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O Egito Breves Apontamentos

Por:   •  26/6/2021  •  Resenha  •  3.989 Palavras (16 Páginas)  •  111 Visualizações

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Egipto

1.1 A Civilização Egípcia

1.1.1 O País e os Habitantes

􀀛 a situação geográfica do Egipto

􀀛 a importância do Nilo e das suas cheias

􀀛 a composição étnica da população do Egipto antigo

􀀛 a importância de Jean Franglais Champollion para a decifração da escrita egípcia e, consequentemente, para uma maior compreensão da história deste povo

􀀛 As principais fontes para a história do Egipto antigo.

1.1.1.1 O Nilo

O Egipto era constituído pelo rio Nilo e pelas suas margens, era um dom do Nilo (e uma criação do homem), como escreveu Heródoto.

A cheia atinge o Egipto pelos meados de Julho. Por essa razão, os egípcios escolhiam o dia 19 desse mês como início do novo ano. À

irrigação natural seguia-se o trabalho do Homem, abrir canais, levantar diques e fazer represas.

Se o Nilo não é o Egipto, ele foi realmente, uma condicionante económica e política na história do Egipto e constituiu também um

elemento básico de unidade geopolítica desde o Delta até à Núbia e ao Sudão.

1.1.1.2 Os Egípcios

Eram o resultado de uma mistura de povos, onde se misturaram o elemento africano "branco", o "semítico" e ainda o "negróide" que afluíram em épocas diferentes. Todos formaram um povo com uma cultura própria, autónoma, diferente das outras. Nas representações dos túmulos retratavam-se de modo diferente dos seus vizinhos. Por exemplo, na maneira de vestir. Consideravam-se superiores a todos os outros povos e não apenas no aspecto exterior. Tornava-os superiores, a cultura, o sentido prático da vida, o gosto artísticos...

1.1.1.3 A língua e a escrita

A língua era o reflexo desta mistura de raças e etnias. É actualmente uma língua morta. O texto gravado na pedra de Roseta, encontrava-se em 3 versões: grego, caracteres hieróglificos (sagrados) e escrita cursiva (demótica).

Foi Jean François Champollion quem decifrou a inscrição hieroglífica e demótica em 1822.

1.1.2 Fontes da história do Egipto.

Existem três tipos de fontes: escritas, arqueológicas e artísticas.

• Antes de Champollion: textos biblícos, escritores gregos, padres da Igreja e o testemunho de Maneton;

• Depois de Champollion: torna-se possível o acesso às fontes, actualmente já não se decifra mas lê-se e traduz-se.

1.2 A Evolução Política

􀀛 os períodos que dividem cronologicamente a história do Egipto são convenções,

propostas pelos historiadores, a partir de critérios objectivos, apesar de não

serem coincidentes nas balizas iniciais nem nas terminais no Período Arcaico ou Tinita, os Egípcios descobriram a escrita, o calendário solar, foram elaborando os mitos das origens e praticaram o culto dos mortos e a mumificação o Império Antigo foi a época das grandes pirâmides, da afirmação do culto do deus Sol, Rê, da construção dos templos solares e do estatuto divino do faraó, o «filho de Rê» a V Dinastia marcou simultaneamente o apogeu do Império Antigo e o início do seu declínio

􀀛 no I Período intermédio, originado com a morte de Pepi II, a anarquia política e

social levou ao desmembramento do Egipto em três regiões a reunificação, feita a partir de Tebas, deu origem ao chamado império Médio

􀀛 A XII Dinastia foi uma das mais importantes da História do Egipto durante o Império Médio, salientou-se o faraó Sesostris III, da XII Dinastia, que encabeçou as campanhas militares contra a Núbia e a Palestina

􀀛 o Império Médio terminou com o domínio do Egipto pelos Hicsos que, entretanto, se

tinham estabelecido no Delta os Hicsos introduziram o bronze do Mediterrâneo oriental no Egipto, produzindo uma «revolução» na arte da guerra e nas técnicas de fiação e de tecelagem a expulsão dos Hicsos ocorreu durante a XVII Dinastia e foi encabeçada pelos

príncipes de Tebas

􀀛 o Império Novo, cuja capital foi Tebas, caracterizou-se por ser a época de

expansão territorial e de apogeu do Egipto faraónico. A Núbia tornou-se província egípcia no Império Novo foi neste período que o Egipto tentou, com Amenofis IV ou Akhenaton, a sua

experiência «monoteísta» (culto de Aton, o disco solar).

􀀛 Depois do Império Novo houve a queda do poder faraónico e começou a dominação

estrangeira no Egipto. Os Assírios foram expulsos por Psametico I, príncipe de Sais, que deu início ao período saíta, o último período de esplendor do Egipto, antes dos domínios persa,

macedónio e romano. O período saíta definiu-se por uma renascença cultural e artística e por uma evocação e imitação dos modelos ancestrais, nomeadamente do Império Antigo.

􀀛 Na Época Baixa, o Egipto entrou no mundo e na cultura do Mediterrâneo, perdendo

muito da sua autonomia política e individualidade própria.

1.2.1 O Período Arcaico ou Tinita (3000-2635 a.C.)

No Egipto, os inícios da história coincidiram com a documentação proveniente dos túmulos reais de Negada e de Abidos, no Alto Egipto. O rei que teria reunido as 2 terras teria sido Menés ou Narmer, mas já antes deste haviam reis no Norte e no Sul (eram conhecidos por adoradores de Hórus).

Os reis deste período tiveram por capital This ou Thinis. Constituíram apenas 2 dinastias, conhecidas por Tinitas. A documentação da época é escassa, pelo que temos que recorrer aos testemunhos da Arqueologia, que também não abundam. Os reis das 2 dinastias Tinitas tiveram que combater os inimigos núbios a Sul, os líbios a Oeste e a Leste os beduínos do Sinai. Em qualquer dos casos, tratou-se de conter as infiltrações destes povos vizinhos.

Outra constante da política seria o equilíbrio no relacionamento com os Nomarcas (príncipes dos Nomos). A arquitectura revelava já elevado nível técnico. Na Astronomia estabelecia-se o calendário solar de 12 meses de 30 dias. Nesta época, descobre-se a escrita, elaboram-se os mitos das origens do cosmos e da Humanidade (Osiris, Set e Isis). Generaliza-se o culto dos

mortos e a mumificação. Este período situa-se na fronteira entre a pré-História e a História.

1.2.2 O Império Antigo ou Menfita (2635-2154 a.C.)

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