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LICENCIATURA EM HISTÓRIA HISTÓRIA POLÍTICA

Por:   •  4/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.216 Palavras (9 Páginas)  •  113 Visualizações

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

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LICENCIATURA EM HISTÓRIA

HISTÓRIA POLÍTICA

ACADÊMICO(A): PAULO ROBERTO PICKLER

R.A: 104553

POLO: UMUARAMA

2020

ATIVIDADE PROPOSTA:

Realização das atividades que estão no final dos capítulos 1, 2, 3 e 7. Realizar a leitura dos capítulos e responder as questões.

DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA


Capitulo 1

Tomando como referência o extrato documental apresentado ao final do capítulo 1, bem como as discussões ao longo do texto, elabore uma definição de História Política, pontuando qual o papel dos historiadores para a retomada desses estudos.

R.         Na Antiguidade, A História Política circundava basicamente a glória do soberano e a exaltação da realeza. Exaltava o feito dos “grandes homens”. Já a partir do século XIX o conceito de História Política era mais voltado a política dos grandes Estados, ou aquela política que era tocada pelos “grandes homens”, e não necessariamente seus soberanos. Por muitos e muitos anos, o Estado, o poder, as disputas pelo poder, ou as tentativas pela manutenção do poder de Estado, através de suas instituições ou revoluções que a transformavam viraram foco dos historiadores. A partir daí o foco agora não era mais os monarcas, mas a Historia Política se volta mais ao Estado ou às nações, e a partir daí se consolida os Estados Nacionais, suas emancipações ou unificações, as revoluções, a democracia, a luta ideológica, ou seja, o Estado-nação se torna o centro das narrativas históricas. A partir de 1930 inicia o declínio dessa ideia de História Política, com o surgimento da Escola de Annales, que trouxe uma ressignificação da História como um todo, e da História Política. Até então, a História Política tradicional só se interessava pelos feitos das minorias privilegiadas, em detrimento da grande maioria que efetivamente fazia acontecer a História, e ficava a margem da História. A partir de 70-80 a História Política começa a se consolidar como um História que poderia ser vista de “baixo para cima”, que se preocupava com as grandes massas, mas também poderia se preocupar com o “indivíduo comum”, e assim atingindo um espectro social bem mais amplo. A História agora se preocupava com o campo micro, a família, a escola, cadeias, hospitais, ou seja, no dia a dia de cada sociedade local ou indivíduo. A partir daí a História política se torna interdisciplinar, ou seja a troca com a sociologia, geografia, psicologia, direito, matemática, e diversas outras áreas do conhecimento. Essa troca  passa a ser uma constante, sem a qual a História Política não poderia mais se desenvolver. Tomou emprestadas de outras áreas do conhecimento noções e interrogações.  E da Ciência Política a História se interessou pelos fenômenos sociais, que obrigou o Historiador a formular novas questões, que acabaram mudando a perspectiva do mesmo, e começou a colocar o microcosmo como impulsionador da Nova História Política. Os historiadores devem procurar lançar a luz sobre as temáticas da História Política, não deixando se levar pelos calores de suas ideologias. O Historiador deve procurar entender as disputas pelo poder, denotar o que esta por trás dessa disputa, evidenciando o jogo de interesses, as escolhas políticas, entender também o pertencimento social dos indivíduos e das massas, e a influência da pressão dessas massas e de grupos para a conformidade política. Dando assim um novo significado a História Política

Capitulo 2

Tomando como referência este capítulo e o documento apresentado ao final do capitulo 2, faça uma pequena redação relacionando e explicando os principais conhecimentos, tendências, normas, linguagens e símbolos que conformam a realidade política em que você vive.

R.         “Toma lá, dá cá”, “rouba, mas faz”, “você sabe com quem está falando”, o “jeitinho brasileiro”. Essas e muitas outras expressões ajudam a moldar a realidade política do cotidiano nacional. Nós muitas vezes nos surpreendemos, por exemplo, quando ficamos sabendo que uma determinada pessoa achou uma carteira, com documentos e dinheiro, e a devolveu integralmente. E apesar da maioria da população ser honesta, que essa mesma população aceita até com uma certa aquiescência os maus feitos de alguns políticos. É claro que essa mesma população anseia por acesso a melhores serviços públicos, mas não enxerga que através dessas atitudes das expressões acima descritas, o acesso a esses mesmos serviços ficam dificultadas. A grande massa não concorda com a vivência das expressões, mas intrinsicamente não as condena, e com isso não percebe que ela acaba perdendo, e muito, com isso. Nosso passado de povo habitante de um país colonizado, e escravagista, e em certo modo militarizado,  criou em nós uma subserviência ao poder posto ou imposto, aceitando muitas vezes até mesmo um governo tirano, e às vezes não enxergando em um governo mais voltado ao popular como um governo bom. Para o povo “migalhas” e para as minorias privilegiadas o que há de melhor. É assim que vivemos na realidade política contemporânea, que em muitos momentos não se respeita a grande maioria, tolhendo da grande massa os mínimos direitos.      

Capitulo 3

Considerando o capítulo 3 e o documento publicado no sitio eletrônico da Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, faça uma pesquisa sobre o sistema partidário dos EUA, e do México. Após estabeleça comparações e diferenças entre os sistemas partidários dos três países: Brasil, México e Estados Unidos. Elabore um texto crítico e reflexivo.

 

R.        Tanto o Brasil, como Estados Unidos e o México estão sob o regime presidencialista, ou seja, o presidente é o chefe de Governo e de Estado. Nos três países é adotado o sistema pluripartidário, aonde são permitidos a diversidades de partidos de diversas nuances ideológicas. No México existem basicamente 3 blocos partidários e eleitores independentes. Esses 3 blocos partidários são ainda resquício do autoritarismo competitivo sob o outrora dominante PRI – Partido Revolucionário Institucional (ideologia de direita), que praticamente teve a hegemonia do país por uns 80 anos. Mas atualmente o México é governado pelo Movimento Regeneração Nacional – MORENA (ideologia de esquerda), eleito com ampla maioria em 2018. Nos Estados Unidos, os 2 partidos hegemônicos, que são o Partido Democrático e o Partido Republicano, não tem um matiz ideológica muito diferente entre os mesmos (direita), mas existe a liberdade partidária, e os pequenos partidos e os candidatos independentes acabam convergindo para um dos dois partidos hegemônicos. No Brasil, o sistema também é pluripartidário. No caso do Brasil, existe diversos partidos que não tem uma ideologia muito bem definida, que acabam se encontrando por motivos fisiológicos, ou da busco do poder pelo poder, sem matiz ideológico, como o PRB, PPS, PSD, PROS, embora existam partidos marcadamente ideológicos de esquerda, como o PT, PSB, PDT, PSB, PCdoB, PSOL, PCO e partidos claramente de direita, como o partido NOVO, o PSL, DEM. No Brasil, observa-se claramente uma diversidade maior de partidos. No México, a partir 1934, as eleições do Presidente da República ocorrem a cada seis anos. É eleito pelo voto direto e universal, com mandato de seis anos. No Brasil, a eleição presidencial ocorre a cada 4 anos, também pelo voto direto e universal, o mandato dura 4 anos. Nos Estados Unidos, o voto é democrático, mas é um voto indireto, aonde o eleitor vota em um delegado distrital, que pode ser de qualquer partido, que depois de eleito em seu distrito, o delegado votará para eleger o Presidente da República. O mandato também dura 4 anos.

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