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A era dos extremos: o breve século XX: 1941-1991.

Por:   •  22/6/2017  •  Resenha  •  2.213 Palavras (9 Páginas)  •  371 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS

LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

FICHAMENTO DE CONTEMPORANEA II  

HERLESON HERLUZ SOUSA

PICOS-PI, 2016

HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX: 1941-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Herleson Herluz Sousa[1]

O texto “A era dos extremos: o breve século XX: 1941-1991” inicia com vários depoimentos que relata o século mais terrível da história (por causa de guerras) e também o grande progresso da ciência e tecnologia que se surgiu.

Que melhor maneira de dramatizar as implicações potenciais da crise bósnia que escolhendo uma data assim tão simbólica? [...]A destruição do passado, [...]característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo. [...]Contudo, o fato de falar em "Segunda Guerra Mundial" significa que houve uma "Primeira Guerra Mundial". [...]Meu objetivo é compreender e explicar por que as coisas deram no que deram e como elas se relacionam entre si. [...]e também uma empresa autobiográfica. Trata-se de comentar, ampliar (e corrigir) nossas próprias memórias. (p.13)

Os ataques que levavam cerca de 150 mil vidas foi realizado em algumas datas que tinham significado pois os ataques, mais poucos no período perceberam essa alusão pois grande parte esqueceu da história. Visto isso, muitos que nasceram esquecem e o autor faz uma reflexão de como houve esses acontecimentos fazendo uma autobiografia desse período para corrigir alguns fatos.

A principal tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. [...]Compreender a era nazista na história alemã e enquadrá-la em seu contexto histórico não é perdoar o genocídio. De toda forma, não é provável que uma pessoa que tenha vivido este século extraordinário se abstenha de julgar. O difícil é compreender. (p.15)

Como o autor citou acima, o papel do historiador ou pesquisador é compreender, tentando ser o mais imparcial possível, colocando como ponto principal o objetivo de compreender de todos os ângulos o contexto história da era nazista. Pois os fatos desse período torna muito difícil a compreensão da história alemã.

Retrospectivamente, podemos ver esse período como uma espécie de Era de Ouro, e assim ele foi visto quase imediatamente depois que acabou, no início da década de 1970. A última parte do século foi uma nova era de decomposição, incerteza e crise — e, com efeito, para grandes áreas do mundo, como a África, a ex-URSS e as partes anteriormente socialistas da Europa, de catástrofe. (p.15)

        Bem, aqui o autor ressalta o termo “era de ouro” como o período que mais se desenvolveu tanto no crescimento econômico como nas transformações sociais, mais antes do termo “era de ouro” ele colocou outra era, a “era da catástrofe” cheio de crises e problemas. Visto que percebo que após, o pós-guerra o mundo se deu uma nova forma para viver, se transformando os padrões de vida, pois a alto crescimento econômico após tanta destruição depois da segunda guerra mundial tornou o século XX um século para ser lembrado pelas mudanças nas mais variadas formas.

Uma das ironias deste estranho século é que o resultado mais duradouro da Revolução de Outubro, cujo objetivo era a derrubada global do capitalismo, foi salvar seu antagonista, tanto na guerra quanto na paz, fornecendo-lhe o incentivo — o medo — para reformar-se após a Segunda Guerra Mundial e, ao estabelecer a popularidade do planejamento económico, oferecendo-lhe alguns procedimentos para sua reforma. (p.17)

De certa forma, quando o autor pelo que entendi coloca ironias deste estranho século é falando dos EUA contra URSS, ou socialismo contra capitalismo, no caso derrubar capitalismo e para salvar o socialismo. Dado que, o duelo para reformar a economia e estabelecer a população numa nova ordem mundial.

Diante disso, é provável que a história do confronto entre "capitalismo" e "socialismo". [...]Mesmo assim, convém lembrar que o impacto maior e mais duradouro dos regimes inspirados pela Revolução de Outubro foi a grande aceleração da modernização de países agrários atrasados. Na verdade, nesse aspecto suas grandes realizações coincidiram com a Era de Ouro capitalista. (p.18)

Nessa parte reafirma o que eu falei acima entre o capitalismo e o socialismo, ou seja, intervenção de ambas parte para tentar representar ao outro, mesmo no mundo em transformação de novas tecnologias e desenvolvimento de alguns países que estavam atrasado. Embora a grandes mudanças na era de ouro com o capitalismo que corria com as riquezas matérias, causando colapso do socialismo soviético e consequências negativas.

Contudo, o importante é notar, simplesmente, que na década de 1980 a Bulgária socialista e o Equador não socialista tinham mais em comum entre si que com a Bulgária e o Equador de 1939. [...]A Era de Ouro criara uma economia mundial única, cada vez mais integrada e universal, operando em grande medida por sobre as fronteiras de Estado ("transnacionalmente") e, portanto, também, cada vez mais, por sobre as barreiras da ideologia de Estado. [...]Na década de 1980 e início da de 1990, o mundo capitalista viu-se [...] em rumo para o colapso. Esse colapso pode assinalar o fim do Breve Século XX. (p.19)

A crise causada pelo colapso do socialismo, embora muitos países não fossem socialistas, a crise afetou o mundo de forma e grau diferente tanto na política, na economia e no social. Entretanto, a era do ouro criada para economia universal, transformando cada vez a mais a ideologia de Estado em decorrência disso foi arruinado todos os regimes e os sistemas, causando uma parada na economia mundial e posteriormente um crise.

A crise mundial não era geral apenas no sentido económico, mas também no político. [...] uma crise das teorias racionalistas e humanistas abraçadas tanto pelo capitalismo liberal como pelo comunismo e que tornaram possível a breve mas decisiva aliança dos dois contra o fascismo, que as rejeitava. (p.20)

Em seguida o autor HOBSBAWM coloca que “mundo estava repleto de uma tecnologia revolucionária em avanço constante, [...]impressionante talvez fosse a revolução nos transportes e nas comunicações” (1995, p. 22). Em razão disso o mundo estava cheio de tecnologia, e podia levar informações para todo mundo, encurtando distancia, levando notícias ao toque de alguns botões. Notando isso, percebi que um dos períodos mais cruéis da história foi também o que mais o ser humano aprendeu e desenvolveu notavelmente em todas a áreas.  

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