FICHAMENTO SOBRE O LIVRO A AUTOBIOGRAFIA DO POETA-ESCRAVO JUAN FRANCISCO MANZANO
Por: Ian Robert • 2/8/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 988 Palavras (4 Páginas) • 845 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA – CAMPUS EUCLIDES DA CUNHA
ALUNO: IAN ROBERT SANTOS SOUSA
PROFESSORA: MAYARA PLÁSCIDO     
DISCIPLINA: HISTÓRIA                                            DATA: 13-06-2018
FICHAMENTO
TÍTULO DA OBRA: A autobiografia do poeta-escravo Juan Francisco Manzano
AUTOR: Juan Francisco Manzano       
ORGANIZAÇÃO E TRADUÇÃO: Alex Castro
TEMA DA OBRA: Escravidão
RELAÇÃO ENTRE O LIVRO E AS AULAS: A autobiografia é um excelente documento histórico sobre a vida das pessoas escravizadas em Cuba no começo do século XIX. A obra é escrita por um poeta-escravo, falando sobre sua experiência no cativeiro.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
A autobiografia do poeta-escravo / Juan Francisco Manzano. Organização e tradução de Alex Castro. Prefácio de Ricardo Salles. São Paulo: Hedra, 2015, 224 pp.; il.
TÓPICOS DA OBRA
Páginas 31-36
- Juan Francisco Manzano nasceu e foi criado na fazendo El Molino em Havana/Cuba.
 - Ele cresceu ao lado de sua sinhá, a quem ele considerava como uma mãe.
 - Com apenas dez anos, Juan Francisco foi educado sobre religião e já declamava missas aos domingos para alguns grupos que visitavam a casa de sua sinhá.
 - Nessa mesma idade iniciou suas primeiras atividades de alfaiate com o seu pai.
 
Páginas 37-42
- Juan brincava sempre sozinho, Dona Joaquina não queria que ele encostasse-se a outros negrinhos.
 - Seus padrinhos não desejavam que Juan aprendesse escrever, mas ele sempre escrevia cartas em versos.
 - Sua verdadeira história de escravidão começa em 1809.
 - Já com catorze anos, sofria trancado por mais de vinte e quatros horas dentro de uma carvoeira.
 - Quando Juan estava com medo e soltava gritos, ele era tirado do cativeiro e torturado com muitas chicotadas e trancado novamente.
 - Passava por esse tipo de castigo duas a três vezes na semana.
 - Só calçava sapatos quando saía de serviçal.
 
Páginas 43-50
- Com tratamentos piores, a personalidade de Juan estava ficando cada vez mais deprimida.
 - Qualquer distração ou esquecimento feito por Juan era ordenado despertar o capataz e Juan ia dormir no tronco.
 - Juan foi levado para o lugar de sacrifício e sofreu mais que o ordenado, por ter sido ousado.
 - A mãe de Juan, Maria del Pilar foi colocada no lugar de sacrifício pela primeira vez e foi chicoteada, ao ver aquela cena Juan chorava.
 
Páginas 51-61
- Muitas vezes sem saber o que havia feito, Juan era pego e amarrado pelos braços e levado para o tendal.
 - Umas de suas tarefas era a cada meia hora limpar todos os móveis da casa.
 - Certo dia o capataz mandou amarrar Juan e leva-lo pra o engenho.
 - Após acabar a primeira constituição de 1812, Juan realizou uma fuga, mas não deu certo.
 - Quando Juan derrubou uma porção de pedacinhos, foi levada para o tronco e com muito frio foi trancado.
 
Páginas 62-72
- Senhor Dominguez amarrou Juan pelos braços e fez ele ir a pé na frente do cavalo, cansado de correr Juan tropeçou e caiu se machucou todo, pois alguns cães o atacaram.
 - Quando chegou ao engenho, colocaram em Juan dois cabrestos, com pedras e seguida foi levado para o tronco.
 - Colocaram Juan com uma grande foice para amolecer e empilhar bagaço de cana seco.
 - Sem conseguir caminhar, os negros tiraram uma pedra de Juan, não tiraram todas, pois temiam que ele tornasse outra fuga.
 - Por um tempo Juan saiu da fazenda e passou a prestar serviços na casa de seu amo.
 
Páginas 73-87
- Juan foi pego por um moço de campo branco que vestiram roupas de escravo braçal nele, amarrar seus braços e foi levado de volta para a fazenda El Molino.
 - Foi preso em no cativeiro em El Molino, pela terceira vez.
 - A única coisa que Juan tinha era sua mãe, que já havia morrido.
 - Naquele momento a ama de Juan ordenou que não triscasse a mão nele, ele esqueceu o passado, onde sua ama havia o condenado, e passou a amar como uma mãe.
 - Juan já tinha decidido uma nova fuga. Com todo o risco que corria, decidiu partir.
 - No momento em que Juan estava se retirando ouviu uma voz, ele achava que ninguém estava o observando, porém todos estavam vendo, no entanto ninguém tentou impedir e ele fugiu.
 
CITAÇÕES IMPORTANTES DA OBRA REFERENTE AO ASSUNTO:
“Sofria eu trancado em uma carvoeira de chão de terra, por mais de vinte e quatro horas, sem ter com o que me cobrir.” (Pág. 38).
“Depois de levar açoites, eu era trancado com ordem e pena de grandes castigos para quem me desse até uma gota de água.” (Pág. 38).
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