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Globalização: As Consequências Humanas

Por:   •  23/7/2019  •  Resenha  •  863 Palavras (4 Páginas)  •  149 Visualizações

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Resenha: Globalização: As Consequências Humanas – Bauman(1999), capítulos 3 e 4.

Capitulo 3 - Depois da Nação-Estado, o quê?

        Neste capítulo, Bauman fala sobre o rompimento da economia com o Estado. Ele diz que a Nação-Estado não é mais a detentora das riquezas como já foi outrora, e que essas riquezas agora estariam sob a posse das grandes corporações. Ele cita como exemplo empresas globais que demitem pessoas de diversas localidades sem terem prejuízos econômicos, deixando as consequências para o Estado; se mudando em sequencia para nações com legislações mais flexíveis e mão-de-obra mais barata, como dica claro no trecho:

“Sabe-se que a Alemanha perdeu 1 milhão de empregos em cinco anos e que suas empresas estão ocupadas construindo fábricas na Europa oriental, Ásia e na América Latina. Se a indústria europeia ocidental está se mudando maciçamente para fora da Europa ocidental, então todos esses argumentos sobre a melhor política governamental face ao desemprego têm que ser vistos como de importância limitada.” – Bauman(1999)

Outro aspecto que autor ressalta é que o fato de essas empresas gerarem empregos nesses outros países sem se importarem com a população local, como é o caso da China, que acomoda fábricas de diversas empresas, devido a sua mão-de-obra abundante e barata; fabricas que frequentemente são alvo notícias sobre péssimas condições de trabalho e trabalho análogo a escravidão.

O autor afirma que a globalização transmite o do caráter indeterminado, indisciplinado e de autopropulsão dos assuntos mundiais na atualidade. Que ela é, pura e simplesmente, a ausência de “um centro, de um painel de controle, de uma comissão diretora, de um gabinete administrativo” nos assuntos mundiais. Isso é o que ele chama de “Desordem Mundial”.

A desordem mundial se baseia na ausência de um consenso global e em não sabem quem esta no controle, e, de acordo com Bauman, não está claro o que seria “ter controle” nas circunstancias atuais, mesmo que fosse possível.

Frente a esse cenário caótico que é descrito, o autor faz referência ao período da Guerra Fria, onde a polarização dos 2 grandes poderes mundiais produzia um senso de totalidade, não anulando a natureza contingente e errática do mundo, porém deixando-a em segundo plano. Caracterizando esse período, para o autor, como melhor que o atual.

Bauman diz que com a queda da União Sovietica os Estados começaram a “definhar”, perdendo os recursos e liberdade necessária para evitarem seus colapsos. E com seus poderes e autoridades extirpados, só restariam aos estados ferramentas básicas para a manutenção do interesse das grandes corporações.

Com o que o autor se refere como o “tripé da soberania” dos estados (Autossuficiência militar, cultural e econômica) destruido, asustentação individual se tornou inviável. E para preservar a sua capacidade de policiar a lei a ordem, os estados foram compelidos a formarem alianças e ceder parcelas de sua soberania.

Bauman fala dos meios de comunicação mundiais, de como a maior parte dos pobres não têm acesso a eles, assim como a maior parte dos avanços tecnológicos, e, também, que estes meios de comunicação divulgam a existência, num mesmo local, de crescimentos econômicos gigantescos e o aumento exorbitante da camada pobre da sociedade.

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