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Minorias

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Por:   •  13/10/2013  •  Seminário  •  563 Palavras (3 Páginas)  •  471 Visualizações

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Projetos “Minorias”

(Discussão de Temas para o Sábado Cultural – Humanidades)

Opressão: uma discussão fundamental

Diante dos debates e ações, muitos questionam os movimentos sociais por utilizar o termo “Opressão”, como se fosse distante do debate ou da realidade.

Chamamos de opressão toda conduta que transforma as diferenças em desigualdades, sendo utilizadas para beneficiar um determinado grupo em relação ao outro. Este tipo de conduta oprime e inferioriza setores da sociedade, dividindo-a. Esta divisão é fundamental para o capitalismo explorar mais (ex: a média salarial dos homens bem maior que a das mulheres) e para se manter.

À opressão que atinge as mulheres, chamamos de machismo; à que atinge os negros e índios, racismo; e à que atinge homossexuais, homofobia. A opressão não é natural dos indivíduos, e sim parte de uma ideologia hegemônica, difundida em todos os lugares e incorporada e praticada de maneira naturalizada.

Violência à mulher

Uma das ideologias em funcionamento hoje é a de que com uma mulher na presidência, o machismo está acabando e a mulher terá muitos de seus problemas resolvidos. A onda de violência que vemos em alguns casos mostram que o conteúdo desta ideologia é absolutamente falso, e que apenas leis como Maria da Penha não resolvem o problema da violência.

Os estupros evidenciam uma realidade cruel com a qual mulheres são obrigadas a conviver cotidianamente: são expostas desde ao risco de terem seu corpo violado até às piadas que as inferiorizam e lhes dizem que são objetos do desejo masculino e donas do lar. Presenciamos também outras formas de violência nas Universidades, como o “rodeio das gordas” na UNESP, os trotes, assédio sexual de professores etc. O machismo se apresenta também na divisão sexual dos cursos, na falta de creches e no trabalho terceirizado. Por ser o machismo muito naturalizado, o combate à opressão é todo dia.

Homofobia

Na Idade Média, e ainda hoje para muitas religiões, a homossexualidade era/é vista como pecado. Com o fim deste período, a “homossexualidade” foi transformada em doença, que exige cura e remédio. Depois se tornou imoral, um ataque à família tradicional. A homossexualidade, para as ideologias hegemônicas, é, em última instância, opção fruto de um desvio. Em todas estas ideologias, a homossexualidade é um “erro” que deve ser corrigido e eliminado. Assim, os homossexuais sofrem de violência física e moral cotidianamente. É necessária a aplicação imediata da PLC122 que criminaliza a homofobia, que não acaba com ela, mas pode ser uma ferramenta importante de proteção aos LGBTs.

Racismo

É evidente a ínfima quantidade de negros na Universidade. Uma expressão da realidade do capitalismo em que a maior parte dos negros no Brasil se localizam nas periferias, em trabalhos precarizados ou com menores salários que os brancos. Na Unicamp isso se mostra nas salas de aula e no trabalho terceirizado. Constituinte da maior parte da população pobre, o negro sofre com a criminalização e segregação da pobreza e com a violência policial, que persegue principalmente os negros. Para, além disso, o racismo foi usado

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