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Fichamento do livro: A Conquista da América: a Questão do Outro

Por:   •  2/9/2019  •  Resenha  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  813 Visualizações

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Fichamento: Interpretações do Brasil

Assunto: A Conquista da América: a Questão do Outro

Nome: Felipe Fonseca de Andrade

RA: 11201922348.

Autor: Todorov Tzvetan.

Editora: Martins Fontes

Data de edição: 1988

Capítulo 1: A descoberta da América.

 No primeiro capítulo, o autor determinou e limitou o segmento da obra, esclarecendo o tema abordado, a suposta “descoberta das américas”, a data a ser tratada, século XVI, e a perspectiva dos espanhóis sob os índios.  Além disso, nos mostra a razão para as explorações pelo olhar de Colombo; sendo sua obsessão, as cruzadas e expansão do cristianismo, tendo as navegações como meios para conseguir riquezas para os reis o patrocinarem nas cruzadas.

Capítulo 2: Colombo Hermeneuta.

Temos autor tornando explícitas as características comportamentais de Colombo. Sabe-se que Colombo não reconhecia diferenças linguísticas e só “compreendia” os índios por conjecturas, sendo seu forte, a facilidade da observação de fatos ligados a natureza, como navegação, fauna e flora. Compreende-se que Colombo abusava ações autoritárias para reafirmar sua “razão”, como dizer que Cuba era um continente e fazer pessoas testemunharem e atestarem.

Capítulo 3: Colombo e os índios.

O autor busca retratar o tratamento adotado por colombo e os outros espanhóis com os nativos. Generosos, puros e belos são adjetivos usados para caracterizar os nativos encontrados. Destaca-se o sentimento de superioridade por parte dos espanhóis e se acentua a ignorância quanto o conceito de valor para Colombo, ao chamar os índios de burros. Quando os nativos se recusam a entregar suas riquezas, os mesmos são subjugados militarmente.

Capítulo 4: Razões da vitória.

Neste capítulo, o autor tenta nos mostrar e explicar, como se deu a vitória dos espanhóis sob o continente americano, com ênfase na “conquista” do México, pelas mãos de Cortez e algumas centenas de homens, que derrubaram o reino de Montezuma, que continha centenas de milhares de homens. Um dos principais fatores para a submissão dos nativos, seria o de que eles já estariam acostumados com os ataques e a perseguição pelas mãos do povo asteca.

Capítulo 5: Montezuma e os signos.

Esse capítulo, visa mostrar o lado dos índios, e principalmente do líder, Montezuma, nessa derrota contra o exército de Colombo. Somos apresentados aos costumes e crenças adotadas pelos indígenas e a maneira podem afetar no desenrolar da guerra. Eles possuem crenças acerca de maus agouros, datas importantes e seu papel no destino. Existem leis e costumes a serem adotados pelos líderes, o que impedia Montezuma de exercer bom papel de fala. No encontro de Montezuma com Cortez não há surpresa se os especialistas da comunicação saem vitoriosos.

Capítulo 6: Cortez e os signos.

Aqui somos introduzidos a Cortez, líder da então chamada “conquista” ao México. Vemos então que, Cortez era um exímio estrategista, com forte influência de Maquiavel pela sua obra, “O príncipe” com a maneira ao qual governa. Além disso, nota-se que para Cortez, o conhecimento reluzia tanto quanto ouro, pois a procura pelo conhecimento da terra e do povo, lhe foi de vital importância para o sucesso na guerra, tanto quanto os interpretes utilizados.

Capítulo 7: Compreender, tomar e destruir.

A ideia central, é autoexplicativa, visa nos mostrar a importância da compreensão em virtude da tomada de terras, e como essa, por si própria leva até a destruição. Cortez tinha muito conhecimento acerca dos índios e valorizava sua cultura, formação economia, obras, e sobretudo, o ouro ali encontrado. Porém, conhecimento não era sinônimo de amor, e o tratamento dos colonos levou ao massacre e diminuição drástica da população indígena.

Capítulo 8: Igualdade ou desigualdade.

Aqui, o autor nos leva ao ver a dura realidade que os índios eram obrigados a se submeter em virtude da vontade dos espanhóis. Sabe-se que para o catolicismo, todos os homens são iguais perante os olhos de Deus, porém, na realidade não se aplica a mesma lei para todos. Na sociedade das colônias, os espanhóis criavam e aplicavam as leis, onde o massacre deles era tolerável, e os rituais antropofágicos dos indígenas eram represados pelas leis e punidos.

Capítulo 9: Escravismo, colonialismo e comunicação.

Nessa altura do livro, o autor nos apresenta de forma mais aprofundada, não sendo sua primeira citação, Las Casas, um ilustre e bom cristão que, em sua consciência para com seu dever a sua fé, se compadece das dores dos índios e os ama, sendo assim, lutando para assegurar melhor qualidade de vida e contra a desumanização desse povo. Las Casas não se vê contra a expansão espanhola, porém defende que ela deva ser feita com padres e não soldados.

Capítulo 10: Tipologia das relações com outrem. 

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