela seca e a falta de investimentos, a história apresenta a vida precária e sofrida de uma família de retirantes sertanejos que vivem a fugir da seca e das mazelas da sociedade retratando a situação desumana em que os personagens vivem por causa da seca e da influência social causada pelos ricos proprietários de terra. A família é formada pelo pai (Fabiano), vaqueiro bruto, que é o protagonista da história, marido de Sinhá Vitória, mulher mulata, sofrida e mãe de dois filhos pobres; o mais velho, ainda não sabe ler e o mais novo sonha em ser vaqueiro como o pai, a cachorra baleia e um papagaio completam a família. Fabiano é um vaqueiro sem sonhos e esperanças que, assim como sua mulher, não se conforma com a vida miserável que vivem. Depois de um bom tempo de caminhada com sua família, chegam a uma fazenda abandonada e lá eles ficam até a chegada do dono, um explorador que contrata Fabiano como vaqueiro, se tornando seu “patrão”. Mesmo insatisfeito com o patrão, Fabiano e sua família ficam na fazenda até a chegada da seca que faz com que todos fujam para o sul em busca da cidade grande. O romance apresenta ainda alguns personagens secundários como o fiscal da prefeitura, seu Inácio (o dono do bar), Tomaz de Bolandeira, além do soldado amarelo que representa o autoritarismo marcante naquela época. Graciliano Ramos apresenta uma narrativa não linear, o tempo da narrativa é psicológico, o narrador omite os marcadores temporais impossibilitando a precisão do tempo cronológico, basicamente o tempo da narrativa é dividido entre duas secas: a que traz a família para a fazenda e a que leva a família para o sul. O narrador em terceira pessoa (narrador onisciente) busca transformar os pensamentos e desejos dos personagens em palavras, através de expressões regionais com o uso do discurso indireto livre e de uma grande variação de figuras de linguagem como metáforas, onomatopeias e prosopopeias.

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