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O DEBATE COMO FERRAMENTA PARA COMPREENSÃO DA IMPORTÂNCIA DA FEB

Por:   •  21/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.936 Palavras (16 Páginas)  •  156 Visualizações

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O DEBATE COMO FERRAMENTA PARA COMPREENSÃO DA IMPORTÂNCIA DA FEB

ALÉXIA CAMILA DANTAS RODRIGUES[1]*

CARLOS HENRIQUE SILVA DOS SANTOS[2]*

VICTÓRIA LUIZA DE AZEVEDO LIMA[3]*

WILLIAM DA SILVA RODRIGUES[4]*

RESUMO

A abordagem realizada para elaboração do artigo esteve embasada na construção dos ensinos a disciplina história. Para início foi designado um tema especifico para a aplicação da metodologia a ser aplicada. O tema discutido tem sua atuação presente dentro do contexto segunda guerra mundial, para isso a necessidade de relato breve do contexto histórico, logo adiante é apresentado o tema principal a Força Expedicionária Brasileira (FEB), onde é demonstrado o envolvimento do Brasil como período. Para aplicação deste conteúdo foi determinado como metodologia de ensino o uso de debate em sala de aula, com marcações de pontos analisados, e também seu meio de aplicação direta.

PALAVRAS CHAVES: Força Expedicionária Brasileira, Debate, Segunda Guerra Mundial.


  1. INTRODUÇÃO

A Força Expedicionária Brasileira conhecida como FEB, foi uma força militar submissa ao Exército Estadunidense, criada em 1943 para atender as necessidades de combate em guerra contra o nazismo e o fascismo, ao lado dos aliados e contra os países do eixo.

Composta por um exército primário de combatentes chamados de ''pracinhas''. Gondim (2004, p. 21) destaca que a FEB contou com um efetivo de cerca de 25.334 soldados que estavam na linha de frente das batalhas, durante a campanha da Itália. Participou de vários episódios importantes, como a tomada de Monte Castelo e o Montese nos anos de 1944 e 1945.

Uma força expedicionária é uma força militar aeroterrestre constituída por homens e mulheres, e que faz parte das forças armadas do próprio país.

O projeto aqui apresentado expõe um questionamento: Que imagens os livros didáticos constroem para os estudantes do ensino fundamental e médio sobre os ex-combatentes?

Ao desenvolver o debate proposto, será possível evidenciar diversos fatos ocorridos durante a formação da FEB e sua participação durante a guerra, ainda trabalhar um posicionamento crítico em relação aos acontecimentos e por fim tornar a aula atrativa com a inclusão de todos os discentes.

  1. CONTEXTO HISTÓRICO

Para melhor compreender o apoio do Governo Brasileiro oferecido para o combate a guerra, é preciso se inteirar do cenário formado no território mundial, mais precisamente na Europa com a ascensão de regimes fascistas, como podemos ver:

O fascismo, às vezes apresentado como nazi-fascismo, é objeto de estudo de historiadores, sociólogos, psicólogos e cientistas políticos desde o momento mesmo em que os regimes nazi-fascistas começaram a ascender no mundo europeu. E, embora se possa distinguir o nazismo do fascismo, a rigor, para efeitos de análise, os dois regimes costumam ser pensados juntos como integrantes de um mesmo processo de crítica profunda ao liberalismo que havia, em todo o século xix, regido o mundo ocidental. (Silva, 2005, p. 141).

A partir da década de 1920 o mundo presencia uma ascensão de regimes totalitários. Benito Mussolini líder do Partido Nacional Fascista ajuda na construção do fascismo, que é movimento político marcado pelo nacionalismo e por tendências autoritárias, anticomunistas e antidemocrático, antiliberal e atua contra as liberdades individuais.

Assumiu o cargo de primeiro-ministro da Itália em 1922 e foi crescendo e adquirindo poder até tornar-se Chefe de Governo e Duce (líder) do Fascismo (o II Duce) em 1925.

Em 1933, outro movimento de caráter fascista tem uma conquista importante, com Adolf Hitler sendo eleito Chanceler pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista ou Nazi) e com a morte do presidente em 1934 se intitula Führe (líder) do Reich Alemão.

Nacionalistas alemães usaram a existência de minorias alemãs para reivindicar alguns territórios, começando com um novo expansionismo alemão entre 1936 e 1938, conquistando por exemplo a Renânia, a Região do Sarre, Anschluss, os Sudetos, entre outros. Mesmo sendo uma violação do Tratado de Versalhes (1919, fim oficial da I Guerra Mundial), a França e Grã-Bretanha decidiram não intervirem com medo de um novo grande conflito.

A situação no Brasil não era diferente, pois em 1937 o governo através de um golpe institui o Estado Novo, conferindo poderes ditatoriais a Getúlio Vargas.

Foi em meio a ideologias que mobilizavam multidões que surgiu o Estado Novo no Brasil (1937-45). Estado Novo foi também o nome que receberam outras ditaduras na mesma época: a de Franco, na Espanha, e a de Salazar, em Portugal, por exemplo. O “novo” aqui representava o ideal político de encontrar uma “via” que se afastasse tanto do capitalismo liberal quanto do comunismo, duas doutrinas políticas que, desde meados do século XIX e mais intensamente a partir da revolução soviética, competiam entre si no sentido de oferecer uma nova alternativa política e econômica para o mundo. Havia em ambas a ambição de corrigir os problemas do capitalismo: desigualdade social, crises, insegurança econômica, conflito de classes e de interesses. (D’Araujo, 2000, p. 5)

Em 1º de setembro de 1939 a Alemanha invade a Polônia, logo após a Inglaterra e a França declaram guerra à Alemanha dando início a Segunda Grande Guerra que fica dividida entre os Aliados e o Eixo.

O Eixo composto pela Alemanha, Itália e Japão no princípio conquistaram territórios importantes (como a vitória sobre a França e rendição da mesma), principalmente por causa do expansionismo alemão (1939-1941) com o uso da blitzkrieg (guerra-relâmpago, em alemão).

Após o afundamento de navios brasileiros por parte alemã, o então presidente do Brasil decide entrar na guerra do lado aliado depois de algumas negociações com os EUA em 1941. Porém Getúlio Vargas já havia demonstrado interesse nos regimes nazifascistas, já que também regia o país em um regime não democrático. Por pouco não entra no lado derrotado na Guerra.

Em 1942 os Aliados formados por Inglaterra, França, URSS e EUA começam a recuperação, derrotando a Alemanha na Batalha de Stalingrado (julho de 1942 – fevereiro de 1943) e a batalha do Dia D (6 junho de 1944).

A completa derrota do Eixo vem entre 1944-1945 com a morte de Mussolini em 28 de abril de 1945 e o suicídio de Hitler em 30 de abril do mesmo ano, restando apenas o Japão contra os Aliados na guerra.

Em agosto de 1945 se dá o fim da Segunda Guerra Mundial com o bombardeamento de duas cidades japonesas, Hiroshima e Nagasaki. Por meio do Projeto Manhattan os Estados Unidos enviam duas bombas atômicas ao Japão, atingindo a primeira em 6 de agosto de 1945 e a segunda em 9 de agosto, o que causou uma das maiores crueldade da humanidade e um crime de guerra.

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