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Educação Na Modernidade

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Por:   •  18/9/2014  •  598 Palavras (3 Páginas)  •  559 Visualizações

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Reflexão sobre a Educação na Modernidade

Surgia uma nova situação histórica que propiciasse na criação de um mundo novo cheio de esperança, que suprisse as necessidades e os anseios dos homens novos, uma reinvenção do modelo do mundo greco-romano. Francesco Petrarca deu o nome de “Re-nascimento” ao movimento cultural, os protagonistas são das cidades italianas e seus nobres cidadãos, os novos humanistas.

O novo homem é o cidadão, alguém que aprecia a vida na cidade e cuja nova virtude é o humanismo. O papel de vanguarda desses novos ideais coube à educação. Basicamente, os humanistas do Renascimento procuraram no modelo clássico de educação o paradigma para estabelecer as novas bases pedagógicas que iriam sustentar a proposta renascentista. Encabeçado por Francesco Petrarca e seus discípulos, o processo de "Re-nascimento" entra em pleno vigor com Leonardo Bruni e seu ideal de Studia Humanitatis. Bruni elaborou um novo modelo educativo, baseado na erudição literária e na busca de excelência do estilo e da fala. Estes possuía caráter mundano, livre e aberto. Havia uma presença forte de individualismo. Mas, tudo isso ocorreu devido, as corrupções e os abusos da Igreja Católica. Segundo Erasmo de Roterdã, cujo nome verdadeiro era Desiderio, ele estudou Teologia, acusa a igreja e da sua vida monástica que havia se tornado distante do amor de deus.

Essa nova visão, que rompeu com a tradição medieval, indica que o ser humano possui valor por si mesmo. Tal era a essência do humanismo renascentista. Apesar do golpe que a teoria de Copér¬nico infligiu no orgulho humano, destituindo-o da posição central do universo, a nova visão de homem impôs-se como posição cen¬tral do humanismo. Este, por sua vez, inspirou-se na ideia de Pro¬tágoras, segundo a qual o homem é a medida de todas as coisas. Desse modo, o homem é criador e denominador do mundo; tudo passa a ser avaliado por seu caleidoscópio. Martinho Lutero foi um dos protestantes, que acreditava que a salvação do homem esta relacionada à “fé” e não a “igreja”. E para que a fé seja à base da salvação o homem necessitava ser alfabetizado. Devido a isso, está a importância de ter escolas públicas, sendo que a salvação depende dela. Então a responsabilidade cabe tanto a Igreja quanto ao Estado, para ele todos tinham direito de estudar a Bíblia e também o Grego, Latim, Alemão e de outras línguas como: a literatura, artes, ciências, direito e medicina. Podemos dizer então, que a Modernidade foi fruto de uma revolução: econômica, política, social, ideológica, geográfica e, principalmente revolucionou o modo de pensar a escola e os métodos pedagógicos.

As mudanças ocorridas no espaço político conduziram ao surgimento do Estado nacional moderno, que se define com a repartição do poder nas instituições. No plano social, a Modernidade introduziu uma nova classe: a burguesia, que assume o papel de protagonis¬ta do capitalismo. A razão, em detrimento da fé, ganhou cada vez mais es¬paço nesse novo mundo, provocando uma revolução de ideias progressistas que culminam no Iluminismo. As escolas humanistas, centradas nas Studia Humanitatis, revelavam caráter eclético, cujo currículo tinha como base a literatura, as artes, a ciência, a ginástica e a ética, com uma forte preocupação com a prática

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