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História Da Educação

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Por:   •  1/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.492 Palavras (10 Páginas)  •  192 Visualizações

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Gisele AP. Francisco

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “História da Educação e da Pedagogia”, sob orientação do professor-tutor à distância – Terezinha F. V. Fernandes.

Leme/SP

2014

Introdução:

O trabalho a seguir relata sobre a História da Educação e da Pedagogia como um todo, traçando comentários desde seu inicio, nas primeiras civilizações, com os ensinamentos religiosos, em seguida traça o caminho da Educação na Reforma Protestante e Contrarreforma Católica.

Num segundo passo, descreve sobre a implementação da educação escolar no Brasil, mediante os acontecimentos que estavam ocorrendo na Europa, os quais influenciaram a educação aqui no pais.

A linha cronológica presente no trabalho traz informações sobre o desenvolvimento da Educação nos períodos de Colônia, Império, 1ª República e 2ª República.

Finalizando, contamos a história da Instituição “Casa da Criança”, desde sua origem, a corrente pedagógica a qual se filia e a estrutura da escola como um todo.

História da Educação: Somos Feitos de Tempo?

Ao relatar sobre a História da Educação e da Pedagogia, é preciso buscar nossos antepassados, pois, sabemos que teve início, a Educação, nas primeiras civilizações através dos primeiros ensinamentos. Teve-se inicio no Egito, onde consta o mais antigo relato sobre aspectos da educação com conteúdos religiosos (ensinamentos). Em seguida, pela Idade Feudal a qual também traçou conceitos sobre educação, com influência do poder dominante. Já na Grécia, dá se inicio a separação dos processos educativos, segundo as classes sociais, incorporando as funções de quem estuda para ascensão social e outros para o trabalho (divisão de classes sociais).

Em relação à Pedagogia, começa-se pelos pais, pois, onde a partir da Infância, começam os primeiros conceitos sobre regras, valores etc. Para alguns autores, o primeiro educador é a família. A educação sempre esteve ligada sobre os ensinamentos religiosos, concebido através da Igreja.

Conforme relatado acima, falar sobre a história da Educação requer considerar o tempo, para isso, ao analisarmos o artigo de GALZERANI, o mesmo faz considerações à questão do tempo, associando fatores históricos como, por exemplo: a Revolução Industrial. O artigo refere ao tempo sob um olhar: tempo – história (relógio) e tempo – sonho / vida. A educação nesse contexto, segundo GALZERANI, sofre influências de dominação, hierarquização e interesses, ou seja, a mesma fora concebida e/ou construída sob esses aspectos, cada qual ligado a um tempo e uma história. O artigo faz considerações sobre memória, sendo algo afetivo e história como disciplina e fato (Pierre Nova).

A história depende da época, cultura e lugar de quem está narrando, já que depende do modo em que o narrador está inserido e a forma que irá narrar. Nesse contexto histórico a Pedagogia também sofre influências de pensadores como: Piaget, Ribeiro Sanches, Verney entre muitos outros, todos esses, num determinado tempo e espaço.

Diante das leituras efetuadas pelo grupo, é possível responder a pergunta: “Somos feitos de tempo?” A resposta obviamente é: sim, pois, entendemos que cada um tem a sua história, numa determinada época, com culturas e valores agregados no decorrer do tempo.

A implementação da Educação no Brasil, nos períodos da Reforma Protestante e da Contrareforma Católica

Os gregos iniciaram as primeiras “formas” de educação, assim como a escola, através da Democracia, onde a sociedade reclama para seus filhos os conhecimentos técnicos que até então eram rigorosamente guardados pelas famílias aristocratas. Com o passar do tempo a escola sofre mudanças de acordo com a sociedade em que se insere, e também de acordo com a evolução social. Após a derrota da Grécia pelos romanos, o império Romano leva os princípios de colaboração para a paz romana a todos os domínios conquistados, fazendo do Latim a língua oficial.

Os gregos tinham a filosofia como seu principal pilar. Já os romanos tinham o estudo literário e cientifico como patamar, “ocerne do plano de estudo”.

O cristianismo criado a partir desse império tem como principal instituição a Igreja Católica, que se ocupa da educação e da instrução, criando suas próprias escolas.

Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 com o objetivo de cristianizar as populações indígenas na época do Brasil – Colônia. Dentre os jesuítas destacam-se: Padre Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Padre Antônio Vieira. Seus objetivos eram: levar o catolicismo para regiões descobertas no século XVI, principalmente a América, catequizar os índios americanos, China e África, para evitar o avanço do protestantismo e construir escolas católicas nas diversas regiões do mundo. Foi início de um processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões, espalhadas pelo Brasil até o ano em que os jesuítas foram expulsos pelo marquês de Pombal.

Os jesuítas promoveram à catequese dos índios, a educação dos filhos dos colonos, a formação de novos sacerdotes e da elite intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes da nova terra durante 210 anos. Nesse período, muitos colégios foram criados, além de escolas de primeiras letras. Era difícil a missão de instalar um sistema de educação em terras estranhas e de povo tribal, com suas culturas já afirmadas. O espírito do renascimento manifesta-se com a religião, com criticas a estrutura autoritária da igreja centrada no poder papal. Desse modo, a expansão da crença protestante, desencadeou forte reação, conhecida como contrarreforma a fim de recuperar o poder perdido do catolicismo. No ano de 1759 os jesuítas foram expulsos pelo marquês de Pombal, acusando-os de acumularem fortunas e de não propagarem as conquistas das revoluções científicas centradas na razão. No século XIX no Brasil, o marco dessa época foi a progressiva institucionalização da escola e da lenta afirmação do lugar do Estado como principal provedor da educação. A família real já estabelecida no Brasil, fugitiva das tropas

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