Mortos e desaparecidos na ditadura militar brasileira

Trabalho de História

Professor: Gabriel

Ramon Neres 3° MC

Rodrigo Colombo 3° MC

Felipe Iha 3° MC

Iuri Gomes 3° MC

Gustavo Santiago 3° MC

ETEC Profº Camargo Aranha

Mortos e desaparecidos na ditadura militar brasileira.

A ditadura militar no Brasil foi o período em que o país foi governado pelos militares do exército, marinha e aeronáutica e todos os presidentes e os principais políticos eram ligados à essas instituições.

Muitos se opuseram ao regime, e se organizaram em grupos buscando um governo popular. Porém, a repressão que caiu sobre o país foi imensa e já não havia mais liberdade de expressão. A violência que ocorreu na Ditadura Militar ainda nos é um pouco oculta, mas todos sabem que essa foi uma época de torturas, mortes, exílios, assassinatos e sequestros.

A mídia e meios de comunicação foram vedados, e quando se pronunciavam, estavam a favor do regime e muitos músicos e escritores, como Caetano Veloso, que chegou a ser preso, e Chico Buarque, que sofreu uma forte censura, foram exilados por terem alguma opinião contrária à do regime em suas obras, que quando não eram vetadas em definitivo, eram censuradas em grande parte.

Além da censura, ocorreram muitos casos de agressão a qualquer um que aparentasse ser contra o regime. Muitas pessoas morreram e existem desaparecidos até hoje, mais de 50 anos depois do início do golpe.

A atual presidente do Brasil foi uma das vítimas da violência no período da ditadura. Dilma Rousseff foi presa e torturada várias vezes em Minas Gerais e em São Paulo, e guarda sequelas até hoje em sua arcada dentária devido a um soco que recebeu na época. A presidente também recebeu choques e foi agredida com palmatórias.[pic 1]

Apesar de parte do que aconteceu ter sido descoberto, muitas informações ficaram para trás e a luta pelo esclarecimento das mortes e desaparecimentos políticos ocorridos durante o período da ditadura militar brasileira iniciou-se ainda na primeira metade dos anos 70 e se estende até os dias de hoje. De início, foram os grupos de familiares que, em diferentes Estados, começaram a se organizar para denunciar não somente as mortes e desaparecimentos de seus entes queridos, mas também as torturas e as péssimas condições pelas quais passavam os presos políticos na época.

Além das investigações promovidas pelos familiares, em 2012 foi fundada a Comissão Nacional Da Verdade que tem como objetivo investigar os crimes ocorridos nas duas ditaduras ocorridas no Brasil: a de Getúlio Vargas e a dos militares. Essa comissão foi composta de sete membros nomeados pela presidente do Brasil Dilma Rousseff, auxiliados por assessores, consultores e pesquisadores.

Antes das investigações da Comissão da Verdade, o número de desaparecidos e mortos era de 380 (desaparecidos que são os corpos que não foram encontrados), agora com a investigação da comissão, o número foi para 434 e ainda foram confirmados 377 culpados pela repressão e 6591 militares que foram perseguidos pela ditadura.

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