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Mercantilismo: Principais Pensadores e Potencias

Por:   •  14/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.788 Palavras (8 Páginas)  •  2.991 Visualizações

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Índice

Introdução………………………………………………………………………………………………………………..3

Mercantilismo…………………………………………………………………………………………………………..4

Principais pensadores e potencias……………………………………………………………………………..5

  • Mercantilismo em Portugal………………………………………………………..5
  • Mercantilismo em Inglaterra…….………………………………………………..6
  • Mercantilismo em França…………………………………………………………..7
  • As críticas ao mercantilismo………………………………………………………7

Síntese………………………………………………………………………………………………………………………8

Introdução  

Durante a resolução deste trabalho, teremos em conta os principais aspectos de tal forma que:

Mercantilismo, o pensamento económico, vigente nos sécs. XVI, XVII e XVIII, segundo o qual a riqueza dos Estados consistia na maior acumulação possível dos metais preciosos. De encontro a este objetivo, os Estados adotaram diferentes políticas intervencionistas, tendentes a:

  • Evitar a diminuição dos metais preciosos, mediante proibições de exportação do ouro e da prata (bulionismo).
  • Criar uma balança comercial, favorável para o que promoveram o incremento comercial manufatureiro, a par da adaptação de medidas alfandegarias protecionista.

Desde meados do séc. XVII que a França, e a Inglaterra se mostraram empenhados em eliminar as vantagens econômicas da republica das províncias unidas, aspirando, em consequência, a usufruir da supremacia.

Foi precisamente na Inglaterra que o mercantilismo se preocupou com o desenvolvimento do comercio externo, quer ao conceder os necessários estímulos e apoios à marinha e às companhias de navegação quer ao adoptar uma política alfandegária flexível.  

Na França, ao invés, o mercantilismo assumiu um caráter mais autoritário e repressivo, centrando as suas principais medidas no desenvolvimento regulamentado das manufaturas e nas proibições alfandegarias      

   

M

ercantilismo é considerado o conjunto de ideias económicas que considera a prosperidade de uma nação ou Estado dependente do capital que possa ter. Os pensadores mercantilistas preconizam o desenvolvimento económico por meio do enriquecimento das nações graças ao comércio exterior, o que permite encontrar saída aos excedentes da produção.

Segundo Hunt, o mercantilismo originou-se no período em que a Europa estava a passar por uma grave escassez de ouro e prata, não tendo, portanto, dinheiro suficiente para atender ao volume crescente do comercio. E começou a cair nos finais do século XVIII, quando as teorias de Adam Smith e outros economistas clássicos foram ganhando prestígios no Império Britânico.

A partir de meados do séc. XVII, os lucros do comércio do tabaco e do açúcar brasileiros diminuíram devido à concorrência das Antilhas. Verificou-se então em Portugal uma crise comercial, onde o valor das importações tornou-se muito superior ao das exportações, o que fez com que a balança comercial ficasse em desequilíbrio desfavorável, isto é, em défice.

Os estados Europeus sempre procuraram soluções para resolver as crises económicas cíclicas por que todos passavam.

Em França, Colbert, superintendente geral das Finanças de Luís XIV, pôs em prática uma teoria económica – o mercantilismo – segundo a qual a riqueza de um Estado dependia da acumulação de ouro e prata nos seus cofres. Para evitar a saída desses metais preciosos e conseguir uma balança comercial favorável, os mercantilistas defendiam:

  • O aumento das exportações através do apoio do Estado às manufaturas (forma de produção assente no fabrico manual), concedendo monopólios e criando condições para a aquisição de matérias-primas e mercados para a colocação dos produtos;
  • A diminuição das importações através da subida das taxas alfandegárias sobre os produtos importados e da promulgação de pragmáticas – leis que proibiam o uso de determinados artigos importados.

O mercantilismo exigia, portanto, a intervenção do Estado – protecionismo económico – para defesa da produção nacional – nacionalismo económico.

Mercantilismo em Portugal

C

om o objetivo de evitar a saída de metais preciosos e combater o empobrecimento do país, D. Luís de Meneses, conde de Ericeira e Vedor da Fazenda de D. Pedro II (1683-1706), pôs em prática algumas ideias mercantilistas, onde:

  • apoiou o desenvolvimento do sector têxtil, criando as manufaturas da Covilhã, Guarda, Fundão e Portalegre e mandando vir técnicos e equipamentos do estrangeiro;
  • publicou pragmáticas contra o uso e a importação dos produtos de luxo e;
  • concedeu empréstimos e privilégios a estrangeiros que instalaram em Portugal as suas empresas;

De um certo modo, esta política mercantilista contribuiu para o desenvolvimento da indústria portuguesa e para a diminuição das importações. Teve, no entanto, alguns aspetos negativos, tais como:

  • os tecidos manufaturados em Portugal eram de qualidade inferior ao que se produziam no estrangeiro, não satisfazendo os consumidores mais exigentes, que recorriam aos têxteis ingleses de contrabando;
  • o desenvolvimento das manufaturas portuguesas não agradou aos Ingleses que, como represália, reduziram as importações de vinho do Porto;
  • a nobreza do Norte e do Centro, produtora de vinho do Porto, sentiu-se por sua vez lesada com a redução dessas exportações;
  • aos pequenos produtores artesanais não agradou a proteção dada as grandes manufaturas.

Entretanto, a situação de crise comercial começou a ser ultrapassada nos finais do séc. XVII devido a uma nova subida dos preços do açúcar e do tabaco nos mercados internacionais e à descoberta do ouro no Brasil. As primeiras remessas deste metal precioso chegaram a Portugal em 1699. O ouro e os diamantes provocaram uma forte emigração para aquela colónia. A Coroa passu a cobrar a um quinto de todo o ouro entrado em Portugal, o que lhe permitiu cunhar grandes quantidades de moeda, fazer face às despesas das importações, e sustentar os gastos da corte de D. João V.

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