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NEGÓCIOS VÁLIDOS

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Por:   •  26/10/2014  •  Tese  •  2.445 Palavras (10 Páginas)  •  148 Visualizações

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EMPRESAS DIVERSAS

Um estudo das capacidades necessárias aos agentes e aos chefes das empresas de qualquer natureza conduz as mesmas conclusões extraídas do estudo precedente, feito sobre as capacidades necessárias aos agentes e aos chefes das empresas industriais.

Essas conclusões podem ser assim resumidas:

Em todas classe de empresa, a capacidade principal dos agentes inferiores é a capacidade profissional característica da empresa, e a capacidade principal dos grandes chefes é a capacidade administrativa.

A necessidade de noções administrativas é geral.

Necessidade e Possibilidade de Ensino Administrativo

Acabamos de ver que a obra diretiva compreende o exercício e a realização das seis funções essenciais; Se uma dessas funções é preenchida, a empresa pode parecer ou, quando não, enfraquecer. É necessário, pois, que o pessoal de uma empresa qualquer seja capaz de desempenhar as seis funções essenciais.

Vimos, ainda, que a capacidade mais necessária aos agentes superiores das grandes empresas é a capacidade administrativa.

Estamos, por conseguinte, seguros de que uma educação exclusivamente técnica não corresponde as necessidades gerais das empresas, mesmo que se trate das indústrias.

A verdadeira razão da ausência de ensino administrativo em nossas escolas profissionais e a falta de doutrina. Sem doutrina não há ensino possível. Hora, não existe doutrina administrativa consagrada surgida discussão pública.

As doutrinas pessoais não faltam. Na falta de doutrina consagrada, cada qual pode julgar possuir os melhores métodos; assim, e possível ver em toda parte, na indústria, no exercito, na família, no estado, as praticas mais contraditórias colocadas sob a égide de um mesmo principio.

Mudaria completamente a situação se existisse uma doutrina consagrada isto é, um conjunto de princípios, de regras, de métodos, de procedimentos postos a prova e controlados pela experiência geral.

Mas a programação dos princípios não basta. Sua luz, como a dos faróis, não guia se não aqueles que conhecem o caminho do porto. Um princípio, sem o meio de pó-lo em execução, carece de eficácia.

Todo tem necessidade, em maior ou menor grau, de noções administrativas. Na família, nos negócios do estado, as necessidades de capacidade administrativa esta em relação com a importância da empresa; para os indivíduos, essa necessidade e tanto maior quanto mais elevada e a posição que ocupam.

O ensino da administração deve, por conseguinte, ser geral; rudimentar nas escolas primária um pouco mais extensos nas secundarias e muitos desenvolvido nas superiores.

É necessário, pois, esforçar-se para inculcar as noções administrativas em todas as classes sociais. A escola desempenhará evidentemente papel considerável nesse ensino.

O dia em que a administração constituiu parte do ensino, os professores da escola superiores saberão naturalmente organizar de modos adequados o plano desse curso. E mais difícil porem, conceber oque deve ser o ensino administrativo primário, Fiz a esse respeito um ensaio que exporei sem pretensão de espécie alguma, convencido de que um bom professor saberá melhor que eu formular a doutrina e pôr ao alcance de seus alunos tudo que a estes convenha ensinar.

PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO

A função administrativa tem por órgão e instrumento o corpo social. Enquanto as outras funções põem em jogo a matéria-prima e as maquinas, a funções administrativas restringe-se somente ao pessoal.

A exata avaliação das coisas, fruto do tato e da experiência, é uma das principais qualidades do administrador.

O numero dos princípios de administração não e limitado. Qualquer regra, qualquer instrumento administrativo que fortaleça o corpo social ou facilite seu funcionamento pode-se alinhar entre os princípios e durante o tempo em que a experiência o confirmar nessa posição. Qualquer modificação no estado das coisas pode determinar uma alteração dos princípios que esse estado criou anteriormente.

Eis alguns dos princípios da administração que tive oportunidade de aplicar com mais freqüência;

1º a divisão do trabalho;

2º a autoridade e a responsabilidade;

3º a disciplina;

4º a unidade de comando;

5º a unidade de direção;

6º a subordinação do interesse particular ao interesse geral;

7º a remuneração do pessoal;

8º a centralização;

9º a hierarquia;

10º a ordem;

11º a equidade;

12º a estabilidade do pessoal;

13º a iniciativa;

14º a união do pessoal;

1º Divisão do Trabalho

A divisão do trabalho faz por parte da natureza. É observada, por exemplo, no reino animal, onde quanto mais e perfeito o ser, maior e a variedade de órgãos encarregados de funções diferentes; nota-se nas sociedades humanas, nas quais quanto mais complexo é o corpo social, tanto maior e mais intima é a relação entre a função e o órgão. A medida que a sociedade aumenta, aparecem novos órgãos destinados a substituir o órgão único, primitivamente encarregado de todas as funções.

A divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais e melhor, com o mesmo esforço.

A divisão do trabalho permite reduzir o numero de objetivos sobre os quais devem ser aplicados a atenção e o esforço. Reconhece-se que essa é a melhor maneira de obter o Maximo proveito do individuo e da coletividade.

Por mais que suas vantagens sejam universalmente reconhecidas e não se admita a possibilidade de haver progresso sem o trabalho especializado dos sábios e dos artistas, a divisão do trabalho tem suas limitações que a experiência e o senso da medida ensinam a não ultrapassar.

2º Autoridade e Responsabilidade

A

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