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O EGITO ANTIGO

Por:   •  14/12/2022  •  Exam  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  49 Visualizações

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EGITO ANTIGO

O Egito faraônico é a mais longa experiência humana documentada de continuidade política e cultural. Durante esses longos séculos, o Egito constituiu uma única entidade política reconhecível. A antiga língua egípcia permaneceu relativamente estável, embora passando por algumas mudanças, por quatro mil e quinhentos anos. Muitos outros aspectos atestam, com sua presença ininterrupta, a grande permanência dos padrões culturais egípcios.

O último faraó no sentido exato da palavra, Nectanebo II, morreu na cidade de Tebas em 341. Um milênio e meio nos separa dos últimos espasmos da cultura egípcia antiga. Nenhuma outra cultura da antiguidade inspirou a criação de tantos livros populares dirigidos ao grande público.

No túmulo do chefe de polícia Mahu, em Akhetaton (Tell el-Amarna), vemos um mural representando esse funcionário encarregado de distribuir alimentos aos seus subordinados. Personagens de alto escalão são representados em um tamanho muito maior do que os homens comuns. As figuras humanas aparecem de perfil (embora com os olhos e ombros voltados)

No último registro, sempre à direita, com os itens já entregues, vemos, entre outras figuras, uma camponesa confortavelmente instalada em uma grande cesta, gesticulando e conversando com um tropeiro. É realmente fascinante essa mistura de convenção e naturalismo, a convivência, que podemos acompanhar ao longo de milênios.

A Tabela exposta no texto resume a cronologia da civilização egípcia até a conquista de Alexandre. Abrange-os, no entanto, em divisões mais amplas: Império Antigo, Império Médio, Império Novo e Época Tardia. Estas fases básicas sendo separadas umas das outras por três “períodos intermediários”, épocas de anarquia, descentralização do poder, declínio econômico, amargas lutas sociais e políticas.

Por milênios, o atual deserto do Saara foi uma região de savana, habitada por caçadores, pescadores e depois por pecuaristas e fazendeiros. À medida que ocorria a progressiva seca climática, responsável pela formação do grande deserto, o Nilo atraiu cada vez mais saarianos „brancos‟, do grupo linguístico chamado hamite.

Em 1974, foi realizado um colóquio científico no Cairo dedicado à questão do povo do Egito. Acabou sendo absurdo querer estabelecer

correlações automáticas entre etnias, línguas e sistemas culturais. O Egito, situado na confluência da África e da Ásia, nunca esteve isolado, sendo inadmissível afirmar que sua população era exclusiva ou predominantemente “branca”

O debate sobre o assentamento egípcio antes da unificação depende de fontes - restos humanos, iconografia, dados linguísticos e etnológicos. Alguns desses vestígios são tão fragmentários que não puderam ser estudados pela Antropologia Física. Deixando de lado a questão do assentamento, como surgiu um único reino egípcio a partir de grupos dispersos de caçadores, pescadores e fazendeiros primitivos.

Estudos paleoecológicos verificaram que, entre 3300 e 3000, houve uma queda acentuada das chuvas no Egito. A agricultura e a pecuária, antes possíveis numa faixa de cinco a seis quilômetros de cada lado do rio, tornaram- se praticáveis apenas no vale do Nilo.

Há uma forte tentação de atribuir a unificação do Egito em um único reino, ocorrida por volta do ano 3000, à necessidade de uma administração centralizada das obras de irrigação. O estudo de sistemas de irrigação antigos pela Arqueologia é difícil. A agricultura irrigada nunca cessou no país desde a antiguidade até os dias atuais.

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