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Era Vargas

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Por:   •  4/6/2013  •  2.619 Palavras (11 Páginas)  •  308 Visualizações

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Era Vargas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estados Unidos do Brasil

Brasil

1930 – 1945 →

Bandeira do Brasil Brasão de armas do Brasil

Lema nacional

Ordem e Progresso

Hino nacional

Hino Nacional Brasileiro

Extensão territorial do Brasil

Continente América

Região América do Sul

Capital Rio de Janeiro

Língua oficial Português

Governo República Presidencialista

Governo Provisório (1930-1934)

Governo Constitucionalista (1934-1937)

Estado Novo (1937-1945)

Presidente

• 1930 - 1945 Getúlio Vargas

Período histórico Entreguerras

• 24 de outubro de 1930 Revolução de 1930

• 1937-1945 Estado Novo

• 29 de outubro de 1945 Deposição de Getúlio Vargas

A Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos ininterruptos (de 1930 a 1945). Essa época foi um divisor de águas na história brasileira, por causa das inúmeras alterações que Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas.

Índice [esconder]

1 História

1.1 República Velha

1.2 Governo Provisório (1930 - 1934)

1.3 Revolução Constitucionalista de 1932

1.4 O Governo Constitucionalista (1934 - 1937)

1.5 A revolta Mineira de 1935 (1935 - 1936)

1.6 O Plano Cohen

1.7 Estado Novo (1937 - 1945)

1.7.1 Segunda Guerra Mundial

1.7.2 O Manifesto dos Mineiros

1.8 Decadência e fim

2 Legado

3 Referências

História [editar]

República Velha [editar]

Ver artigo principal: República Velha

Desde a proclamação da república até o ano de 1930 vigorava no Brasil a República Velha, conhecida hoje como o primeiro período republicano brasileiro.1 Caracterizada por ser dominada pela oligarquia cafeeira e pela conhecida aliança política "café com leite" (entre São Paulo e Minas Gerais),1 a elite cafeeira revezava na presidência do Brasil, movida pelos seus interesses políticos e econômicos.2

Os fatos que marcaram a república velha foram a sustentação da economia centrada no café, o saneamento e a reurbanização do Rio de Janeiro, as primeiras greves operárias, as novas imigrações de europeus, italianos e japoneses, revoltas como a revolta da chibata, a revolta do contestado e a guerra de canudos.Também houve a construção de estradas de ferro, usinas hidrelétricas e redes telegráficas.3

Governo Provisório (1930 - 1934) [editar]

Getúlio Vargas após a revolução de 1930, que iniciou a Era Vargas

Após tomar o poder através de um golpe militar e instaurar uma ditadura, Getúlio Vargas usufruía de poderes quase ilimitados e, aproveitando-se deles, começou a tomar políticas de modernização do país. Ele criou, por exemplo, novos ministérios - como o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação e Saúde -, e nomeou interventores federais. Na prática, os estados perdiam grande parte da sua autonomia política para o presidente.

Continuou com a Política de Valorização do Café (PVC) e criou o Conselho Nacional do Café e o Instituto do Cacau atendendo assim a algumas das reivindicações das oligarquias cafeeiras.

A Getúlio Vargas também é creditado, nesta época, a Lei da Sindicalização, que vinculava os sindicatos brasileiros indiretamente - por meio da câmara dos deputados - ao Presidente. Vargas pretendia, assim, tentar ganhar o apoio popular, para que estes apoiassem suas decisões (a política conhecida como populismo). Assim sendo, houve, na Era Vargas, grandes avanços na legislação trabalhista brasileira, muitos deles não devidos exatamente a Vargas - a quem cujo crédito maior é o estabelecimento da CLT - mas sim por parte de parlamentares constituintes do período. Mudanças essas que perduram até hoje.

Revolução Constitucionalista de 1932 [editar]

Ver artigo principal: Revolução Constitucionalista de 1932

Em 1931, Getúlio Vargas derruba a Constituição brasileira, reunindo enormes poderes no Brasil. Isso despertou a indignação dos opositores, principalmente as oligarquias cafeeiras e a classe média paulista, que estavam desgostosos com o governo getulista. A perda de autonomia estadual, com a nomeação de interventores, desagradou ainda mais. Por mais que Getúlio tenha percebido o erro e tentado nomear um interventor oligarca paulista, estes já arquitetavam uma revolta armada, a fim de defender a criação de uma nova Constituição.

Quando quatro jovens estudantes paulistanos (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) são assassinados no dia 23 de Maio de 1932, diversos setores da sociedade paulista se mobilizam com o evento, e toda a sociedade passa a apoiar a causa constitucional. No dia 9 de Julho do mesmo ano, a revolução explode pelo estado. Os paulistas contavam com apoio de tropas de diversos estados, como Rio de Janeiro, Minas e Rio Grande do Sul, mas Getúlio Vargas foi mais rápido e conseguiu reter esta aliança, isolando São Paulo. Sem qualquer apoio, os flancos paulistas ficaram vulneráveis, e o plano de rápida conquista do Rio de Janeiro transformou-se em uma tentativa desesperada de defender o território estadual. Sem saída, o estado se rende em 28 de setembro.

Mesmo

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