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A RENOVAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO PERÍODO DA DITADURA MILITAR brasileira

Por:   •  21/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.284 Palavras (10 Páginas)  •  378 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO de serviço SOCIAL

A RENOVAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO PERÍODO DA DITADURA MILITAR brasileira

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2014

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A RENOVAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO PERÍODO DA DITADURA MILITAR brasileira

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Estatística e indicadores sociais, Economia Política, Psicologia Social, e Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III.

Orientador: Profª. Clarisse Kerkamp;

Profº. MariluciaRicieri;

Profª. Paulo Sérgio Aragão;

Profª Sérgio Góes.

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2014

SUMÁRIO[pic 7]

1

INTRODUÇÃO        04

2 A RENOVAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL        07

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        00

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        00

1 INTRODUÇÃO

No modo capitalista de produção da vida social, a política social não constitui, em sua origem, em uma alternativa que objetiva privilegiar o capitalista. Mas é uma política que tem por objetivos estabelecer mecanismos de proteção social a todas as pessoas que não têm condições – temporárias ou definitivas – de prover sua própria sobrevivência, além de prover atendimentos e serviços públicos para a garantia de participação de todos no desenvolvimento nacional, como serviços públicos de saúde, educação, segurança, formação profissional, etc.

É uma política que vai contra a lógica do capital, que é a lógica do lucro, que significa ganhar sempre, em qualquer situação. A política social objetiva o atendimento às necessidades básicas de vida e trabalho de indivíduos e grupos sociais sem, em suas origens, objetivar o lucro.

O objetivo deste trabalho é oferecer subsídios para a compreensão da construção das Políticas Sociais no Brasil durante o período da ditadura militar enfatizando sua ligação direta com o Serviço Social.

2 A RELAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS E O SERVIÇO SOCIAL DURANTE A DITADURA MILITAR

A política social em sua definição de origem visa o atendimento às necessidades básicas de vida e trabalho de indivíduos e grupos sociais de que não tem condições de prover sua própria sobrevivência, ou seja, a política social se origina da luta de trabalhadores na reivindicação de direitos de proteção social, ou seja, para que eles pudessem se manter e manter suas famílias, quando não tivessem condições de estar trabalhando e recebendo salários, proteção esta que incluía, dentre outros direitos, pensão por morte, atendimento à saúde e aposentadoria. A luta dos trabalhadores impõe ao capitalista o reconhecimento de direitos sociais e trabalhistas, objetivando reduzir a exploração a que era e é submetida a classe trabalhadora.

Funcionais ao capitalismo, as políticas sociais se metamorfoseiam em ajuda, em benefícios sociais, em solidariedade entre as pessoas, em ações governamentais para acabar com as desigualdades sociais - desigualdades que significam acessos diferenciados aos serviços e direitos sociais, por exemplo: direito à alimentação, à saúde, ao saneamento básico, à educação.

O Estado coloca como se ele estivesse preocupado com estas questões, mas ao mesmo tempo, não as resolve, e só demonstra preocupação nos discursos. Mas mesmo existindo, por exemplo, amplos conhecimentos para implantação do saneamento básico, continuamos tendo brasileiros morando com esgoto em céu aberto. Descola-se, assim, a política social de sua base real de existência: a contradição entre a forma social da produção e a apropriação privada do produto socialmente produzido, que é o que funda o modo capitalista de produção.

No período de 1964 à 1988, todos os ditadores militares que assumiram o poder no período de 1964 a 1985 buscaram formas de silenciar a classe trabalhadora. Uma dessas formas foi investir contra direitos legais já conquistados. Ou seja, reduzir a política social dirigida aos trabalhadores.

A ditadura militar acabou com o direito de greve – que é arma fundamental da classe trabalhadora contra a exploração do capital.

No processo de produção capitalista, o trabalhador não é proprietário de meios de produção, tendo como alternativa de sobrevivência, que na linguagem acadêmica é dita como produção e reprodução da vida material, a venda de sua força de trabalho. Ou seja, a única coisa que o trabalhador tem para vender na sociedade capitalista é a sua força de trabalho. O trabalhador só pode vender sua capacidade de trabalho, que, como tudo no capitalismo, é transformada em mercadoria.

Assim, na luta por direitos, é também a única coisa que o trabalhador pode se recusar a vender. A greve nada mais é que a recusa do trabalhador de vender sua força de trabalho pelas condições e preços estabelecidos pelo capitalista. Por isso, a ditadura retirou a estabilidade no emprego e limitou o direito de greve. Isso significou desmobilizar a classe trabalhadora. Sem estabilidade, qualquer manifestação contra os empregadores poderia significar o desemprego.

Quanto ao  Serviço Social brasileiro, durante este período o mesmo importou os métodos de Serviço Social de Caso, de Grupo e de Comunidade, almejando uma ação eficaz no trabalho social e, conseqüentemente, a superação dos trabalhos voluntários.

A década de 1960 sinalizaram um impulso das bases científicas da formação profissional no Brasil, marcada por uma perspectiva metodologista: mediante a tecnificação da profissão, os assistentes sociais eram capacitados para executarem programas sociais que viabilizassem respostas modernizantes, inerentes à efetivação do modelo desenvolvimentista adotado no país.

Absorvendo a ideologia desenvolvimentista, o Serviço Social se impunha duas tarefas fundamentais: viabilizar a participação do povo no projeto desenvolvimentista do governo e neutralizar as tensões resultantes das contradições da política desenvolvimentista. (Silva, 1995, p. 42)

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