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História Da Região

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Por:   •  24/3/2015  •  674 Palavras (3 Páginas)  •  130 Visualizações

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Para muitos alunos o estudo de História é pouco atraente e dependendo da forma como o professor apresenta o conteúdo pode se tornar uma verdadeira tragédia. Estudar algo que ocorreu há tanto tempo, muito distante da realidade, exige do professor criatividade para manter seus alunos interessados. Atualmente a melhor ferramenta para o professor é a Internet, neste universo o jovem tem completo domínio e se sente atraído.

Ao refletir sobre a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de História, percebe-se a grande resistência que muitos docentes possuem para mudanças. No entanto é preciso criar sempre, inovar no ensino, e um dos métodos é a contextualização, trazer para a realidade do aluno o que parece ser algo distante.

A colonização da minha região (Presidente Prudente), foi feita inicialmente por imigrantes vindos do sul de Minas Gerais, comandados por José Teodoro de Souza, mineiro de Pouso Alegre, atraído pelas terras férteis do sudoeste Paulista e também porque o café era uma boa opção de trabalho no estado de São Paulo.

Com a expansão da Estrada de Ferro Sorocabana, uma importante forma de penetração e uma via de escoamento da produção cafeeira, a colonização tornou-se mais fácil e rápida. Ao longo da ferrovia multiplicaram-se os núcleos urbanos, dentre os quais Presidente Prudente cuja origem está ligada a dois coronéis, os senhores Francisco de Paula Goulart e José Soares Marcondes.

A região de Presidente Prudente atravessou distintas fases econômicas desde a extração da madeira, a criação de gado, passando pelo café (décadas de 20 e 30), do algodão (décadas de 30 e 40), da menta, do amendoim e o gado com predomínio até os dias atuais.

A fase do café foi muito próspera, onde houve um crescimento econômico, proporcionado pelos lucros da monocultura cafeeira. A necessidade de grande quantidade de mão de obra fez com que a região acabasse sendo povoado, a fim de produzir o chamado “ouro verde” símbolo de riqueza e poder regional.

Com a decadência do café no Brasil e na região, nos fins da década de 1920 os preços do produto tornaram-se pouco compensadores e seu cultivo deixa de ser atraente por auferir poucos lucros, ocorrendo outras atividades agrícolas em substituição e esta cultura.

Introduziu-se o algodão de fibra longa, que apresentava um mercado internacional com preços ascendentes, bem como a introdução da pecuária de corte na região, agora com ênfase comercial, diferentemente da época de colonização.

A fase do algodão prospera e declina, com o aparecimento da fibra sintética. Os solos já empobrecidos pelo café foram os que receberam o cultivo do algodão, não dando suporte para esta nova atividade agrícola. Instalavam-se então novas lavouras como o amendoim.

A partir da década de 40 a atividade econômica que passa a ser predominantemente na região é a pecuária de corte que trazida pelos desbravadores mineiros, encontra condições satisfatórias para desenvolver-se graças à tradição criatória destes colonizadores que utilizavam o gado como fornecedor de alimentos, bem como animais de tração, duas funções básicas para sobrevivência dos colonizadores.

Nos dois primeiros séculos

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