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O Brasil no contexto da revolução marítima e geográfica do século XV

Por:   •  2/4/2018  •  Resenha  •  607 Palavras (3 Páginas)  •  153 Visualizações

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O Brasil no contexto da revolução marítima e geográfica do século XV

A partir do século XIV, os europeus começam a chamada Expansão Marítima, também conhecida como Grandes Navegações, e tinham como principais objetivos: obter riquezas, explorar terra (extrair minerais e vegetais), obter escravos (indígenas e africanos), expandir seus territórios, difundir o cristianismo para outras civilizações, se aventurar e superar os perigos do mar (reais e imaginários).

A construção das grandes embarcações e a organização de expedições marítimas que passaram a explorar os oceanos dependeram do progresso da náutica, com o desenvolvimento de instrumentos e de técnicas de navegação. Esse progresso só foi possível através de investimentos na área da navegação.

Inicialmente, investia-se pouco nelas, pois na época havia muitas dificuldades e medos quando se tratava de navegações.  Desde a Idade Média, a Igreja Católica era a responsável em dar todas as respostas à população sobre o mundo e o que há nele, e aqueles que a contrariassem eram perseguidos e mortos pela inquisição. E nessa época ela foi responsável por criar várias lendas sobre o mar.

Entre as dificuldades enfrentadas nas navegações: medo de lendas sobre o mar (monstros marinhos, um abismo na linha do horizonte, etc), fome, sede, queimaduras do sol, perigo de afundar (por defeitos no navio, tempestades, ataques de navios inimigos, de piratas, etc), perigo de se perder no mar, má higiene, doenças, etc.

Esta situação somente começou a mudar com o renascimento.  Nesta época as pessoas começaram a investir menos na igreja e a investir mais no próprio homem. Nesse período muitas lendas e crenças foram desmistificadas, dando oportunidade para novos avanços tecnológicos e científicos.

O pioneirismo português nas grandes navegações marítimas se iniciou em 1385, data da subida ao trono de dom João 1º, iniciando em Portugal a dinastia de Avis. Ele obteve o apoio da nobreza e dos comerciantes do reino, setores sociais que naquele período eram mais influentes política e economicamente.

D. João 1º foi responsável por centralizar o poder monárquico e melhorar os exércitos e o comércio do país. Assim a burguesia passou a desejar expandir o seu comércio e negociar com o oriente, fatores que favoreceram as grandes navegações.

Essa era uma forma de superar as limitações do mercado europeu, que estava em crise pela carência de mão-de-obra, pela falta de produtos agrícolas e a escassez de metais preciosos para cunhagem de moeda. Interessava a essa burguesia apoiar o poder real no empreendimento da expansão marítima, por meio das navegações oceânicas e dela extrair seus benefícios. Outro fator positivo era a localização geográfica privilegiada de Portugal, que possuía grande parte do seu território voltado para o oceano Atlântico.

D. Henrique fundou a Escola de Sagres, em 1418, que reuniu diversos especialistas como cartógrafos, astrônomos e marinheiros que possuíam conhecimento em navegar muito avançado na época. Na escola de Sagres foram realizados os primeiros estudos e projetos de viagens oceânicas. Foi nela que foram aprimoradas embarcações como a caravela e aperfeiçoados os instrumentos náuticos, como a bússola e o astrolábio.

Desde então, Portugal passou a obter sucessivos êxitos no empreendimento ultramarino, pode-se citar:

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