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FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE EMPREGO E DETERIORIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA

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Por:   •  28/10/2014  •  1.581 Palavras (7 Páginas)  •  470 Visualizações

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FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE EMPREGO E DETERIORIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA.

ANTONIELA MARQUES GOMES COSTA

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

Rio Branco-Acre

2014

Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social l- 1º Período/Dependência.

Orientador: Paulo Sérgio Aragão.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 DESENVOLVIMENTO 5

2.1. A Divisão Social do Trabalho..................................................................................5

2.1.2. A Divisão Social do Trabalho...............................................................................6

2.2 As relações familiares na contemporaneidade.. ....................................................7

2.3 Mulher, mercado de trabalho e as configurações familiares do século XX...........8

4CONCLUSÃO .9

REFERÊNCIAS...........................................................................................................10

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tratará resumidamente de observações das transformações da família e do mercado de trabalho sob o processo recente de reestruturação das atividades econômicas de modo geral. No contexto de pequena expansão das oportunidades de trabalho observada nos anos 90 e de crescente desemprego dos principais mantenedores da família, novos arranjos familiares de inserção no mercado de trabalho que passaram a ser articulados.

2 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO.

Indaga-se sobre as alterações da relação família-trabalho, relativas às atuais transformações das atividades econômicas e as possíveis conseqüências destas na mudança das relações hierárquicas na família.

Os resultados dessa pesquisa vêm mostrando que ocorreram, na década de 90, mudanças no padrão de incorporação pelo mercado de trabalho e aumento do desemprego, que afetam diferentemente os componentes das famílias, identificados por sua posição no interior destas bem como por gênero e idade. Essas mudanças expressam-se em alterações nos arranjos familiares de inserção no mercado de trabalho, com especificidades observadas nos diferentes momentos do ciclo de vida da família.

Os rearranjos de inserção refletem-se, como se verá, inclusive na modificação do peso da contribuição de cada membro do grupo doméstico na composição da renda familiar. Ainda que este trabalho detenha-se mais especificamente sobre as novas tendências encontradas na relação família-trabalho nos anos 90, os resultados e reflexões aqui apresentados incorporam conhecimento acumulado de três estudos de caso para períodos específicos:

- 1981-83, momento de crise econômica do início dos anos 80;

- 1990-94, intensificação da reestruturação produtiva, a saber-se mais precisamente na Região Metropolitana de São Paulo, sendo que os dois primeiros anos (1990 e 1991) foram de crise econômica e os últimos de início da recuperação sem recuperação do emprego;

- 1997-99, momento em que, sob a reestruturação produtiva, ocorreu nova crise econômica, resultando no recrudescimento do desemprego.

Pesquisa realizada no início dos anos 80, por Bruno Lautier (1994-1995),Montalli 1995,

Observa-se o sucesso da família, como uma grande amortecedora da crise econômica então vivida na época.

A questão levantada por Lautier, e que merece atenção, é saber se, e a partir de quemomento, a família, como conseqüência das políticas de ajuste, cessará de cumprir os papéis que hámuito vem sendo obrigada a desempenhar, embora imperfeitamente, como os de atenuar a carênciade políticas sociais por parte do Estado e acolher osdesempregados mais ou menos invisíveis socialmente.

Os grandes autores clássicos que se dedicaram a entender e a analisar a divisão do trabalho na sociedade capitalista acabaram tendo visões diferentes do mesmo processo. Os principais deles, Karl Marx e Émile Durkheim, divergiram em muitos pontos abrindo espaço para muitas interpretações.

Na análise feita por Karl Marx. Para ele a divisão do trabalho é fruto do desenvolvimento da sociedade e do estilode vida do homem. Conforme as suas atividades vão se sofisticando, torna-se necessária uma maior especialização e por conseqüência uma maior divisão das etapas da produção.

Para Durkheim, para quem a sociedade era um organismo constituído de partes identificáveis e com relações bem definidas entre essas partes, a divisão social do trabalho significava o funcionamento, a princípio harmônico, desse organismo. Uma divisão sistemática da sociedade e dos trabalhos que cada divisão desempenharia se traduziria em uma melhor compreensão da sociedade e portanto, uma forma de melhorá-la como um todo. O indivíduo não teria importância nesse contexto de análise, já que ele não constrói a sociedade e suas instituições, mas as herda e deve se adequar ao contexto que elas proporcionam. Dessa forma, o indivíduo não influencia na divisão social do trabalho, apesar de executá-la.

Esses pontos de vista,

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