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Minorias Socias - Movimento Social LGBTTT

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Por:   •  12/9/2014  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  532 Visualizações

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Minorias Sociais: movimento social LGBT

Travestis, transexuais e transgêneros:

uma nova imagem e expressões de subjetividade

Pesquisas realizadas têm delimitado a questão de estigmatização que transexuais e travestis tem vivido, e quais respostas essas experiências tem causado na vida político-social.

Experiências vividas no seio familiar estão atreladas a ações discriminatórias ate com uso de violência e exclusão. Essa rejeição sofrida causa a desigualdade dos gêneros, levando aqueda da autoestima. É nessa hora que a busca por pessoas que tenham o mesmo interesse, na tentativa de estabelecer e partilhar dos mesmos desejos e experiências. Essa aproximação se faz necessária enfraquecer a discriminação, eliminar as diversas angustias e evidenciando a garantia de seus direitos.

A pesquisa retrata sobre a saúde mental de transexuais e travestis que exercem convívio com a comunidade, muitos sofrem com depressões, alto nível de ansiedade e desanimo com a vida, em outros casos extremos, registra-se morte causa por overdose ou suicídio.

Com a criação de organizações do movimento homossexual é fortalecido a efetivação ao respeito como pessoas de direito, visando estabelecer políticas para atender as novas demandas.

Entende-se que no mapeamento de estigmatização podem se agravado de acordo com a quantidade de aspectos negativos que compõem a travesti ou os transexuais. Isso remete diretamente a questão corporal e a questão de gênero (masculino com o corpo feminino). Com a intenção de “resolver o problema” de se sentir no corpo errado, muitas travestis recorrem a medidas extremas modificar seu corpo, como forma de baratear o custo do silicone, muitas fazem uso do silicone industrial sem se dar conta do perigo que ele causa. Em São Paulo, foi criado um seguimento ambulatorial para atendimento especializado para o grupo TTT, inclusive custeando cirurgias para implante desilicone. Outros recorrem ao uso indiscriminado de hormônios femininos. Essa situação poderia ter maior controle, se os profissionais da saúde deixassem de lado o senso comum e oferecessem acompanhamento psicossocial as travestis, diminuindo significativamente os efeitos colaterais causados.

A ação do biopoder que FOUCAULT nos traz em 1985, denota as travestis como corpos abjetos, considerados cidadãs de segunda categoria e sem direitos garantidos, esquecidas pelas politicas publicas, vivendo à margem da sociedade. Sem qualquer expectativa de

emancipação psicossocial, política e cultural.

Este processo nos faz enxergar as desigualdades existentes para a grande massa das travestis, que vivem precariamente sem apoio de cunho social ou psicológico que atenda as necessidades de resgatar sua cidadania.

Para Butler (2002) nos traz uma analise sobre a teoria dos corpos abjetos. Para ele, há uma inversão nos problemas causados pelo biopoder. A inversão traz um fortalecimento no qual o corpo ressurge como pessoa de direito que passa a reivindica-los, levando a um enfrentamento político sobre as desigualdades sociais e sexuais sofridas pelo grupo TTT.

Ainda hoje, há negativa de atendimento dos profissionais da saúde as travestis, com frequentes relatadas atos de discriminações.

Todas as expressões de preconceito - homofobia, travestifobias, transfobias, lesbofobias, gayfobias e bifobias – sãodecorrentes de uma fobia social.

Pessoas que tiveram sua construção atrelada através do processo de subjetivação tornam-se “viciados e dependentes de identidade”, quando ao menor contato com algo tão distante de sua realidade, como a identidade das travestis, tem como perturbação em seus corpos fantasias, ansiedades, desejos e medos, que lhes confrontam com a ideia de referência que até então era única e verdadeira.

Contudo, fica clara a necessidade para que políticas públicas sejam criadas a fim estabelecer programas inclusivos e específicos que abrangentes as reais necessidades dos grupos TTT, tanto na saúde como na área social.

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