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História da educação

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Por:   •  11/11/2013  •  Seminário  •  2.197 Palavras (9 Páginas)  •  155 Visualizações

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História da Educação

É através de fatos sociais anteriores, experiências coletivas, situações vividas ao longo dos tempos que podemos afirmar que a preservação da memória histórica, a reconstituição do passado, o relato dos acontecimentos não é sempre idêntico em todos os tempos e em todos os lugares.

A importância em reconstituir a história se deve ao fato de cada povo possuir uma cultura diferente com interesses sociais e políticos que modifica o meio de vida social. Essa reconstituição nos faz refletir aspectos positivos e negativos de cada época resgatando através dos tempos o aperfeiçoamento dessa cultura histórica e das experiências que nos faz entender o presente e futuro. O tempo é nosso aliado, pois somos a história que o tempo se encarregou de escrever as diversas coleções da nossa história sociopolítica e cultural. É possível relatar as dificuldades que no passado havia para transmitir essas histórias que hoje servirão como exemplos.

Responsável por construir os fatos, o tempo gera memórias e experiências, nunca se finda. Há sempre modificações de conceitos e significados, o que estabelece alterações indispensáveis e a história da educação sociopolítica e cultural.

Ao longo do tempo diversas mudanças ocorreram, prova disso é algumas das informações citadas abaixo:

O Renascimento, século XV e XVI significa a retomada dos valores grego-romanos. Destacavam-se as viagens ultramarinas – movimentos que ampliaram os negócios da burguesia européia emergente. Movimento humanista – procura dos valores da uma imagem do ser humano e da cultura. O esforço para superar o teocentrismo, embora não fosse irreligiosa.

Em 1500, os portugueses tomaram posse das “terras do pau-brasil” deu-se à colonização e à catequese dos índios. Ocorre a primeira missa no Brasil. A influência no campo da Educação e da reflexão pedagógica. A ligação entre as atividades e os interesses políticos, econômicos e religiosos da metrópole.

O humanismo recusava os valores medievais renascentistas e aspirava aos novos tempos que visava às fontes da cultura grego-latina, o saber para formar o indivíduo espiritualmente culto, o gentil homem. Buscava a alegria e o prazer do mundo, o luxo na corte, o gosto e cuidado pela arte do vestuário e os agradáveis deleites da vida familiar. Dava mais valor no corpo do que na espiritualidade. Nos estudos da medicina os acontecimentos de anatomia, com a prática de dissecação de cadáveres humanos até então proibida pela igreja. O sistema Copérnico construiu uma nova imagem do mundo. A Itália se destacou na produção cultural e nas artes em geral.

No século XVIII, a Revolução Industrial começou a alterar a estrutura do mundo do trabalho, mas só foi percebido no século seguinte. As máquinas mudaram o modo de produção com desenvolvimento do sistema fabril. A agricultura, a introdução de nova técnica e a aplicação de conhecimentos científicos ampliou a produtividade. A revolução nos transportes, navios a vapor, a construção de rodovias e ferrovias, a nova fonte de energia como o petróleo e a eletricidade substituiu o carvão facilitando o deslocamento da população do campo para trabalhar na cidade.

A partir de 1870 com o aumento da produção o capitalismo liberal foi substituído pelo capitalismo moderno do monopólio empresarial.

O capitalismo industrial acelerar a urbanização e cria expectativa com respeito à Educação, pois exige melhor qualificação de mão de obra. Apenas no século XIX o projeto Comênio “ensinar tudo a todos” começou a se concretizar com a intervenção do Estado para estabelecer a escola elementar universal, laica, gratuita e obrigatória. O desenvolvimento do Capitalismo Industrial estimulou a criação de escolas técnicas. O Brasil que passava de colônia a Império, enfrentava sérios problemas com a escolarização, sobretudo pelo fato de aqui, persistir o modelo econômico agrário-comercial. A grande parte da população constituída de escravos e pessoas do campo não reivindicava a escolarização e, a taxa de analfabetismo mantinha-se alta.

Nascimento do colégio – Na idade média a Educação tornou-se exigência, multiplicaram-se os colégios e manuais para alunos e professores. Os mais ricos eram educados por preceptores nos próprios castelos e a pequena nobreza encaminhava os filhos para escola na esperança de formar líderes, administradores da política e dos negócios. O segmento da Educação restringia-se à aprendizagem do ofício. Entre o século XVI e XVIII misturavam-se os adultos e as crianças de diversas idades na mesma classe e com o grau de aprendizagem diferente. Foi a partir do renascimento deu-se início a proteção as crianças em separar por causa das “mas influências” era severa a disciplina inclusive castigos corporais. Os humanistas criticavam a formação de ensino. Estudava o latim, gramática e retórica persistindo a educação formal. As universidades eram impermeáveis a novidades. Reestruturou-se a universidade de Paris, a Faculdade de Artes tornou-se propedêutica à filosofia, medicina e leis, favoreceu a separação dos cursos colegial, grau secundário e superior.

Tudo o que foi dito até aqui vale para a história da educação, já que o fenômeno educacional se desenrola no tempo e faz igualmente parte da história.

È uma pena que os estudos sobre a história da educação enfrentam as mesmas dificuldades metodológicas já mencionadas sobre a história geral, com agravante de que os trabalhos no campo específico da Pedagogia são recentes e bastante escassos.

A Origem da Educação Escolar no Brasil – A Ação dos Jesuítas como parte do Movimento da Contrarreforma Católica

Reforma Protestante foi um deslocamento de caráter religioso que marcou a mudança do mundo medieval para o moderno. Entre um dos fatores de grande importância que marcarão esse período de transformações podemos destacar o novo argumento econômico do período. No ambiente das cidades, os comerciantes burgueses eram malvistos pela Igreja. Segundo os clérigos, a prática da usura (empréstimo de dinheiro a juro) feria o sagrado controle que Deus tinha sobre o tempo.

Além dos comerciantes, a própria crise econômica feudal também levou a população a questionar os dogmas impostos pela Igreja. Os clérigos estavam muito mais próximos das questões materiais envolvendo o poder político e a posse de terras, do que preocupados com as mazelas sofridas pela população camponesa. Um dos mais claros reflexos dessa situação pôde ser notado com o relaxamento dos costumes que incitava padres, bispos

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