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História Da Educação

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Por:   •  19/10/2014  •  2.274 Palavras (10 Páginas)  •  187 Visualizações

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MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

“Somos feitos de tempo?”

Mudamos de acordo com o tempo, cada geração assimila a herança cultural dos antepassados, não existe mudança sem história.

A preservação da memória não foi sempre igual ao longo do tempo e variou conforme a cultura.

Para os povos tribais, o passado os remete às origens dos tempos sagrados em que os deuses realizavam seus feitos extraordinários.

Com o passar do tempo, as sociedades ficavam mais complexas e os relatos registravam feitos dos antepassados humanos, mas com a proteção ou a ira dos deuses.

Na Antiguidade e Idade Média buscava-se o universal, o que não garantia à história o status de ciência e eram feitas concessões demais à imaginação no relato dos fatos.

Outra tendência na Antiguidade foi a compreensão da história como movimento cíclico.

Já no final do século XIX houveram algumas teorias afirmando que o fato histórico é de certa forma “construído”, que a história não reconstitui o fato como ocorreu.

A educação primitiva acontecia de forma espontânea, onde as crianças e jovens aprendiam por imitação, não existiam escolas.

A educação oriental, criada e desenvolvida por povos já civilizados era intencional. Existiam escolas e mestres em algumas escolas orientais. Surgia a escrita, a criação da cidade e do estado.

Entre os hebreus, a educação tinha duração de 10 anos.

A educação clássica diz respeito a educação ocidental e tem como princípio o desenvolvimento individual do ser humano e compreende Roma e Grécia.

Na Grécia era subdividida em 4 períodos: heroica; cívica: humanista e enciclopédica. Tem ênfase no desenvolvimento intelectual baseado em ideais políticos e morais. Representada por Sócrates, Aristóteles e Platão.

Em Roma era subdividida em 3 períodos: heroico-patricia; influência helênica e Imperial. Não existia democracia, mas existia um ideal de direitos e deveres. A educação dava ênfase a formação física e moral.

No período Medieval, a educação era conservadora, criticava a educação grega e romana. Foi empregado o uso do Latim como língua única.

Na educação humanista – período do renascimento – os exercícios físicos são valorizados; homens letrados exercem grande influência sobre toda a sociedade e surge o colégio humanista, onde são estudados o latim e o grego.

A educação cristã reformada surge com a reforma religiosa, no século XVI e foi marcada por um movimento conhecido como Contra-Reforma. As principais causas desta reforma religiosa foram o abuso cometido pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo. A Contra-Reforma surgiu com a preocupação dos avanços do protestanismo e com a perda de fiéis. Assim surgiram os jesuítas e o período de Inquisição.

No período Moderno que surge no século XVII, existe a separação da escola católica e do estado. A moral da época impõe que se dê a todos os filhos uma preparação para a vida e essa tarefa é atribuída à escola.

Descobre-se a disciplina, constante e orgânica.

Atualmente, fala-se em educação democrática, pois acredita-se que a educação primária já seja universal gratuita e obrigatória.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL – A AÇÃO DOS JESUÍTAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRARREFORMA CATÓLICA

Desde o final da Idade Média, a Igreja Católica perdia sua identidade, existiam muitos gastos com luxo e preocupações materiais. A população ficava insatisfeita com padres que mal sabiam rezar uma missa e muitos elementos do clero não respeitavam mais as regras religiosas.

O lucro e os juros praticados pela burguesia eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos, mas enquanto isso o papa arrecadava dinheiro “vendendo o perdão”, para a construção da basílica de São Pedro em Roma.

Havia também muita interferência do papa nos comandos que eram da realeza e isso causava descontentamento também no campo político.

O homem renascentista lia mais, refletia mais e formava uma opinião muito mais crítica, fazendo oposição aos preceitos da Igreja.

Devido a estes abusos cometidos pela Igreja e às insatisfações, em meados do século XVI teve início o processo da Reforma Religiosa, deflagrada por Martinho Lutero (Luterianismo) na Alemanha, que contestava os dogmas da Igreja Católica com 95 teses. Segundo Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados e pela fé.

A ele se seguiram João Calvino (Calvinismo) em Genebra, que acreditava que a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto; e Henrique VIII (Anglicanismo) na Inglaterra, que difere da Igreja Católica principalmente por negar a autoridade do Papa, após este ter se recusado a cancelar o casamento do Rei Henrique VIII, além de autorizar a ordenação de mulheres como sacerdotes.

A Contrarreforma surgiu através do Concílio de Trento, onde o catolicismo atuou contra outras denominações religiosas; decidiu também criar regas para o clero, os padres deveriam estudar em seminários e a Bíblia só poderia ser interpretada pela Igreja, foram mantidos os cultos das imagens e da Virgem Maria.

A Inquisição foi instaurada também neste período com a função de combater o desvio dos católicos, perseguir os protestantes, combater judeus e islâmicos que eram considerados pecadores. Também abriam processos de investigação que acatavam denúncias contra hereges e praticantes de bruxaria. O acusado era punido com sansões que iam desde o voto de silêncio até a morte na fogueira.

A principal medida tomada na Contrarreforma foi a criação da Companhia de Jesus, mantida pelos jesuítas que deveriam expandir o catolicismo ao redor do mundo, principalmente em terras descobertas como o Brasil.

Ao longo do tempo existiam vários tipos de Instituições escolares; no Brasil elas foram criadas de acordo com os interesses da sociedade e acompanhando várias formas de produção como: primitiva, escravista, feudalismo e capitalismo, exceto o socialismo.

Foi através do primeiro governo-geral, Diogo Álvares Correia, conhecido como Caramuru que surgiu o primeiro colégio do Brasil, pois foi intermediário entre os portugueses jesuítas e os índios facilitando a comunicação. Ressaltamos que os jesuítas mesmo sendo os

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