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No Capítulo 9, Do Livro A Era Dos Extremos, Hobsbawn

Trabalho Escolar: No Capítulo 9, Do Livro A Era Dos Extremos, Hobsbawn. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/12/2014  •  594 Palavras (3 Páginas)  •  2.798 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

Economia Pós Segunda Guerra Mundial

No capítulo 9, do livro A Era dos Extremos, Hobsbawn (1995) traça um panorama sobre como se conformava a organização do mundo, e principalmente da economia de alguns países específicos, durante os anos que precederam a Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, ao longo do capítulo o autor caracteriza esse período como “A Era do Ouro” - que foi, basicamente, de prosperidade ou reestabelecimento da economia de alguns países, especialmente dos desenvolvidos – e alega que essa era não teria tido um reconhecimento logo de início e, também, teria sido uma base de pesquisa científica ainda não muito conhecida.

Hobsbawn elenca, de maneira expositiva, alguns pontos para justificar a necessidade de um tempo para que a Era de Ouro fosse reconhecida como tal. Como, por exemplo, esse período não ter tido caráter revolucionário quando se tratava da economia estadunidense, outro fator seria a tentativa de alguns países de se recuperarem da guerra antecedente, também contava a insistência de partidos comunistas dentro da França e da Itália como fator. É como se o autor quisesse apontar que os países estavam ocupados demais com determinadas coisas para notar o que se caracterizava como a Era de Ouro.

“A Era de Ouro foi um fenômeno mundial, embora a riqueza geral jamais chegasse à vista da maioria da população do mundo” (HOBSBAWN, 1995, p. 255) principalmente pelo fato de ela ter dominado basicamente os países capitalistas desenvolvidos. Mas não foi na totalidade os países capitalistas, já que inicialmente a União Russa Socialista Soviética também sofrera crescimento econômico.

A população do Terceiro Mundo havia aumentado bastante e com isso, em momentos ao longo do capítulo, o autor usa comparações claras para mostrar como se configurava o “mundo pobre” e o “mundo desenvolvido”. Hobsbawn compara principalmente a produção alimentícia no mundo pobre que estava à frente da produção do mundo desenvolvido, isso na década de 70, porém na década de 1980 o mundo pobre teria estagnado sua produção , enquanto o mundo desenvolvido produzia tanto que gerava um excedente. O autor aponta, nesse momento, um contraste, “excedentes de alimentos de um lado e gente faminta do outro” (HOBSBAWN, 1995, p. 256).

A produção de manufatura era um dos fatores que impulsionava a economia, que crescia de forma assustadora. Porém, Hobsbawn coloca que - assim como a própria era não teria sido notada - a poluição, que era consequência dessa economia decolando, também não. De forma crítica ele aponta que os países, principalmente os ricos do Ocidente, estariam longe se de preocupar com esse tipo de coisa. Segundo o autor, o foco era outro, era a necessidade sempre crescente de investimentos e em menor quantidade a necessidade de pessoas, que serviriam apenas como consumidores, mesmo que no princípio isso não tivesse sido tão óbvio.

No capítulo, Hobsbawn procura elencar e caracterizar os diversos eventos que compuseram a chamada Era do Ouro, sendo bem sucedido, o autor consegue passar ao leitor de maneira clara e pragmática o que deseja. Mesmo que em alguns trechos não fique exposto o suficiente o que ele pretende colocar ou comparar, posteriormente ele destrincha a ideia e consegue ser compreendido. Dessa forma, esse ato

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